Se os fãs do Mario pudessem escolher qualquer produção estrelada pelo encanador para ser apagada da história, com certeza entre as mais votadas estaria o filme lançado em 1993. Apesar de muitos desejarem esquecer para sempre do longa-metragem, de vez em quando ele volta a ser notícia e, dessa vez, o responsável por recolocá-lo nas manchetes foi Rocky Morton, um dos diretores da obra cinematográfica. Em entrevista ao site NintendoLife, Morton revelou os problemas que o atormentaram durante a tentativa de levar o Reino dos Cogumelos para as telonas.
O diretor conta que quando o filme começou a ser escrito, a ideia era de uma grande produção. "Criei cenários, criaturas e todo o resto, o que levou ao gasto de grandes quantias de dinheiro", disse Morton. Mas, quando os valores começaram a ultrapassar os limites, os responsáveis pela obra tentaram vende-la para algum estúdio na tentativa de financiar a produção do longa-metragem. Começando aí uma série de mudanças, e problemas.
"Os estúdios reagiram, reclamando que o roteiro era muito sombrio e adulto e, por isso, deveria ser reescrito para alcançar outro nível, com piadas e ficando mais infantil. Foi o que aconteceu", lamenta Morton. A história foi toda refeita entre duas e três semanas antes de começar a principal fase de produção, surpreendendo tanto os atores, quanto os produtores que se depararam com algo bem diferente do que era a ideia original para o filme.
"O novo roteiro era tão diferente que não se encaixava com muitos cenários e personagens. Também haviam falhas, nada funcionava porque foi muito apressado. Todos os atores estavam de acordo com a ideia original e não gostaram dessa nova proposta. Isto me colocou na difícil situação de defender o roteiro, mesmo eu também não gostando dele", detalha o produtor.Para finalizar a entrevista, Morton foi perguntado sobre qual a memória mais marcante de trabalhar no filme e sua resposta foi: "humilhação".
Fonte: NintendoLife