Errata 15/07: Houve uma confusão ao interpretar as mensagens do David Gibson. No tweet referente ao fechamento de escritórios - embora mantendo temática similar - ele já não se referia à Nintendo e sim a uma outra empresa japonesa chamada Gree, uma desenvolvedora de jogos mobile. De modo que os negócios da Nintendo no Brasil permanecem como sempre foram - representados pela Gamming do Brasil - ao contrário do informado na notícia abaixo. O texto permanece o mesmo para identificação do erro.
De acordo com o analista David Gibson, o importante portal de notícias japonês Nikkei divulgou que a Nintendo fará uma reestruturação em seu departamento de vendas, sendo o principal motivo o corte de gastos. Conforme noticiamos semana passada, os acionistas da Big N cobraram a diretoria da empresa para realização de corte de pessoal como maneira de diminuir os custos operacionais da empresa.
Iwata disse que não faria demissões para manter a moral das equipes alta e não prejudicar seu desempenho. No entanto, para acalmar àqueles que controlam o dinheiro da Nintendo, é necessário fazer cortes em outros locais. E de acordo com o Nikkei a Big N acabará com alguns departamentos de vendas regionais (que juntos totalizariam cerca de 70 empregados) e os colocará junto com o departamento central de vendas para o Japão (o maior de todos, com 150 funcionários).
Assim, a empresa pretende diminuir gastos de manutenção desses departamentos assim como evitar redundâncias (overlaps, no original) nas operações de vendas. Impedir que os departamentos trabalhem com transações parecidas, próximas e simultaneamente, sem desperdiçar tempo e dinheiro da Nintendo. Por enquanto, segundo o rumor, seriam fechados departamentos do Reino Unido, São Paulo, Amsterdam e Dubai, além de redução no sul-coreano.
De acordo com a mesma publicação virtual, isso teria um impacto positivo para os jogadores pois existiram mais jogos com lançamentos globais simultâneos ao invés de lançamentos realizados regionalmente. Não seria um fim de trava de região, mas sim localizações mais ágeis.
Bom, eu já desconfio dos sistemas de distribuição da Nintendo, que para além dos Estados Unidos e do Japão estão muito atrás dos concorrentes. Especialmente no Brasil, onde o Wii U sequer foi lançado ainda. Se, em teoria, a eliminação de um intermediário dentro da Nintendo pode tornar mais rápidos os lançamentos regionais diretamente feitos pelo central - o japonês, por outro lado, faltará, claro uma abordagem mais específica para cada local.
Além de tudo, o serviço que esses departamentos faziam continuará a ser feito. Como não houve demissão, aparenta que continuará a ser feito pela própria Nintendo. No entanto, numa eventualidade de corte de pessoal e funções o serviço seria delegado a outras empresas e distribuidoras locais, o que alivia a folha de custo da Big N mas reflete no preço final do produto que precisará cobrir custos e dar lucros a mais gente.
Fonte: Twitter de David Gibson