Sabe Ness, aquele moleque com um bastão de beisebol, que luta com um ioiô e é capaz de usar poderes sobrenaturais? Pois bem, ele não é apenas um lutador de Super Smash Bros., mas o ícone de uma das franquias mais incríveis, geniais e… estranhas que a Nintendo já fez. Na verdade, a série é tão excêntrica que até mesmo a Nintendo não é muito bem resolvida se promove a marca ou não. O fato é que, hoje, Mother (ou EarthBound, como é conhecida no Ocidente) é uma franquia morta. Mas, afinal, por que ainda há esses fãs insistentes por uma tradução de Mother 3 (GBA) ou uma digna sequência? Bom, venha conhecer a obra-prima de Shigesato Itoi.
Quando fantasia medieval era muito manjado
Embora Ness seja a cara pública da série Mother, o primeiro game da franquia trazia o jovem Ninten como protagonista. Estamos falando de Mother, lançado para o Famicom. Na época dos 8-bits, RPGs que traziam longas e épicas jornadas por mundos de cavaleiros, magos e dragões estavam tendo um sucesso explosivo. Afinal, Dragon Quest havia sido lançado no Japão em 1986 e Final Fantasy no ano seguinte.
Dois anos depois, em 1989, chegaria ao mercado japonês um RPG totalmente diferente do que havíamos visto até então. Ok, talvez não "totalmente", afinal, as batalhas ainda eram em turnos, era um grupo de personagens percorrendo grandes mapas e muitos NPCs com quem conversar. Mas havia algo de estranho naquele título, algo de… contemporâneo? Naquela época, Shigesato Itoi, uma espécie de celebridade "faz-de-tudo" japonesa, levou à Nintendo uma ideia de um RPG que se passasse no mundo real, com problemas cotidianos e objetivos mundanos. O próprio Shigeru Miyamoto rejeitou a ideia num primeiro momento, mas, poucos dias depois, a empresa consultou Itoi aprovando sua ideia.
O "tudo menos desenvolvedor de jogos" Itoi fundou então o estúdio Ape. Embora totalmente desconhecido até então, Mother fez bastante sucesso no Japão, com 400 mil cópias vendidas e uma recepção incrível da crítica. Num mundo contemporâneo, os jogadores controlavam Ninten e seus amigos numa longa busca pelas oito melodias escondidas, capazes de impedir uma invasão alienígena.
Ao trocar espadas por tacos de beisebol, magias por poderes psíquicos e guerreiros medievais por crianças, Mother conquistou um público fiel — ainda mais pelo roteiro e humor geniais escritos por Itoi. As vendas não chegaram aos pés de Super Mario Bros. ou The Legend of Zelda, mas garantiram um espaço no hall da fama da Nintendo... ao menos no Japão.
Embora a Nintendo já tivesse Mother 100% traduzido em 1990 por uma equipe da Nintendo of America encabeçada por Phil Sandhop, ela nunca foi produzida ou comercializada. O motivo, obviamente, era que a concorrência com a Sega exigia concentrar todos os esforços de desenvolvimento e marketing no SNES e em seus jogos 16-bits. Mother, um jogo desconhecido, de um gênero ainda não enraizado no mercado americano, de um console em vias de ser descontinuado e que teria ainda os custos de produção de um guia impresso e pôsteres de brinde, não era exatamente uma opção viável naquele contexto.
Dois anos depois, em 1989, chegaria ao mercado japonês um RPG totalmente diferente do que havíamos visto até então. Ok, talvez não "totalmente", afinal, as batalhas ainda eram em turnos, era um grupo de personagens percorrendo grandes mapas e muitos NPCs com quem conversar. Mas havia algo de estranho naquele título, algo de… contemporâneo? Naquela época, Shigesato Itoi, uma espécie de celebridade "faz-de-tudo" japonesa, levou à Nintendo uma ideia de um RPG que se passasse no mundo real, com problemas cotidianos e objetivos mundanos. O próprio Shigeru Miyamoto rejeitou a ideia num primeiro momento, mas, poucos dias depois, a empresa consultou Itoi aprovando sua ideia.
Nada de "normal" poderia vir de um cara como esse, né? |
Ao trocar espadas por tacos de beisebol, magias por poderes psíquicos e guerreiros medievais por crianças, Mother conquistou um público fiel — ainda mais pelo roteiro e humor geniais escritos por Itoi. As vendas não chegaram aos pés de Super Mario Bros. ou The Legend of Zelda, mas garantiram um espaço no hall da fama da Nintendo... ao menos no Japão.
Guerreiros barbudos? Acho que não |
Sucesso lá, mas aqui…
Não demorou muito para um lançamento em território ocidental ser planejado. Em 1991, a revista Nintendo Power trouxe uma pequena prévia do jogo, já nomeado "Earth Bound'. No entanto, aquele era o ano em que o Super Nintendo estava sendo lançado no Ocidente, após um ano no Japão. E precisamos nos lembrar de que a conjuntura do SNES era bem diferente da do NES: O Mega Drive já estava no mercado e Sonic fazia a versão 8-bits de Mario comer poeira.Em vez de goblins, enfrentamos Hippies |
A Nintendo chegou a anunciar Mother para o Ocidente já como "Earth Bound" |
Dando sequência
Após o sucesso de Mother, uma continuação foi logo encaminhada. Como dar sequência a um jogo cujo roteiro tinha sido tão fantástico, o humor havia sido aplicado genialmente e a ambientação era tão inovadora? Mother 2 exigiu muito do pequeno e iniciante estúdio Ape. Foi aí que a HAL Laboratory (responsável pela série Kirby) e figuraças da Nintendo, como o então desenvolvedor Satoru Iwata e o compositor Keiichi Suzuki, deram uma força a Mother 2. Após cinco anos de desenvolvimento, a digna continuação do primeiro Mother chegou às prateleiras japonesas.
Mother 2 vendeu mais do que o dobro de seu primeiro game graças a visuais fantásticos para o SNES, uma trilha sonora incrível que exigiu um cartucho com muito mais memória do que o normal, um roteiro outra vez incrível e referências brilhantes à cultura pop. Ok, algumas, como uma alusão à Klu Klux Klan, podem não ser tão legais assim, mas as referências aos Beatles são incríveis. Dessa vez, a aventura era vivida por Ness e seus amigos Jeff, Paula e Poo. Era o ano de 1994, então o SNES ainda viva o ápice de sua glória, um momento propício para experimentar trazer a série Mother ao Ocidente.
Cruzando o Pacífico
Mesmo sem ter recebido o primeiro Mother, o lado oeste do globo enfim pôde jogar Mother 2. E a Nintendo não mediu esforços para tornar EarthBound (SNES) (como o jogo ficou conhecido por aqui) uma mania americana. Comerciais de televisão, matérias de revista e a inclusão de um belíssimo guia impresso em cada cópia do jogo estão entre as medidas publicitárias da empresa. Aproveitando o sarcasmo e bizarrice do jogo, a campanha girou em torno de slogans como "Esse jogo fede" e "É como viver em suas meias suadas". E o resultado só poderia ser um legião de fãs, um sucesso de crítica e vendas explosivas, certo?
Não. EarthBound vendeu pouquíssimo no Ocidente e, embora tenha cativado jogadores pelo resto da vida, não foi o bastante para torná-lo rentável. Precisamos lembrar que o mercado americano não era ainda receptivo quanto a RPGs e as poucas empresas que conseguiram conquistar um bom público estavam lançando seus jogos mais memoráveis para SNES, como Final Fantasy VI e Chrono Trigger. Comparado a essas lendas dos 16-bits, quem se interessaria por um game desconhecido que, ainda por cima, custava setenta dólares? Isso mesmo, EarthBound, por conta de seu grande manual, era muito mais caro do que a maioria dos jogos.
Salvo esses casos de censura entre a versão japonesa e ocidental, EarthBound foi muito bem localizado |
Explorando novas dimensões
Após EarthBound, Itoi e sua equipe retomaram os trabalhos para trazer Mother 3 aos jogadores. O game foi inicialmente desenvolvido para o Nintendo 64 Disk Drive, um periférico para o Nintendo 64 que aumentava suas capacidades e permitia a leitura de discos magnéticos. Embora tenha sido um fiasco de vendas e nunca tenha chegado no Ocidente, o N64DD foi o berço de muitos sucessos do console, como The Legend of Zelda: Ocarina of Time. Infelizmente, seu fracasso também afundou grandes jogos, como Super Mario 64 2 e o próprio Mother 3, que foi cancelado em 2000. Na verdade, o que pudemos ver de Mother 3 no console 64-bits não nos deixou tão animados assim. Confira:
Desde seu anúncio, em 1994, Mother 3 passou seis anos até ser cancelado. Para os fãs, foi um baque imenso. Até mesmo para os poucos fãs ocidentais, maravilhados com EarthBound e já esperando pelo lançamento ocidental de Mother 3, pois a Nintendo Power não demorou para divulgar o desenvolvimento do jogo como "EarthBound 64". Na verdade, a produção de Mother 3 começou no SNES foi transferida para o N64 e lá foi cancelada após anos de um desenvolvimento conturbado que chegou às vésperas do lançamento do GameCube.
Mais uma vez, a Big N alimentou falsas esperanças em seus fãs ocidentais |
EarthBound 64 até tinha ideias boas. Ele usaria o Rumble Pak durante as lutas e lhe permitiria desenhar o rosto dos personagens. Apesar das inovações previstas, a falta de talento do estúdio Ape com gráficos tridimensionais levou o jogo ao cancelamento. Mas, se em 3D estava difícil, por que não um bom e velho Mother em duas dimensões? E Foi exatamente o que aconteceu! Em 2003, a Nintendo anunciou o relançamento de Mother e EarthBound para GBA, intitulado Mother 1+2. Ao fim do anúncio, uma bomba foi lançada: Mother 3 estava em produção para o GBA.
Fechando a trilogia
E assim, da noite para o dia, Mother 3 voltou a ser assunto de grande discussão entre os fãs. Com a premissa de ser uma história original, ou seja, fora do contexto de Mother e EarthBound, Mother 3 trouxe como protagonista Lucas. Junto a outros personagens — que dessa vez não eram crianças, mas figuras de diversas origens, contextos e idades—, o grupo enfrentava a perigosa ameaça do exército Pigmask.
A história do jogo, embora não siga o caminho dos dois primeiros jogos, foi mais uma vez elogiada. É incrível presenciar como o lar de Lucas e seus amigos, Nowhere Islands, era uma comunidade pacífica e harmoniosa e vai se transformando numa cidade repleta de ganância e relações comerciais.
A história do jogo, embora não siga o caminho dos dois primeiros jogos, foi mais uma vez elogiada. É incrível presenciar como o lar de Lucas e seus amigos, Nowhere Islands, era uma comunidade pacífica e harmoniosa e vai se transformando numa cidade repleta de ganância e relações comerciais.
Mothe 3 também trouxe importantes melhorias em seu gameplay. O jogador agora pode correr, agilizando a locomoção pelos cenários, e as batalhas agora possuem uma sutil, porém genial, mecânica de ritmo para amplificar o poder dos ataques. A função de sacar e depositar dinheiro em caixas eletrônicos foi retirada, o que tornou mais prática a compra de itens, porém tirou um dos grandes charmes de EarthBound.
Tem como não se apaixonar por esses gráficos? |
Infelizmente, Mother 3 nunca chegou ao Ocidente, mesmo que EarthBound 64 tenha sido listado na Nintendo Power. Desde 2006, quando o game foi lançado, todas as declarações da Nintendo eram de que Mother 3 não estava nos planos de localização da empresa. Por outro lado, o Japão chegou até a receber um incrível pacote de colecionador do jogo, com um GBA Micro tematizado e uma réplica da Franklin Badge. Para piorar, Itoi e a própria Big N já confirmaram diversas vezes que não haverá um Mother 4, por mais que Mother 3 tenha provado que é possível criar belos roteiros independentes uns dos outros.
Nem tudo de EarthBound 64 foi desperdiçado. Muitos ambientes e detalhes da história foram reutilizados em Mother 3 |
Nintendo X Fãs
Se você está lembrado da Operation Rainfall, saiba que ela não foi a primeira mobilização de fãs ocidentais de RPGs japoneses da Nintendo. Encabeçados majoritariamente pelo site Starmen.net, muitas petições e demonstração de amor pela série foram feitas para mostrar à Big N que a série Mother tinha sim fãs desse lado do globo. A primeira delas aconteceu quando cartuchos protótipo do primeiro Mother traduzido pela Nintendo foram leiloados para colecionadores. Membros do grupo de tradução Demi Force obtiveram um desses cartuchos e lançaram a ROM do jogo na internet. Eles nomearam o jogo EarthBound Zero, originalmente chamado de Earth Bound, para evitar confusões com EarthBound, a versão ocidental de Mother 2.
Muitas pessoas questionaram (e ainda questionam) a legitimidade desses cartuchos. Como o Demi Force, na época, trabalhava em sua própria tradução do primeiro Mother, há quem diga que a versão disponibilizada como localização oficial da Nintendo seja, na verdade, a tradução dos fãs. No entanto, o tradutor da Nintendo Phil Sandhog, que trabalhou na localização do primeiro Mother, se pronunciou dizendo que o texto dessa versão americana de Mother foi de fato o que ele escreveu.
Phil também disse ter de fato colocado o botão de correr no jogo, que não estava presente na versão original. A cena de encerramento é maior na versão americana, o que levou muitos fãs a questionarem sua autencididade. No entanto, quando essas alterações também estiveram presentes em Mother 1+2, ficou claro que o cartucho era, de fato, verdadeiro. O site Starmen, então, fez uma petição para a Nintendo para que ela lançasse essa versão já traduzida para o GameBoy Color.
Muitas pessoas questionaram (e ainda questionam) a legitimidade desses cartuchos. Como o Demi Force, na época, trabalhava em sua própria tradução do primeiro Mother, há quem diga que a versão disponibilizada como localização oficial da Nintendo seja, na verdade, a tradução dos fãs. No entanto, o tradutor da Nintendo Phil Sandhog, que trabalhou na localização do primeiro Mother, se pronunciou dizendo que o texto dessa versão americana de Mother foi de fato o que ele escreveu.
Verdadeiro ou falso? |
Decepções e esperanças
Apesar das quase duas mil assinaturas, a Nintendo nunca se pronunciou a respeito e Mother nunca chegou ao Game Boy Color. Posteriormente, quando EarthBound 64 foi cancelado, o site fez uma nova petição. Dessa vez, com mais de dez mil assinaturas, porém ainda com zero de resposta da Big N. Outras mobilizações foram feitas, e uma delas contou com mais de trinta mil assinaturas compiladas num pacote repleto de fan arts dos jogadores, mas nenhuma delas foi vitoriosa. Em 2006, até rolou um rumor de que a Nintendo relançaria Mother, EarthBound e Mother 3 para o DS, inclusive nas Américas e Europa, mas isso nunca aconteceu. Um boato mais recente sugere uma versão para Wii U
A relação entre a Nintendo e os fãs ocidentais também se mostrou complicada quando a empresa não lançou nem mesmo EarthBound no Virtual Console do Wii e, no processo de localização de Super Smash Bros. Brawl (Wii), retirou EarthBound das Master Pieces do jogo. Segundo a Big N, isso se deu pela dificuldade em relação a direitos autorais no que tange as diversas referências musicais presentes em EarthBound. Recentemente, a empresa tem se mostrado mais aberta a experimentar minimamente uma relação mais amigável com seus fãs europeus e americanos. EarthBound foi finalmente lançado no Virtual Console do Wii U e, na E3 2014, a Big N brincou em sua apresentação com a vinda de Mother 3 para o Ocidente.
Mother 3, na verdade, foi alvo de muita ira dos fãs ao ter sido negligenciado pela Nintendo of America. Tudo bem que EarthBound não vendeu bem, mas isso tinha acontecido há mais de uma década. De lá para cá, RPGs já eram mais populares entre os jogadores ocidentais e propostas mais lúdicas do gênero tinham ganhado terreno com séries como Paper Mario e Mario & Luigi. A ausência de qualquer chance de ter Mother 3 localizado fez com que alguns fãs se reunissem numa tradução não oficial do jogo.
Tomando todas as precauções possíveis sobre o uso de ROMs, medidas anti-pirataria e deixando claro que o projeto seria cancelado tranquilamente caso a Nintendo anunciasse Mother 3 para o Ocidente, a tradução foi feita com maestria e, hoje, já foi convertida para inúmeros idiomas. Se isso não prova que há interesse pelo jogo, eu já não sei o que mais nós fãs podemos fazer para convencer a Big N.
As mobilizações do Starmen.net chegaram a receber uma menção na Nintendo Power...e só |
Tomando todas as precauções possíveis sobre o uso de ROMs, medidas anti-pirataria e deixando claro que o projeto seria cancelado tranquilamente caso a Nintendo anunciasse Mother 3 para o Ocidente, a tradução foi feita com maestria e, hoje, já foi convertida para inúmeros idiomas. Se isso não prova que há interesse pelo jogo, eu já não sei o que mais nós fãs podemos fazer para convencer a Big N.
Super Smash Bros.!
É difícil não falar na série Mother sem citar Super Smash Bros., especialmente aqui no Ocidente. A aparição de Ness na versão de N64 da série foi, para muitos, o primeiro contato com o personagem e sua franquia. Ness acabou virando o ícone da série (mesmo que, do ponto de vista do enredo, ele tenha a mesma importância que Ninten e Lucas). Tanto é que, em Super Smash Bros. Melee (GC), Masahiro Sakurai, diretor do jogo, admitiu ter quase substituído Ness por Lucas.
Para muitos, o primeiro contato com Ness e o único com Lucas |
Segundo ele, a razão foi a pressão para o lançamento do jogo, afinal, Melee saiu alguns anos antes de Mother 3. Mas se fosse só por isso, Lucas teria de fato entrado no lugar de Ness em Brawl (Wii), não? Como Ness se manteve mesmo com Lucas e, no mais novo jogo da série, apenas Ness sobrou da série Mother, podemos considerá-lo como muito mais importante do que Lucas nesse aspecto. Até por que, Ness é o personagem que melhor une a paixão oriental e ocidental pela franquia Mother. Além de Ness, Onett também se tornou um estágio obrigatório da serie Smash Bros., aparecendo nos últimos três jogos. Outras arenas, como Four Side, Porky City e Magicant também fizeram sucesso, assim como incríveis remixes das músicas do jogo:
Recentemente, a Nintendo anunciou Lucas como um lutador de Super Smash Bros. for Wii U & 3DS via DLC. Segundo Iwata, os pedidos dos fãs pelo retorno do protagonista de Mother 3 foi a razão para ele ter sido reintroduzido na série após sua estreia em Brawl. Considerando que apenas Mewtwo e um outro personagem ainda não revelado são os dois únicos outros DLCs planejados para esse novo Super Smash Bros., é fato que há muito amor pela série Mother, afinal, ícones como Wolf e Roy provavelmente estavam na lista de possibilidades.
O que o futuro reserva
Por ora, Mother continua a ser uma série esquecida da Nintendo. Ela continuará com sua participação em Super Smash Bros., recebendo amor de seus fãs e sendo considerado pela Big N como uma joia clássica, mas não há nenhum plano (ou indício de um) para um Mother 4 ou relançamento de algum jogo da série. Podemos considerar, no entanto, que a chegada de EarthBound ao Virtual Console do Wii U é um raio mínimo de esperança, porém ainda assim existente. Quem sabe…
Até lá, os fãs não descansam. Uma sequência não oficial de Mother 3 está sendo produzida. Intitulado Mother 4, o jogo tem sido feito 100% por fanáticos pelo universo e estilo de Itoi. Pelo que já pudemos conferir, o jogo está incrível! Resta saber se terá o mesmo nível de narrativa de seus "antecessores", mas já está claro que há muito empenho e paixão por parte dos criadores de Mother 4. Confira abaixo o último trailer do jogo:
E você, leitor, já conhecia série Mother/EarthBound? Ainda não? Então corre para baixar EarthBound no seu Wii U, pois você tem todos os motivos para tal! Se já era fã das aventuras de Ninten, Ness ou mesmo Lucas, expresse aqui o seu amor pela saga de Shigesato Itoi!
Revisor: Luigi Santana
Capa: Felipe Fabricio