"O Wii U abriga um grande poder de uma tecnologia para qual precisamos migrar. Nós tivemos ferramentas novíssimas, engine completamente nova, tudo completamente novo. Existiam várias coisas desconhecidas. Do ponto de vista tecnológico, estamos tentando nos desenvolver em uma nova tecnologia enquanto desenvolvemos um novo jogo ao mesmo tempo. Isso é realmente desafiador."Um grande contraste com o qual o Retro se deparou em anos de convívio foi a forma como a Nintendo conduz, do ponto de vista de prazos e cronogramas, os seus projetos. Valorizando menos as datas e mais as idéias que vão surgindo durante os trabalhos:
"Para vários dos desenvolvedores ocidentais, quando uma idéia nova aparece e acaba atrapalhando o limite do prazo do seu projeto, você automaticamente diz não, sendo uma boa idéia ou não. Este não é o jeito da Nintendo. Se a idéia for boa, nós arrumaremos tempo para trabalharmos nela. Quando alguém jogar um jogo do Retro daqui a 10 anos, essa pessoa se lembrará do grande jogo que era, e não como um produto que foi entregue no prazo."Quem aproveitou para responder e complementar as declarações de Kelbaugh foi produtor da Nintendo Kensuke Tanabe, que trabalhou diretamente em cinco parcerias da Big N com o estúdio:
"Na Nintendo nós focamos no aspecto principal da jogabilidade e enquanto isso não estiver criado e determinado, nós não passamos para o próximo estágio. Até não completarmos isso, continuamos no processo de tentativa e erro por mais e mais vezes. Eu creio que levou um tempo para o Retro realmente compreender bem o jeito como criamos os jogos. Demorou um pouco para que eles conseguissem digerir essa nossa mentalidade. E, claro, se você é um desenvolvedor, você quer criar o jogo que você pensa e deseja criar, mas uma coisa que posso falar: na Nintendo nós focamos naquilo que fará nossos clientes felizes."
Fonte: IGN
