Tendo sido lançado no final de 2014 no Japão, o título foi bem recebido apesar de algumas poucas duras críticas, até pelo fato de ter sido a primeira vez em que a franquia se aventurou pelos "hunting games".
O mundo
Como dito pelos desenvolvedores, Amostela é uma ilha com variadas áreas exploráveis: cenários gélidos, ensolarados, litorâneos e florestais. Os jogadores poderão escolher missões (sendo 200 disponíveis ao longo da jornada) na cidade central e partir para o cenário a fim de caçar seus alvos e completar objetivos. Como outros jogos do gênero, monstros derrotados deixarão itens que podem ser utilizados para criar armas e armaduras.Algo bem legal e que também está incluso é a opção de domesticar inimigos, como Cactuars e Evil Eyes. Dessa forma, esses monstros poderão também evoluir e te ajudar durante missões, dando uma força extra a jogadores solo e que estão conhecendo a franquia pela primeira vez.
Sistema de Jobs
Assim como iterações mais antigas da franquia, Explorers terá um sistema de Jobs (classes) e será possível escolher entre 21 delas, sendo esperado dos jogadores uma utilização eficiente para derrotar os monstros mais poderosos. Cada “Job” poderá ter oito habilidades diferentes dentre as selecionáveis e, como de praxe, se você tiver nível suficiente em outro Job, será possível portar certas habilidades a outras classes por um custo maior — garantindo uma dinâmica ainda maior.Compõem a lista de Jobs utilizáveis: Knight, Monk, White Mage, Black Mage, Dragoon, Paladin, Thief, Ninja, Red Mage, Time Mage, Bard, Hunter, Dark Knight, Beastmaster, Geomancer, Machinist, Alchemist, Sage, Blue Mage, Samurai e o sempre presente Freelancer. Vale lembrar que Samurai e Blue Mage foram conteúdos baixáveis (DLC) no Japão, mas que os jogadores americanos desfrutarão deles já no lançamento.
Eidolons e Trance
Os tão conhecidos summons também integram a lista de possibilidades do jogo. Será possível invocar vários dos já conhecidos pelos fãs, como Bahamut, Shiva, Odin e Ifrit, além de alguns novos. Para conseguir invocá-los, o jogador deve primeiro derrotá-los em missões e assim ganhar a oportunidade de utilizá-los em batalha.O título também dá a chance de jogadores se transformarem em outros heróis da franquia via Trance, como Cloud (FFVII), Cecil (FFIV), Tifa (FFVII) e Lightning (FFXIII), aumentando ainda mais a gama de opções e dando uma dose extra da boa e velha nostalgia. Para ter acesso às transformações, é necessário apenas que o jogador progrida na história principal e complete a missão necessária para desbloqueá-las.
Lançamento Japonês
Quando lançou no japão, Final Fantasy Explorers teve uma boa recepção com algumas críticas severas. A maior das reclamações girava em torno de o jogo consumir AP tanto para habilidades, quanto para correr, então como chefes mais difíceis ficavam bem escondidos e em lugares mais longínquos do mapa, no início das batalhas você quase sempre estava sem AP e isso quebrava um pouco o ritmo do jogo. Além dessa reclamação, a falta de um botão para esquiva, tão comum nos jogos do gênero, não está presente no título, o que causa também um pouco de incerteza.Apesar disso, jogadores do lançamento japonês também disseram ter uma ótima relação com os sistemas de Jobs e habilidades, e que esse é um dos pontos mais positivos do jogo. Fora que poder jogar com até quatro amigos é excelente e melhora um pouco mais o aproveitamento, adicionando ali uma diversão extra.
Algo diferente
O jogo promete bastante, principalmente por ser a primeira vez que a Square Enix tenta levar a franquia a algo tão semelhante à série Monster Hunter, que por si só é excelente, e juntar isso ao seu próprio estilo e característica tão marcante faz com que fãs assim como eu, esperem algo bem nostálgico e divertido para se jogar com os seus amigos.Final Fantasy Explorers — 3DS
Desenvolvimento: Square Enix
Gênero: RPG
Lançamento: 26 de Janeiro de 2016
Expectativa: 4/5
Revisão: Robson Júnior
Capa: Gabrielle Mustafa