Lumiose City: o coração de Kalos
Quando fui sair da cidade Santalune, fui interceptado por uma mulher chamada Alexa. Ela disse que era jornalista e que era irmã mais velha da líder que eu acabara de derrotar, Viola. Como recompensa, ela me presenteou com um dispositivo chamado Exp. Share, um mecanismo que permite que todos os meus Pokémon recebam experiência após um combate, mesmo que não tenham lutado efetivamente. Pelo meu entendimento, ele capta o que o primeiro monstrinho do time fez na batalha e emite o conhecimento para as outras Pokéballs. Confuso, mas posso viver com isso.O Froakie da Serena ama o Super Training! |
Em seguida, estava na Rota 4, bem florida e uma das mais belas que vi até então. Honestamente, eu vi muita coisa aqui, desde novos Pokémon – como Flabébé, uma Fairy-type que se apega a diferentes flores – até novos itens – como Net Ball, uma Pokéball específica para pegar Bug- e Water-types – mas se eu for citar tudo detalhadamente, ficarei sem espaço para falar do resto. Por isso, vamos adiante!
No fim dessa área, encontrei uma dupla de treinadores experientes que falou sobre o Fairy-type. Se apresentaram como Sina e Dexio, ambos treinadores que receberam a Pokédex do professor Sycamore há dois anos, e agora servem como “tutores” para as novas gerações. Resolveram que iriam me guiar até o laboratório do professor – o que não entendi a princípio, acho que consigo localizar um laboratório sozinho – mas não sem antes me presentear com o TM Return, cujo poder ofensivo depende do vínculo entre treinador e Pokémon. Com isto, adentrei a cidade de Lumiose...
...e entendi porque Sina e Dexio se ofereceram para me guiar até o laboratório do professor. A cidade é colossal! Não é por nada que ela é conhecida como o coração de Kalos, essas ruas mais se parecem com artérias do que meras vias. De qualquer forma, a dupla me levou até o laboratório, onde subi o elevador e enfim conheci o responsável pela minha jornada: Augustine Sycamore. Após olhar minha Pokédex, ele confessou que não pretendia recrutar muitos jovens para sua missão de estudo, mas, após descobrir que o filho de Grace, a corredora de Rhyhorn, estava nos arredores, não pôde perder a oportunidade. Desnecessário dizer o quanto isso me incomodou.
Minha Fennekin parece ainda mais feminina como Braixen. |
Depois da conclusão do embate, o professor resolveu nos presentear com os Pokémon iniciais de Kanto que ele acabara de usar no embate. Eu escolhi o Charmander, pois simpatizei com seu potencial de batalha, mas, honestamente, não tenho a intenção de usá-lo na minha aventura. Quando cheguei a Kalos, havia me decidido que usaria apenas Pokémon desta região, e por isso Charmander vai ficar guardado.
Tierno e Trevor chegaram logo depois, e, com todos presentes, Sycamore nos incumbiu de fazer uma missão secundária: decifrar as Mega Evolutions. Ele disse que era algo relacionado a levar um Pokémon a superar seus limites naturais, e tinha alguma relação com as pedras que nos presenteou após dar os iniciais (no meu caso, uma pedra chamada Charizardite). Assenti que iria procurar sobre isso e, depois de liberado, fui saindo do laboratório.
Convenhamos que ele não tem cara de professor. |
Diantha reconheceu que meus Pokémon são bem cuidados! |
Camphrier Town: onde um rei já viveu
Meu modelo é o padrão, pois achei as tosas muito extravagantes. |
Após um breve encontro com Tierno e Trevor – no qual o primeiro me enfrentou com um Corphish e o segundo me ensinou sobre as batalhas de horda – eu cheguei no vilarejo de Camphrier, um local pacato, mas com belas figuras históricas: dali eu podia ver duas grandes estruturas que pareciam castelos! Um dos residentes que conheci, Cassius, trabalha para o famoso Bill de Kanto e foi ele quem programou o sistema de armazenamento de Pokémon nos Pokémon Centers. Graças a ele eu pude guardar o meu Charmander.
Resolvi subir até o castelo mais próximo, Shabboneau Castle, e lá encontrei Shauna. Íamos observar melhor o local quando o nosso suposto guia saiu às pressas para a Rota 7. Isso me parece um mau sinal.
Ao seguir o guia, vimos que o problema era um Snorlax dormindo em cima da ponte que interligava Camphrier com a cidade seguinte, o que é um problema para turistas em geral. E que ponte resistente! A boa notícia é que podemos resolver isso despertando o Snorlax, a má notícia é que precisamos de uma Pokéflute para fazê-lo, e esta é uma relíquia de Parfum Palace, o palácio no final da Rota 6. Como Shauna e eu precisamos seguir viagem e ajudar aquelas pessoas seria um bônus, resolvemos ir buscar a tal relíquia.
Senti vontade de empunhá-lo como uma espada, até ler minha BlastDex. |
Tivemos de caçar por todo o castelo o Furfrou do atual soberano dali, um homem sovina, mas pelo visto não tão ruim. Shauna e eu reviramos o castelo e os jardins até achar o Pokémon, devolvendo-o ao seu dono e fomos recompensados com um show de fogos com vista privilegiada da sacada. Devo admitir que foi um pouco estranho ficar somente com a Shauna naquele lugar, ainda mais depois porque ela disse que aquela memória ficaria para sempre em sua mente. Será que ela está gostando de mim..?
No fim, conseguimos a Pokéflute e voltamos para o Snorlax, no qual o despertamos e este avançou, louco por uma briga. Meu Furfrou foi um páreo duro para o gigante, mas, após um golpe crítico, cedeu. Enviei então Fletchling que, apesar do tamanho, se mostrou um atacante impiedoso. Ele conseguiu enfraquecer Snorlax o suficiente para que eu o pegasse com uma Pokéball. Como disse antes, não quero usar Pokémon de outras regiões, então ele foi para a reserva, mas não sem antes fornecer a experiência necessária para o meu Fletchling evoluir para Flecthinder!
E essa BlastDex ficou grande. Por que? Porque eu quero. |
Abrette Town: onde o passado ganha vida
Bela lógica, Serena. |
Após o embate e a fuga de uma horda de Zubats em Connecting Cave, cheguei na região costeira de Kalos, Rota 8. Falando em região costeira, Sina e Dexio apareceram para fazer um upgrade na minha Pokédex, atualizando-a para poder identificar os monstrinhos de Coastal Kalos, a parte na qual eu estava. Rapaz, quão longe eu estou de casa? De uma maneira ou de outra, esta rota foi boa para servir de prática, já que pude enfrentar pela primeira vez um Pokémon do temido Dragon-type, Bagon. Capturei-o, mas foi para a reserva.
Enfim havia chegado em Abrette Town, um vilarejo conhecido pelo seu laboratório de fósseis e pelo seu Aquário, ou foi isso que Serena me disse logo que cheguei. Interessado sobre como o laboratório funcionava, visitei-o, apenas para descobrir que a equipe de campo estava numa caverna ali perto numa tentativa de extrair fósseis para a ressurreição de Pokémon. Isso me parece muito interessante, então acho que vou tentar dar uma passada lá!
E ele ainda quebra as pedras! |
Adentrei Glittering Cave, o local onde o time de escavação estava. Era um verdadeiro labirinto, mas com muita tentativa e erro eu aprendi a ordem certa das curvas para chegar no salão mais profundo. Foi lá que eu encontrei um homem de vestes vermelhas dizendo fazer parte de uma equipe chamada Team Flare e que devo sair dali se não quiser me queimar. Se vocês me conhecem, sabem que eu não fujo de uma briga, então não hesitei em enfrentá-lo. Meu Furfrou mostrou para o Houndour dele quem é o cão alfa, e meu Fletchinder derrubou o seu Zubat dos ares.
Após passar por ele, percebi que existiam vários outros membros desse Team Flare nos arredores, e um deles deixou vazar o seu plano: pegar os fósseis para conseguir dinheiro. Não sou nenhum cavaleiro em armadura branca, mas acho que é errado usar dos Pokémon desta maneira. Serena surgiu e juntos derrubamos cada um dos membros da Team Flare que encontramos, estando eles com Gulpins, Electrikes, Scraggys ou Croagunks. Quando cada um deles foi derrotado, eles foram obrigados a se retirar e tanto Serena como eu fomos recompensados pelo cientista local com um fóssil: eu fiquei com o Jaw Fossil e ela com o Sail Fossil.
Eu sabia que o melhor lugar para levar aquele fóssil era o laboratório que visitamos antes, então resolvi voltar. No caminho de volta, esbarrei em um Helioptile, um Pokémon extremamente frágil, mas com um dano surpreendente para o seu tamanho. Interessado em seu potencial, tive de capturar um e colocar em minha equipe; nunca se sabe do que os menores são capazes! Concluído esta tarefa, retornei ao laboratório e mostrei meu Jaw Fossil, e este foi ressuscitado em um Tyrunt! O pequeno bravinho ganhou um espaço no meu time instantaneamente, sob o custo de enviar meu Vivillon para a reserva. Ensinei a ele o TM Bulldoze, que peguei em Lumiose e sabia que, agora, estava pronto para o próximo ginásio.
Cyllage Town: nada combina mais com praia do que bicicleta
Saindo da cidade pelo Aquário, falei com um pescador e ele me presenteou com uma Old Rod, uma vara de pescar usada. Não é das melhores, mas ei, não se recusa presentes. Sabia que eventualmente iria usá-la. Parti para a parte praieira da Rota 8 e comecei a subir em direção à próxima cidade. Aparentemente as pessoas são muito caridosas por aqui, pois, ainda nesta rota, fui presenteado com uma Dowsing Machine, uma máquina para localização de itens ocultos!Enfim cheguei ao vilarejo de Cyllage, casa do segundo Gym Leader. Corri para o Pokémon Center para estar em perfeitas condições e passei pelas lojas locais, encontrando uma de roupas (onde pude comprar algumas novas) e encontrei uma loja de bicicletas. Aliás, nesta aconteceu algo bem curioso: eu fui o cliente de número 10.001 e, por isso, ganhei uma bicicleta totalmente grátis. Isso me cheirou a armação, mas não reclamei quando recebi minha bicicleta amarela.
Deveria ter aproveitado pra estocar refrigerante. |
O Cyllage Town Gym possui, assim como o de Santalune, um desafio para o treinador. Neste eu deveria usar paredes de escalada para chegar ao topo de uma pequena montanha para desafiar Grant. No caminho eu descobri que era um ginásio de Rock-type, já que os treinadores usavam monstrinhos como Roggenrola, Solrock, Lunatone, Onix e companhia. Isso desgastou o meu time – e eu –, o que me deixou já “amaciado” para encarar o preparado Grant. Com apenas Tyrunt, Braixen e Honedge, era hora de lutar pela minha segunda insígnia!
Grant abriu o jogo com Amaura, para a minha surpresa, já que o Rock/Ice era um dos Pokémon extintos. Resolvi enfrentá-lo com minha Braixen, já que esta possuía ataques de fogo para bater de frente com o gelo do oponente. Minha companheira não me deixou na mão e, após ganhar velocidade com um Flame Charge e concluir com um Ember, Amaura cedeu e foi a nocaute. Minha surpresa foi quando o segundo e último Pokémon de Grant veio ao campo: Tyrunt.
Braixen mal teve tempo de causar dano e já foi derrubada pelo Rock Tomb do Rock/Dragon extremamente resistente aos golpes de fogo. Honedge foi ao campo em seguida e conseguiu causar um bom dano, mas em seguida ele foi ao nocaute pelo poderoso Bite do pré-histórico com as mandíbulas mais fortes do reino Pokémon. Isso me deixou apenas com o meu próprio Tyrunt, que tinha menos experiência que o oponente. Honestamente, achei que iria perder, mas aí lembrei do ataque que havia ensinado ao meu parceiro: Bulldoze. O meu T-Rex recebeu a primeira pancada e sobreviveu, apenas para revidar co o Bulldoze e diminuir a velocidade do adversário, além de causar dano super eficaz que Ground tinha sob Rock. Se o oponente atacasse antes, eu perderia agora, mas, graças ao efeito de redução de velocidade, o meu Tyrunt conseguiu encaixar outro Bulldoze e levar o adversário a nocaute.
Depois da vitória apertada, Grant me agraciou com a Cliff Badge e o TM Rock Tomb, que foi imediatamente adicionado ao meu Tyrunt como recompensa pela vitória. Cumprimentei meu oponente e sabia que era o momento de descansar, por isso me recolhi ao Pokémon Center, curei meus parceiros e resolvi encerrar o dia assim. No dia seguinte, eu com certeza iria atrás da missão que o professor Sycamore nos indicou: descobrir mais sobre as Mega Evolutions. Aqui é Nelo Skyward e encerro o diário agora.
Isso conclui a segunda (e colossal) parte do Blast Log de Pokémon X/Y (3DS). O que acharam até agora? Passaram apertos como estes durante suas aventuras? Qual fóssil vocês pegaram? Quais Pokémon gostariam que Nelo usasse nas próximas partes? Comentem!
E não deixem de conferir a segunda parte do gameplay comentado feito pelo Pablo Montenegro em nosso canal do YouTube!
Revisão: Rafael Neves
Capa: Hugo Henriques Pereira
BlastDex: Daniel Machado