É Tiny, é Toon! Reviva as aventuras de Perninha em Tiny Toon Adventures: Buster Busts Loose (SNES)

em 20/10/2013

Se teve um desenho animado que marcou minha infância este foi... Não, leitor, não foi Tiny Toon , ou pelo menos não foi sozinho. Na v... (por Ok em 20/10/2013, via Nintendo Blast)


Se teve um desenho animado que marcou minha infância este foi... Não, leitor, não foi Tiny Toon, ou pelo menos não foi sozinho. Na verdade, todos os desenhos animados produzidos pela Warner Bros. me conquistaram e seduziram, a ponto de eu buscar sempre mais e mais antes de entrar na adolescência (ou antes de as emissoras pararem de exibir os desenhos do Pernalonga e companhia).

Tenho certeza de que não sou o único cuja infância foi marcada pelo advento de tão carismáticos personagens, muito menos o único cuja infância foi marcada pelo console de 16 bits da Nintendo, o Super NES. O pensamento aqui é simples, caro leitor: vamos juntar estas duas impressoras de dinheiro e criar um jogo capaz de vender milhões. Se isso, de fato, aconteceu, eu não sei, mas também não é para isso que escrevo este Blast from the Past.

Notícia quentinha: Lilica e o Perninha

Deixando de lado o coelho cinza, temos aqui Tiny Toon Adventures: Buster Busts Loose, não só um game de plataforma divertido, convivendo com os grandes clássicos do gênero, não exatamente disputando com o encanador e o ouriço, mas também um desenho animado interativo. Isso porque tudo no game é retratado como se fosse, de fato, mais um - ou uns - episódio da série.

"Nos vejam na TV" e no videogame também!

Para começar, os gráficos são fielmente baseados no que passa na TV, com o traço marcante dos desenhos da Warner, não só nos protagonistas, mas até mesmo nos cenários. Ao invés de inimigos e coadjuvantes genéricos, Perninha passa por locais baseados em episódios reais da série e enfrenta personagens retirados de outros tantos episódios, tudo para criar aquele clima de desenho animado.

Além disso, as introduções de cada estágio deixa bem claro que tudo aquilo está acontecendo dentro do universo dos Tiny Toons (lembrando que a palavra em inglês para "estágio" é a mesma para "palco", "stage") e, algumas vezes, chegam mesmo a mencionar que tudo não passa de mais um episódio ou ato do desenho.

A gente bola o que rola

Por falar nos estágios, eles são extremamente bem planejados, incrementando mecânicas novas a cada novo ato. Não pense que tudo aqui é na maior mesmice, mudando apenas os desafios a serem detonados: assim como nos desenhos, Perninha passa por situações novas em cada episódio.

Contando também com alguns minigames realizados entre um estágio e outro, o game é repleto de desafios. E não pense que é tudo muito fácil, não. O game conta com três modos de dificuldade e, acredite, o modo "desafio" é de sugar a paciência de qualquer um.

E tudo o que fazemos é só pra você!

Saia da lixeira, Perninha!
Seu game é excelente!
Já foi dito que a parte gráfica parece ter sido feita pelos mesmos desenhistas do desenho animado, mas quem disse que a parte sonora fica muito atrás? Apesar de não contar com as vozes dubladas dos personagens (o que, tenho certeza, teria sido incluído se o game se passasse uma ou duas gerações depois), as músicas são dignas de nota.

Imagine que você está no meio do estágio da ficção científica, sendo bombardeado por aquela música arrasadora no melhor estilo Star Wars quando, de repente, surge um trompete tocando "É Tiny, é Toon! Com muitas novidades". Os fãs do desenho - como eu - enlouquecem ao reparar em todas as referências e homenagens criadas pelo pessoal da produção musical.

Certamente Buster Busts Loose é um game capaz de marcar a todos os que cresceram assistindo os desenhos da Warner, em especial os da turma do Perninha. E você, leitor? Já teve a oportunidade de jogar esta maravilha dos anos 1990? Será que está na hora de arrumar uma cópia e tirar seu SNES do armário? Conte suas experiências para nós e ajude a complementar este artigo!

Revisão: Alex Sandro de Mattos
Capa: Vitor Nascimento

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
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