Por que meus amigos me odiaram em Super Mario World 2: Yoshi's Island (SNES)

em 06/02/2014

As tão desejadas férias de verão são muito esperadas por todos que querem tirar a poeira de seus games que não conseguiam sair da estante ... (por Filipe Salles em 06/02/2014, via Nintendo Blast)

As tão desejadas férias de verão são muito esperadas por todos que querem tirar a poeira de seus games que não conseguiam sair da estante pela constante demanda de estudos, trabalho, cursos, etc. Claro que, durante a infância, tudo era um pouco mais fácil e os games encontravam seus respectivos consoles com maior facilidade, mas isso não tornava as férias menos desejáveis.

Para mim, férias significava ir para a casa do meu avô em uma cidade próxima, reencontrar amigos e, claro, horas e horas em frente à TV. Ao invés dos usuais jogos multijogador, a minha “turminha do barulho” aprontava altas confusões zerando jogos de Super Nintendo e, posteriormente, do Nintendo 64. Só que um deles fez com que eu me tornasse o medroso do grupo, e este temido título se chama Super Mario World 2: Yoshi’s Island (SNES). Não entendeu nada? Então continue lendo para saber mais!

O que Super Mario World 2: Yoshi’s Island representou no universo Mario

Antes de darmos continuidade à minha ridícula história, vamos relembrar um pouco o que tornou o título tão especial. Impressionados com os gráficos pré-renderizados de Donkey Kong Country, os executivos da Nintendo ordenaram ao lendário Shigeru Miyamoto que utilizasse esse estilo em seus próximos jogos. Contrariando as ordens, Yoshi’s Island foi criado como se tivesse sido desenhado em giz de cera e canetinha, porém em suas sequências de vídeo exibia os gráficos pré-renderizados tão desejados.

Oi nostalgia, tudo bem com você?
Não apenas isso, mas todo o sistema de controles do jogo era novo em relação aos títulos anteriores. Além de correr e pular, Yoshi podia flutuar, usar o famigerado ground pound, além de engolir seus inimigos e transformá-los em ovos para serem arremessados contra outros inimigos. Yoshi’s Island mudou a forma de se jogar Mario e foi bem recebido pelo público e pela crítica. Mas a pergunta que fica é: por que diabos alguém teria medo de alguma coisa neste singelo jogo?

O vilão mais temido dos videogames: Baby Bowser!

Após algumas horas desbravando a ilha dos Yoshis e abrindo caminho pelas fases recheadas de capangas do mago Kamek, eu e meu grupo de amigos (jogando no esquema “se morrer passa o controle”) chegamos ao desafio final: encarar a fofura maligna do Baby Bowser. Tudo ia bem até o bebê receber um feitiço que o tornava gigante!

Aí a batalha tomava outro rumo e o nosso papel era evitar que o gigantesco filhote chegasse até a tela graças aos efeitos do chip Super FX 2, que permitia chefes que ocupassem a tela inteira. E esse era o problema, eu morria de medo que o Bowser chegasse na tela! Como bom valente que era, encarei o problema de frente: sempre que o vilão chegava perto, eu desligava o console!
Claro que isso passaria despercebido caso estivesse jogando sozinho mas, quando você reinicia o console pela décima vez por medo do chefão, sua moral acaba por baixar em frente aos amiguinhos. O resultado final: perdi o direito de encarar o big boss e tive que deixar alguém do grupo encerrar a jornada para resgatar o Baby Luigi. Além dos meus amigos ficarem com raiva de mim, pelo menos até a próxima partida de pique-esconde.
Agora que abri meu coração para vocês, chegou a sua hora: que história ridícula tem para compartilhar conosco? Qual monstro, criatura ou personagem aparentemente inofensivo lhe causou medo? Deixe-nos saber e vamos rir das histórias juntos aqui em nossa seção de comentários!
Revisão: José Carlos Alves
Capa: Stefano Genachi

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