A N-Party é hoje um dos portais mais conhecidos sobre Nintendo no Brasil. Parceiros de longa data do Nintendo Blast, eles vêm se tornando cada vez mais respeitados, reservando seu espaço como um dos principais sites independentes brasileiros focados na Big N.
Tivemos a oportunidade de bater um papo com Mario Toledo, que tem 4 anos de N-Party, e é o principal responsável pela parte técnica e gerenciamento do site; Rafael Fialho, membro da N-Party há mais de 5 anos, responsável pelo gerenciamento da participação da equipe em eventos; e Fernando Ross, que dá uma força ao Rafael na organização dos eventos, além de participar na criação de conteúdo para o site da NP.
A entrevista com os três, que encerra a nossa semana #BlastParty, você confere logo abaixo.
Nintendo Blast: Quando exatamente surgiu a N-Party? Qual foi a intenção de vocês ao criar um grupo totalmente focado em Nintendo?
Mario Toledo: A N-Party começou com o nome de DS-Party, quando o André Dorte (Shinka) resolveu começar a criar encontros para o pessoal jogar Nintendo DS em multiplayer com outras pessoas. Com o passar do tempo, o grupo cresceu, surgiram novos membros, e passamos a fazer encontros nos principais eventos de São Paulo.
Em um determinado momento, percebemos que nosso crescimento poderia ir um pouco mais além, e resolvemos mudar o foco para a Nintendo em geral, criando assim a N-Party. No mais, o grupo surgiu devido à nossa paixão pelos jogos da Nintendo e em podermos encontrar pessoas com os mesmos gostos, sempre nos divertindo e fazendo novas amizades.
Rafael Fialho: É basicamente isso mesmo, a DS-Party surgiu como um grupo de pessoas se reunindo pra jogar DS, e que quis fazer isso de novo e de novo. O grupo foi crescendo e criamos o site com o intuito de chamar mais pessoas para nossos encontros. A página, depois de um tempo, ganhou força, mudamos o nome para N-Party e continuamos crescendo até o ponto que estamos hoje.
Fernando Ross: Com a expansão, veio a necessidade de se criar mais atividades além dos portáteis. Hoje, a sala [onde fazemos nossos encontros] também conta com consoles antigos para todos os gostos. Mas, apesar disso, a alma da sala ainda se mantém nas partidas portáteis, que, digamos, é onde a gente tem o contato mais próximo com o público — tipo uma sessão de terapia.
Nintendo Blast: E quantas pessoas existem na equipe atualmente? O pessoal é só de São Paulo ou vocês têm representantes em outros Estados?
Mario Toledo: Atualmente, a equipe se resume em torno de 4 membros da equipe de redação, e 6 a 7 membros da equipe de eventos. Também temos uma equipe que representa os eventos em Campinas e interior de São Paulo, que soma em torno de 5 a 6 membros.
Nintendo Blast: E é tranquilo organizar a equipe?
Rafael Fialho: Bem, pela quantidade de pessoas é relativamente tranquilo. Mas isso às vezes dificulta por gerar muita demanda para algumas pessoas.
Mario Toledo: Acho que depende do momento. No caso da equipe de redação, algumas épocas acabam sendo mais difíceis que as outras, devido aos encargos do momento.
Rafael Fialho: Mas algo que facilita muito no nosso grupo é que somos todos muito amigos.
Mario Toledo: Sim, com certeza. Acho que outro fator importante que facilita é que quase todos nós moramos em São Paulo, e conseguimos nos encontrar com facilidade caso precise.
Fernando Ross: Locomoção para eventos em SP nunca foi um grande problema. A galera é bem distribuída pela cidade, tem sempre alguém perto do evento.
Nintendo Blast: E vocês costumam recrutar pessoal ou a equipe já está fechada?
Mario Toledo: Bom, esse é um ponto importante. O grupo está sempre aberto a receber novas pessoas, mas tentamos manter o equilíbrio dos membros para conseguirmos administrar o grupo com cautela.
No caso, quando alguma área precisa de mais reforço, abrimos vagas para novos membros e conversamos com os interessados.
Rafael Fialho: Isso, qualquer pessoa que queira nos ajudar pode entrar em contato conosco que vemos todos os pedidos com muito cuidado. E sempre que queremos reforçar alguma frente, divulgamos amplamente em nossas mídias o recrutamento. Talvez não respondamos a todos imediatamente, mas certamente damos um retorno a todos que nos procuram.
Nintendo Blast: Além da N-Party, vocês também são responsáveis pela Dance Party? Podem contar como foi que surgiu a iniciativa? A equipe é a mesma da NP?
Mario Toledo: Bom, eu vou dar só uma explicaçãozinha rápida, porque acho que o Rafael consegue detalhar melhor. Não somos responsáveis pela Dance Party. Ela é uma iniciativa à parte, porém somos muito amigos e procuramos nos ajudar quando podemos. Apenas 2 membros da Dance Party também fazem parte da N-Party.
Nintendo Blast: Mas a Dance Party nasceu na N-Party, certo?
Rafael Fialho: Bem vamos lá: a Dance Party também foi fundada pelo André Dorte, e sua ideia inicial surgiu com as atividades de Just Dance na sala N-Party. Depois de algumas discussões internas, o Shinka decidiu criar um grupo dedicado a jogos de dança, e assim nasceu a Dance Party.
Somos grupos irmãos, e os membros de ambos os grupos são amigos também, porém cada grupo é administrado por responsáveis distintos e possui equipes distintas. Mas como o Mario mencionou, existem pessoas que atuam em ambos os grupos.
Nintendo Blast: Além da dance Party, alguma outra iniciativa nasceu na NP?
Mario Toledo: Bom, em paralelo, existe o grupo PSParty, que surgiu pouco tempo depois da DS-Party ser criada, mas é um grupo administrado por outra galera, apesar de também sermos muito amigos. O grupo mantém foco em atividades voltadas para os consoles da Sony, sempre presentes nos demais eventos de São Paulo.
Rafael Fialho: Bem, não digo que essa prática "nasceu" na NP, mas algo que fomos um dos primeiros grupos a dar a cara a tapa e realizar em SP foi a prática dos Meetups. Logo após o lançamento do 3DS fizemos os primeiros Meetups em eventos de anime, e fizemos em diversos outros locais até encontrarmos os ambientes ideais para os encontros. Isso, claro, sem levar em conta os Meetups oficiais...
Fernando Ross: Foi meio que uma maneira encontrada de divulgar a cultura do 3DS. No começo era meio difícil, então o enfoque ficou bem em cima da interação social com o Streetpass. Os Meetups de SP juntam fácil fácil cerca de 60 pessoas em cada encontro. Se não fosse uma atitude no passado digamos que esse número talvez não fosse tão expressivo quanto é hoje.
Rafael Fialho: Bem, essa estatística está um pouco desatualizada (risos), mas, de fato, as tentativas que fizemos desde o lançamento do 3DS deram muito mais credibilidade aos encontros.
Nintendo Blast: Falando em credibilidade: como é saber que hoje vocês são um dos maiores fã sites sobre Nintendo no Brasil?
Mario Toledo: O site da N-Party veio junto com a proposta de mudarmos de DS-Party para N-Party. O site só é o que é hoje devido a muito esforço de poucas pessoas, das quais eu me incluo. Nossa meta nunca foi, na verdade, nos tornarmos o maior site sobre Nintendo, mas sim fazer algo pelo prazer de criar conteúdos voltados a Nintendo, e fazemos isto com gosto. Sabemos que existem muitos grupos e sites com características melhores que as nossas, e sempre respeitamos isto, usando principalmente como inspiração. Porém, nós procuramos fazer as coisas do nosso jeito, criando uma relação mais próxima com o nosso público.
No geral, nos orgulhamos muito do site, e sabemos que ele pode melhorar muito, mas estamos ralando cada dia para trazer a melhor experiência possível para nossos leitores.
Nintendo Blast: Pra não prolongar muito mais, vocês gostariam de deixar algum recado pra galera que curte e acompanha o trabalho de vocês?
Mario Toledo: Eu tenho um recado bem melancólico. Eu gostaria de agradecer, de coração, a galera que sempre está presente nos eventos. Existem muitas carinhas marcadas que recebemos em nossos espaços a cada evento que realizamos, e este tipo de relação é algo que não dá para explicar.
Se existe algo que me motiva a acordar cedo todo dia é a possibilidade de acrescentar algo para a N-Party e para essa galera que esta acompanhando nosso trabalho. Nada do que fazemos é em prol do benefício próprio, mas sim pela satisfação que temos ao ver essa comunidade crescer a cada dia.
E tenho mais um acréscimo: tem muita gente que procura nos prejudicar, que interpreta mal nossas atividades ou simplesmente tira sarro das nossas propostas. Isso acontece constantemente, mas posso dizer que nossa motivação não vai acabar graças ao respeito do público que nos acompanha.
Ah, eu queria acrescentar um emoticon também: <3
Rafael Fialho: Faço também minhas as sábias palavras do Sr. Toledo. Nem parece o mesmo cara que se perdeu na volta de campinas e xingou pacas (risos).
Fernando Ross: Também vou fazer as palavras do Sr. Toledo as minhas. Ah, e coloca uma música do Roberto Carlos para ilustrar!
Curtiu a entrevista com o pessoal da N-Party? Quer acompanhar um pouco mais do trabalho dessa galera super competente? Então visite www.nparty.com.br e confira!
Revisor: Alan Murilo
Capa: Douglas Fernandes