O problema da anualidade e falta de foco
Outra das franquias da Ubisoft que se tornou anual, JD chega à sua sexta iteração (desconsiderando os spin-offs) e começa a demonstrar sinais de desgaste e falta de comprometimento com os usuários nintendistas. Pode-se perceber que as coreografias, agora ainda mais malucas e elaboradas, foram concebidas tendo em mente uma câmera de captura de movimentos, e não um controle. Por mais divertido que seja dançar ao tema de Tetris, boa parte dos movimentos são tão sutis ou involuntários (alguém que está te movendo) que é fácil o Wii Remote não interpretar ou interpretar errado, algo que não necessariamente acontece com o Kinect, por exemplo, que era o aparato que a Ubisoft usava para demonstrar o jogo em seu estande.As danças com duas duplas realizando rotinas diferentes também é uma das novidades |
Uma das poucas novidades é o World Dance Floor mode, no qual o jogador compete online com setlists e músicas contra outros jogadores, tentando conseguir o maior ranking em leaderboards globais.
O modo ainda permite se gravar dançando para que outros acompanhem sua coreografia ao invés da realizada pelo dançarino “oficial” do jogo. Isso é outra evidência de que o jogo fora idealizado para o sistema de captura de movimentos da Microsoft, ja quê, para fazê-lo no Wii U, precisa-se colocar o GamePad parado em frente a TV para que ele grave o jogador com sua câmera frontal de baixíssima qualidade.
Uma única música que quase justifica a aquisição do jogo
Infinitos dançarinos… na teoria
Algo bacana, mas com mais potencial para ser mais roubado do que simplesmente chacoalhar o Wii Remote, é o aplicativo Just Dance Now, para celulares. Em teoria, o app grátis permitiria qualquer um que o baixasse se juntasse a qualquer partida de Just Dance 2015 que estivesse rolando, permitindo assim um número ilimitado de jogadores. Não podendo testar o jogo através do app (somente via consoles e seus respectivos controles) e duvidando da capacidade de qualquer celular captar os movimentos corretamente, ainda estou cético e dou uma de São Tomé: é ver pra crer.Quero só ver no que vai dar... |
Revisão: Vitor Tibério
Capa: Hugo H. Pereira