Objection! Confira o que achamos de Ace Attorney: Phoenix Wright - Dual Destines (3DS) na E3

em 29/06/2013

Ace Attorney Phoenix Wright: Trials and Tribulations foi lançado no DS em 2008. De lá para cá, ficamos cinco anos sem poder incorporar o ... (por Rafael Neves em 29/06/2013, via Nintendo Blast)

Ace Attorney Phoenix Wright: Trials and Tribulations foi lançado no DS em 2008. De lá para cá, ficamos cinco anos sem poder incorporar o atrapalhado, porém genial, Phoenix Wright nos tribunais. Ok, foi bem interessante viver a vida judicial do novato Apollo Justice e experimentar o outro lado da moeda com Ace Attorney: Investigations (DS), mas o salto do DS para o 3DS não poderia ficar sem uma brilhante defesa de Phoenix Wright. Dual Destines é a mais nova sequência dessa incomum franquia da Capcom. O game teve destaque no estande da empresa na E3, e nós, que estivemos lá, não nos contentamos só em sentar na plateia do júri, mas fomos viver este tribunal como um advogado de defesa, mais uma vez.

De tudo, só um pouco

No geral, advogados veteranos
se sentirão em casa
Pelos trailers de Dual Destines, ficou claro que a proposta deste novo game é a de utilizar tudo o que a franquia tem de genial. A começar pela lista de personagens, que traz Apollo, Edgeworth, Trucy, Klavier e até Pearl de volta, além dos objetos de auxílio, Magatama e o Bracelete. Mas, sim, temos algumas novidades pontuais para auxiliar na tarefa dos advogados. Primeiramente, temos a psicóloga e aprendiz de advogada Athena Cykes, que é a nossa nova assistente e, como sempre, conta com uma habilidade especial. Mas quanto a e Pearl e Trucy, elas também não vão desempenhar o papel de ajudante? E Maya vai deixar barato com "essaszinhas" tomando o seu posto?

E como vai funcionar a jogabilidade com Apollo? E quanto a Edgeworth e o novo promotor? Bom, não temos a mínima ideia de como tudo isso vai se juntar nessa mistura, pois a demonstração jogável era bem curta (inclusive o próprio juiz do jogo fez uma piadinha com esse aspecto). A demo começou com um pequeno flashback que mostrava um atentado à corte. Uma bomba fez os tribunais voarem pelos ares, mas quem será o responsável? Obviamente que a principal suspeita é a nossa cliente, então é hora de mover o mundo para inocentá-la.

A Capcom montou um estande bem propício a julgarmos se Dual Destines realmente valeu a viagem para Los Angeles
 E, como sempre, tomamos o controle de Phoenix minutos antes do início do julgamento. Foi nesse breve momento que conhecemos a temperamental Athena e tivemos uma pequena retrospectiva da jornada do advogado. Quando entrei na corte, me senti extremamente familiar com tudo. Acompanhar os diálogos, procurar por contradições, pressionar as testemunhas... tudo está como sempre foi, com exceção da nova ferramenta que permite reler todas as falas, uma grata adição.

Ah, não fica assim, Apollo, nós também queremos jogar com você... ao menos por um caso
Física ou digital: qual o veredicto?Embora, no Japão, Dual Destines receba sua merecia embalagem física e também a opção de ser feito o download, apenas esta última opção foi confirmada para o Ocidente. Ainda assim, recentes palavras da Capcom têm mostrado que há, sim, uma chance de a versão física ancorar neste lado do globo. Afinal, as vendas ocidentais da série são bem semelhantes às japonesas, embora a Capcom já tenha destratado antes os fãs ocidentais com a não localização da sequência de Ace Attorney: Investigations. Afinal, quando terminará esse embate entre mídias físicas e digitais?

Da lógica e razão aos sentimentos e emoções

Ace Psychologist? Quase isso.
O único elemento realmente interessante que pudemos testar foi o Mood Matrix, acionado por Athena. O dispositivo em seu colar permite que a assistente veja as reações emocionais dos personagens a cada trecho de seus testemunhos. Se você notar alguma inconsistência entre o conteúdo do depoimento e o sentimento da testemunha, basta clicar no botão que indica a emoção conflitante. Por exemplo, ninguém ficaria feliz ao presenciar a explosão de uma corte, não é? Não sabemos se as demais contradições emocionais serão assim tão óbvias, mas as contradições por evidência estão, sim, presentes também.

E o que dizer do visual? Aposto que muita gente ficou com um pé atrás com o fim dos clássicos sprites da série. Conseguiriam os modelos tridimensionais trazerem a dinâmica, o carisma e o charme da franquia? Posso dizer que sim. O cel-shading usado pela Capcom é muito melhor, e o aproveitamento do hardware do 3DS já é marca registrada da empresa desde Super Street Fighter IV: 3D Edition e Resident Evil: Revelations. Já a trilha sonora é uma incerteza, pois não escutamos muito durante a apresentação. Mas o que pudemos ouvir estava muito bom... menos as vozes. Sim, infelizmente, a dublagem de Phoenix Wright mudou, então nada do característico "Objection!" dele.

Objection!... Só não com a mesma voz
Revisão: Samuel Coelho
Capa: Vitor Nascimento
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