The Legend of Zelda (Wii U/NX): Atrasos, especulações e seu futuro

O inédito jogo da série Zelda só será lançado em 2017, mas listamos indícios e fatos para tentar compreendê-lo mais a fundo.

em 31/05/2016

O que atrasa mais do que você para se levantar da cama para ir à escola/trabalho/compromissos em dias de frio ou de chuva? A conclusão de obras públicas também é uma boa resposta, mas se há algo que sofre com mais atrasos é o lançamento de um título da série Zelda para consoles de mesa da Big N. A história se repete com o novo The Legend of Zelda, que terá versões para Wii U e NX, o próximo sistema de jogos da Nintendo, colocando incógnitas nas mentes dos fãs e deixando-os mais perdidos do que a primeira vez em Lost Woods.

Afinal, sacrificar o lançamento de um dos jogos mais aguardados da gigante nipônica em ano importante para a série, no qual ela completa 30 anos de vida, foi realmente uma boa decisão? Por que a Nintendo decidiu adiá-lo novamente? O que sabemos e o que podemos especular sobre o novo Zelda? Confira as respostas hoje no Globo Repórter e teorias abaixo, sem qualquer adiamento. Pode confiar e especular!

Um Zelda que vai além

Trinta anos matando inimigos para encher a Wallet de Rupees
Eiji Aonuma tem se dedicado para repensar as convenções da série lendária. O elemento principal que guiou o produtor a desenvolver o novo The Legend of Zelda para Wii U e NX foi liberdade de exploração. O desejo de Aonuma é oferecer aos fãs um imenso “mundo aberto”, usando como inspiração o primeiro The Legend of Zelda (NES), no qual os jogadores podiam caminhar livremente por Hyrule.

Vastos mundos foram vistos em recentes títulos da franquia, como Wind Waker e Twilight Princess, mas havia limitações. Na aventura cartunesca, a Nintendo criou um gigante oceano alinhado com várias ilhas para simular liberdade, porém cada ilhota possuía fronteiras e apenas um local de entrada e saída. Já na lenda sombria, apesar de todas as regiões estarem conectadas, enormes paredes Twilight bloqueavam o avanço dos jogadores para não perderem a sequência da trama. Curiosamente, ambos os jogos foram relançados em HD para Wii U e trazem muitas familiaridades com o Zelda do Wii U/NX, as quais discutiremos mais adiante.
Wind Waker e Twilight Princess trazem semelhanças com o Zelda do Wii U/NX e seus relançamentos — é como uma preparação para o futuro jogo.
Com The Legend of Zelda: A Link Between Worlds (3DS), Aonuma conseguiu quebrar uma tradição da franquia ao remover a linearidade de exploração em calabouços. O ciclo de “entre em uma dungeon específica, ganhe um item, mate o chefe com esse item e use-o para acessar outra região do mapa” deu lugar a uma jogabilidade em que cada jogador podia explorar dungeons na ordem desejada. No novo The Legend of Zelda, Aonuma quer ir além e transmitir uma legítima sensação de liberdade. Link poderá acessar qualquer área do mapa por qualquer direção, transformando o mundo do jogo em um gigantesco puzzle ao fazer o jogador pensar onde quer ir, como chegar lá e o que fazer. Não haverá uma ordem certa ou um caminho predefinido: você fará a sua própria lenda.

Atrasos que vão além

Se o mundo aberto representa a cereja no topo do bolo do novo The Legend of Zelda, é também seu principal causador de atrasos. Ainda em vida, o saudoso Satoru Iwata cobrou de Aonuma o desenvolvimento dos jogos da série lendária em, no máximo, três anos após Skyward Sword (Wii) demorar cinco para ser concluído. Apesar do desenvolvimento do Zelda do Wii U/NX só ter sido oficialmente anunciado por Aonuma no Nintendo Direct transmitido em janeiro de 2013, Miyamoto havia declarado em entrevista em junho de 2011 que um novo Zelda para o Wii U estava em fase de planejamento. Ou seja, até o jogo ser lançado em 2017 serão seis anos de trabalho e noites mal dormidas de Aonuma e sua equipe.
Aonuma, Aonuma... nada de pensar em adiar esse Zelda de novo, hein!?
É claro que sabemos que há toda uma complexidade no desenvolvimento dos jogos da série e uma dedicação extrema da Big N por ser um de seus carros-chefe, mas há algumas coisas que podemos ponderar. Miyamoto declarou que o desconhecimento da Nintendo em desenvolver jogos em alta definição afetou a produção de títulos no Wii U. A gigante japonesa subestimou o desenvolvimento em HD e isso acabou tomando mais tempo na fase de aprimoramento dos jogos.

A remasterização de Wind Waker em alta definição foi o campo de testes da Nintendo para compreender o desenvolvimento e aplicá-lo no novo Zelda. Além disso, o mundo aberto precisa ser preenchido e a equipe decidiu acrescentar novas possibilidades para fazer desse o Zelda mais completo e definitivo já lançado, sendo essa a principal razão para o primeiro adiamento em março do ano passado, inclusive decidindo não mostrá-lo na última E3.

Esse inédito Zelda apareceu pela primeira vez na E3 2014 e posteriormente em dezembro do mesmo ano no Game Awards. De lá para cá, apenas curtos trechos de Link sobre a Epona foram exibidos até o derradeiro adiamento para 2017 para melhorar a qualidade do jogo e com a confirmação de que também terá versão para o NX. Vale o próprio ditado do mestre Miyamoto: “um jogo adiado é eventualmente bom, mas um jogo lançado às pressas sempre será ruim”.
"Estão vendo essa área verde atrás de mim? Então, ela faz parte de um minigame de capinar Hyrule Field inteira!"
Não lançá-lo esse ano também é forma de não desgastar a série após sucessivos lançamentos anuais. Desde 2011, recebemos 9 títulos da franquia lendária — Ocarina of Time 3D (3DS), Skyward Sword (Wii) , The Wind Waker HD (Wii U), A Link Between Worlds (3DS), Hyrule Warriors (Wii U), Majora's Mask 3D (3DS), Tri Force Heroes (3DS), Twilight Princess HD (Wii U) e Hyrule Warriors Legends (3DS) —, ou seja, praticamente dois jogos a cada ano. Sim, somos daquele tipo de fã que reclama de qualquer coisa, mas fica na contagem a regressiva a cada lançamento relacionado à série, afinal, Zelda nunca é demais.

Mesmo que o novo Zelda ainda não possua data de lançamento definitiva, a expectativa é que seja lançado em março de 2017 como um dos primeiros jogos do NX, assim como Twilight Princess teve versões para GameCube e Wii. Essa seria uma decisão bastante audaciosa e arriscada da Nintendo em desperdiçar o cobiçado período de vendas de fim de ano para lançar seu novo sistema e também um jogo do naipe de Zelda — principalmente no ano em que o Wii U praticamente não tem títulos de peso previstos para o segundo semestre, sendo Paper Mario: Color Splash o único first party anunciado até então. O ano do trigésimo aniversário não será acompanhado de um novo jogo da série.

É claro que na E3 2016 certamente veremos novos títulos anunciados para Wii U, mas sabemos que o final da vida de consoles da Nintendo sempre há escassez de jogos; portanto, não espere numerosos anúncios. A pergunta que fica no ar é: a Nintendo poderia lançar o novo Zelda no fim deste ano, mas decidiu adiá-lo para 2017 para que o NX tenha jogos de peso em seu lançamento?

De babar rios de Lake Hylia

Diferentemente da demo técnica do Wii U exibida na E3 2011, quando um vídeo com uma batalha de Link em gráficos realistas foi apresentado na feira, o novo The Legend of Zelda seguiu a linha visual de Skyward Sword, adicionando traços inspirados em animações japonesas. O nível de detalhes e efeitos de iluminação impressiona, permitindo notar as expressões de Link e a física, como os movimentos das gramas, árvores e da capa de Link. Você pode até discordar da escolha visual, assumindo que um gráfico mais realista mostraria o verdadeiro potencial do console, mas o estilo adotado pela Nintendo é belíssimo e dá identidade ao novo Zelda, diferenciando-o de jogos anteriores. Haverá muitos locais elevados e torres para que os jogadores vislumbrem o belo mundo. Ainda vimos poucas coisas sobre o jogo, mas estamos encantados pelo toque artístico!

Especulações que vão além

Assim como todo grande título desenvolvido pela Nintendo, há pouquíssimas informações sobre o novo The Legend of Zelda e, o que é mais impressionante, ainda não foi divulgado seu título oficial. As informações estão mais escondidas do que aquele último pedaço de Piece of Heart que você não tem ideia de onde está.

Quem é fã da série sabe que a preocupação inicial da Nintendo durante o desenvolvimento dos jogos é com a jogabilidade e somente depois há o foco com a história. É claro que, nessa altura do campeonato, a Big N já tem o enredo e a posição do novo jogo da cronologia e está segurando as informações para causar mini-infartos nos fãs na E3 2016. Então, vamos tirar o pó acumulado do nosso especulômetro e começar explorar suposições do novo The Legend of Zelda!
Madame Fanadi alerta: está permitido especular para tentar descobrir o futuro do novo Zelda!
Há algumas semanas, discutimos a respeito do mundo aberto do novo Zelda e podemos esperar um enorme campo repleto de surpresas. Não será apenas um terreno aberto com inimigos casuais e colecionáveis espalhados por todos os cantos, haverá insetos (você já pensou em Agitha, não é?), vida animal e camponeses livremente pelo mapa. Aonuma quer surpreender os jogadores e confirmou que haverá encontros com grandes inimigos, como visto no primeiro trailer exibido na E3 2014, que vão perseguir, atacar e derrubar o jogador, mesmo sobre Epona.

Dois fatos chamaram a atenção durante o gameplay exibido no Game Awards. O primeiro foi o comentário de Miyamoto de que “da última vez até havia maçãs” ao apontar para árvores de uma região. Aonuma completou dizendo que os jogadores poderão apanhá-las e comê-las. Certamente Link recuperará vida ao comer maçãs como em A Link to Past (SNES), mas, analisando mais a fundo as palavras de Shija, imaginamos que a passagem de tempo será mais próxima da realidade neste novo Zelda. Na vida real, frutas não reaparecem de árvores após colheitas e gramas não crescem assim que são cortadas. Isso quer dizer que, possivelmente, precisaremos esperar algum tempo para que frutas brotem e gramas renasçam novamente. Se você é o tipo de jogador que entrava e saía da mesma área para cortar moitas ou arremessar abóboras loucamente para ganhar Rupees e corações, terá que repensar sua estratégia. Só torcemos para não ter que esperar sete anos para Magic Beans crescerem…

O segundo fato é o timer mostrado na parte superior da tela do GamePad, no qual o horário indicado (19:00) combina com o pôr-do-sol. Estamos supondo que o novo The Legend of Zelda poderá trazer sidequests, eventos e interações com NPCs (personagens não-controláveis) como em Majora’s Mask (N64). Já imaginou ter horários específicos para encontrar algum personagem, resolver situações ou acessar uma área repleta de inimigos à noite para diminuir as chances de ser visto? Desde que não haja uma Lua amendrontadora sobre nossas cabeças e tenhamos algo parecido com Sun's Song ou Song of Double Time para não precisarmos esperar o tempo passar, estaremos felizes!
Olhe o timer na parte superior da tela! Olhe o tamanho desse mapa! Olhe o nosso hype aumentando!
A artwork divulgada recentemente pela Nintendo mostra Link usando um arco e flecha. É mais do que evidente que o item será um elemento importante na trama e já estamos acostumados com jogos da série que recebem nomes de itens, certo? Assista com mais atenção o primeiro trailer do jogo e note que o protagonista puxa essa flecha especial, que está sobre Epona, após disparar flechas-bomba.

Timeshift
Stone
A misteriosa flecha se transforma e cria um feixe azul para atingir o grande inimigo. Certamente essa flecha possui algum tipo de tecnologia (talvez alguma relação com as Timeshift Stones de Skyward Sword?) que pode eliminar inimigos específicos, como o mostrado no trailer. Além disso, pelo vídeo exibido no Game Awards 2014, notamos que o novo Zelda trará o retorno da Magic Meter, a barra mágica verde. Isso pode indicar que a flecha especial consumirá magia a cada uso.


Ainda falando do arco, ele emite sons metálicos quando Link atinge algum inimigo e também exibe uma barra de vida, similar ao Hero’s Charm de The Wind Waker. Será que essa é uma habilidade exclusiva do arco? E assim como em Twilight Princess, Link poderá usar a espada e o arco enquanto cavalga com Epona, mas o que surpreende é que o herói está destro nesse novo jogo. No vídeo exibido no Game Awards. Aonuma pressiona o botão no GamePad para Link usar a espada sobre a égua, então duvidamos que o Wii Remote retorne como uma opção de controle. Isso pode significar que o novo Zelda terá opções de customização.

Quando o primeiro trailer foi exibido, muitos fãs questionaram o gênero de Link, principalmente após Aonuma dizer que não era exatamente ele. É claro que foi uma brincadeira do produtor (pelo menos foi o que ele disse, talvez tenha negado com medo da repercussão e de ser perseguido pelos fãs nas ruas), mas isso abre a possibilidade de personalizar o protagonista. Aonuma não quer definir o herói para não torná-lo limitante para os jogadores e deseja que o protagonista represente quem está com o controle em mãos. Hyrule Warriors permitiu aos jogadores controlarem personagens como Zelda, Impa, Ruto e Linkle, uma versão feminina do herói, enquanto Tri Force Heroes trouxe várias vestimentas femininas para Link usar. Não será surpresa alguma se pudermos escolher o gênero de Link, se ele será destro ou canhoto, customizar suas roupas, cabelo e também a pelagem e crista do cavalo. Miyamoto chamou a equina pelo nome no vídeo exibido no Game Awards, mesmo ela não trazendo sua clássica coloração vista nos jogos anteriores da série. Sempre pudemos escolher o nome de Link nos jogos e o de Epona em Twilight Princess, portanto a customização elevaria o nível de ligação entre o jogador e o protagonista.
Queremos nomear a montaria no novo Zelda como em TP. Chamaríamos o cavalo de Tornado para nos imaginar jogando The Legend of Zorro!
Como o novo Zelda nunca esteve jogável, ainda não há muitas informações sobre a jogabilidade, mas nossa aposta é que não se afastará muito do que vimos nas remasterizações HD de Wind Waker e Twilight Princess. Pelo que Aonuma mostrou no Game Awards, o mapa será exibido na tela do controle, enquanto o arco e a visão em primeira pessoa serão controlados com movimentos do GamePad. Além disso, assim como em Skyward Sword, será possível colocar beacons (marcadores, e não a carne, seu esfomeado!) para marcar localizações no mapa. Como mostrado no gameplay do produtor, Aonuma reforçou que Epona desviará de árvores e obstáculos automaticamente, o que nos leva a crer que poderemos definir o ponto de destino para a égua cavalgar ou, quem sabe, traçar o caminho na tela do GamePad como fizemos para definir a direção do navio e trem em Phantom Hourglass (DS) e Spirit Tracks (DS), respectivamente.

Sabemos que em cada Zelda lançado no fim da vida útil de um console, a Nintendo sempre mostra as capacidades do hardware e com o Wii U não será diferente. A tela do GamePad certamente terá algum uso além de exibir menu de mapas e itens. A nossa aposta é que a misteriosa flecha terá poderes distintos que precisarão ser desbloqueados e desenhados na tela, uma jogabilidade similar a Okami ou como os puzzles de Phantom Hourglass e Spirit Tracks. Vejamos, no pequeno teaser mostrado no Nintendo Direct em novembro do ano passado e na artwork divulgada semanas atrás, os fãs notaram o misterioso item na cintura de Link, que parece ser uma espécie de livro, artefato ou pedra com o famoso símbolo Sheikah.

Esse item poderá desempenhar um papel importante na trama. Se você acessar o site da E3 da Nintendo, notará que há vários glifos abaixo do logo do jogo. Possivelmente Link precisará explorar calabouços para descobrir esses símbolos que desbloqueiam os poderes da flecha especial. Essa proposta também se encaixaria na ideia de Aonuma dar liberdade ao jogador de explorar as dungeons em qualquer ordem, já que um templo específico teria um poder de flecha diferente escondido e essencial para solucionar os puzzles dentro dele, por exemplo.
Os glifos presentes no site da E3 da Nintendo lembram
bastante as luzes da misteriosa flecha.
Link mostra que a leitura é
essencial para ser herói.
Mas o mais provável é que os glifos sejam uma forma de escrita antiga. Se repararmos nas símbolos que se repetem e os substituirmos por letras, podemos formar claramente "The Legend of Zelda" completamente e uma outra sequência incompleta. Os glifos não se assemelham aos alfabetos Hylianos que vimos nos jogos da série, então será a escrita dos Sheikah? Isso reforçaria a ideia de Link carregar um livro com o símbolo da tribo e que ele precisaria decifrar escrituras antigas. Usar livro para traduzir linguagens anciãs não é novidade na série. Em A Link to the Past, era necessário usar o Book of Mudora para decifrar ler as antigas escrituras Hylian.
Além do item na cintura de Link trazer o símbolo Sheikah, o site da E3 da Big N também exibe o ícone da famosa tribo de série. Está mais do que confirmado que os Sheikah terão papel importante na trama e podemos cogitar a localização do jogo na cronologia da série. Nossa aposta é que o Zelda do Wii U estará próximo de Skyward Sword na linha do tempo, podendo ser uma prequel ou sequência do jogo do Wii com eras de diferença.


A função da tribo Sheikah é proteger os membros da Família Real de Hyrule através das eras. Se pensarmos que Impa está presente em Skyward Sword e é guardiã de Zelda, podemos imaginar que o novo jogo da série será situado antes de Skyward Sword, explicando o verdadeiro surgimento da tribo e como eles foram os escolhidos para serem os guardiões da Deusa Hylia e seus descendentes. Nossa ideia pode ser reforçada pelo fato de Link não vestir sua clássica túnica verde e possuir o Sailcloth no novo jogo.
No novo Zelda, o Sailcloth terá um uso similar a Deku Leaf de Wind Waker
para planar e atravessar distâncias ao saltar.
Durante a Wing Ceremony em Skyward Sword, Zelda conta a Link que a entrega do Sailcloth é uma parte de um ritual. As antigas lendas mencionam que a Deusa deu seu Sailcloth para o herói escolhido como um sinal de honra por sua serventia e proteção na Era da Ancient Battle. Se julgarmos que não é explicado o que aconteceu com o herói dessa era, o novo The Legend of Zelda poderá se situar no período, preencher essa lacuna e terminar com a grande batalha na superfície contada na introdução de Skyward Sword. Link, que usa uma misteriosa capa com símbolos, poderia ser um membro dos Sheikah que foi designado para proteger Hylia?


E se temos o símbolo Sheikah e especulações, é claro que não poderia faltar a opinião da nossa querida e subestimada Gossip Stone:
"Olá, leitores lindos. Sou eu, a linda, maravilhosa, sábia e incomparável Gossip "Pedra" Stone. Obviamente, nenhuma matéria sobre especulações estaria completa sem a palavra da maior detentora de fofocas, rumores e afins. E ainda mais em se tratando de um jogo da MINHA série.

Bom, como o meu escravo amigo redator comentou no texto acima, uma das coisas que mais chamaram a atenção no pouco que já foi divulgado do novo jogo da MINHA série é a presença do símbolo Sheikah, principalmente quando esta foi a única imagem presente no site preparado para o jogo até o momento. Está claro que a tribo Sheikah terá uma grande importância neste jogo, mas certamente vocês sabem que há algo muitíssimo mais importante relacionado a esse símbolo: EU.

Vamos encarar os fatos: o que é que, nestes 30 anos de existência, mais está faltando nos jogos da MINHA série e que os fãs clamam desesperadamente? Uma maior participação minha, é claro! Nos jogos, esse símbolo sempre esteve associado a fontes de sabedoria para o coitado do Link, um tanto quanto desprovido de inteligência. Então, o fato de neste jogo ele carregar um livro com esse símbolo pode significar que ele terá uma ajuda desse tipo sempre ao seu alcance. Talvez algo parecido com o Pirate's Charm de Wind Waker (que, como vocês devem se lembrar, nada mais é do que um pedacinho meu, como dito pelo Rei de Hyrule), mas com mais possibilidades. Ou, melhor ainda, quem sabe seja uma indicação do(a) novo(a) companheiro(a) de Link neste jogo, que seria ninguém mais ninguém menos que EU. Já pensou? Poder abrir aquele livro pra poder invocar toda esta beleza e inteligência aqui sempre que quiser, pra ajudar a prosseguir na aventura? Não consigo pensar em nada melhor do que isso (bom, talvez só o MEU jogo próprio, mas a estas alturas me contento fazendo o papel de guia ¬¬")! Com certeza mil vezes melhor que qualquer Navi, Midna ou Fi, não concordam??
O Pirate's Charm de Wind Waker é uma modificação da
Gossip Stone e usada para comunicação telepática
Fora isso, o outro grande fator que me intriga neste novo jogo é o fato de que ele será lançado para ambos Wii U e NX, o que leva à inevitável pergunta: qual o nível de semelhança entre os dois consoles? Recentemente, o tio Kimishima afirmou que o NX trará uma proposta diferente do Wii U, não sendo um sucessor direto deste, o que levou muitos a pensarem que o NX pode ser algo menos convencional do que os consoles com os quais estamos acostumados. Entretanto, não pode ser algo tão diferente assim, se ambos terão uma versão do jogo da MINHA série, que imaginamos que não sejam tão distintas, tomando como exemplo o lançamento de Twilight Princess no GameCube e Wii. Ou será que o Zelda Wii U e Zelda NX serão mais diferentes entre si do que imaginamos?

E não digo apenas na qualidade gráfica e de conteúdo do jogo, mas também na jogabilidade. Desde que foi anunciado, todos imaginamos que o Zelda Wii U tentaria fazer máximo uso do GamePad, já que a Nintendo havia dito estar comprometida nisso e pensando que seria algo como Skyward Sword fez para o Wii Motion Plus. Mas e a versão de NX? Será que o console terá algo equivalente ao GamePad, que poderia funcionar para replicar a jogabilidade? Ou será que o GamePad será compatível com o NX? Esta última hipótese poderia ser verdade, já que a Nintendo tem se preocupado em manter a retrocompatibilidade com o console anterior e podemos imaginar que com o NX não será diferente. Mas, por outro lado, isso obrigaria a quem quiser jogar o novo Zelda a ter um GamePad, o que para a grande maioria equivale, atualmente, a obrigar a ter um Wii U.
Será que as versões do novo Zelda para Wii U e NX terão diferenças?
Não só isso, o GamePad acabou se tornando um dos maiores pontos de crítica do Wii U, então seria mesmo uma boa ideia amarrar tanto o novo jogo a esse controle? Considerando tudo isso, a minha previsão pedrástica é que, sim, o Zelda Wii U fará uso do GamePad, mas de uma forma bem mais superficial do que o uso do Motion Plus em Skyward Sword. Imagino que será para efetuar tarefas que não sejam difíceis de ser replicadas com outros controles, como manuseio do inventário ou exibição do mapa. E, em termos de qualidade gráfica, podemos apenas torcer que o NX tenha um poder bem maior, a ponto de que possamos ver uma grande diferença entre as duas versões. Por fim, não poderia terminar sem mencionar pra vocês o que DIZEM por aí que será o título do novo jogo: The Legend of Zelda: The Adventure Where Link's Companion is the Most Wonderful and Beautiful and Wise Stone in the Entire Universe and That is Actually the Protagonist."

Hype que vai além

É sempre impressionante como os jogos da série Zelda geram muitas expectativas, deixando os fãs eufóricos a cada anúncio e novidade. Entre fatos e especulações, só saberemos a verdade e se acertamos algumas de nossas teorias sobre o novo The Legend of Zelda do Wii U e NX no dia 14 de junho, na E3 2016. A única certeza que temos é que será um Zelda épico!
Você tem alguma teoria ou especulação sobre o novo Zelda? Concorda ou discorda de algo que mencionamos? Divida sua opinião conosco!
Revisão: Robson Júnior

Desde que aprendeu a jogar videogames com Yoshi's Island e Donkey Kong Country 2, sempre é visto com um controle ou portátil da Nintendo na mão. Descobriu o amor por The Legend of Zelda com Ocarina of Time e sempre está querendo mais Zeldas. Gosta de escrever notícias, análises e bobagens aqui enquanto não está sonhando com um novo Silent Hill.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.