Yoshi's Woolly World (Wii U) utiliza conceitos criativos e mostra fantasia acima de tudo

Yoshi's Woolly World é fofura até não acabar mais, com diversos itens criativos e a utilização dos amiibo para transformar e dar a magia na aventura.

em 18/06/2015
Os dinossaurinhos da Nintendo estão ainda mais salientes após os diversos anúncios que a casa do reino do cogumelo tem feito ultimamente. Já são dezenas de horas contendo mapas e possibilidades do game, que a vontade de jogá-lo cresce mais a cada dia. Não suficiente, a Nintendo mostra-nos um game de qualidade, com muito a se fazer e diversas características de amar, pra fã nenhum botar defeito antes da hora. E ela está chegando...

Criatividade acima de tudo

Se tem uma coisa que prende a atenção e chama jogadores de todo lugar é o fator criatividade. Games com aquela pegada levemente cerebral têm o poder de chamar mais e mais jogadores, além de cativar pelo fato de gerar sensações de ansiedade e realização ao longo da gameplay. Yoshi's Woolly World chega com potencial para ser comparado à antiga versão de SNES, Super Mario World 2: Yoshi's Island, cuja criatividade e qualidade ultrapassam barreiras.

O que o jogo nos mostrou desta vez foram as possibilidades de arremesso e de absorção, que nos colocavam a par de mais situações complexas, capazes de torrar nossos cérebros e coordenação motora. Blocos que aparecem e somem de acordo com as sombras, plataformas que precisam ser costuradas e passagens secretas que carecem de um desfilamento são as coisas mais normais de se fazer em um jogo do Yoshi.

Um é bom, dois é mais fofo

Uma das coisas mais legais era a possibilidade de testar o game usando dois amiibos. Um personagem padrão, como o Fox ou Toad, fazia com que o Yoshi controlado adquirisse o visual característico da raposa ou cogumelo colocado no GamePad, tomando os contornos do personagem copiado. Se Kirby's Epic Yarn (Wii) já tinha ajudado Yoshi com a mecânica artística do jogo bem planejada através dos fios de lã, por que não ajudar mais emprestando para ele o poder de absorção?

A segunda e mais notável utilização dos amiibo pelos que passavam pelas estações de jogos e vitrines montadas era a utilização dos amiibo de lã. Com um leve (e macio) toque na área de reconhecimento do GamePad, dois Yoshis seguiram a tela do jogo até o final, garantindo assim, fofura em dobro.
O jogo tem data marcada para o dia 16 de outubro na América do Norte, mas será lançado em breve na Europa, no dia 26 de junho. Até lá, esperamos receber um game tão bom, criativo e com elementos de exploração quanto todos querem ver.
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Jaime Ninice é cravista, formado pela UFRJ, e mestre em música na mesma instituição. Sua paixão por games, eventos e revistas o levou a escrever e revisar artigos desde 2010 no @Blast. Hoje é redator das publicações impressas sobre retrogames WarpZone.me
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