Eiji, que trabalha com a série desde Ocarina of Time (N64), comentou sobre o estilo de arte que deverá ser utilizado em Zelda para o Wii U:
"A característica de Zelda é que nós queremos que seja tudo único, seja na apresentação gráfica e artística como na jogabilidade. [...] Deve ser algo que você nunca tenha visto em nenhum outro lugar. Nós não gostaríamos de fazer algo ultra-realista porque isso você pode achar em qualquer lugar, mas não posso falar que será algo mais cartunesco como na maioria dos jogos anteriores."Quando questionado pelo portal Nintendo Life, falou sobre as possibilidade da existência de DLC em Zelda Wii U:
"Nós, certamente, estamos procurando e estudando diversas maneiras de como adicionar conteúdo que possa aprimorar a experiência do jogador - talvez mais lugares para se explorar ou apenas para enriquecer a experiência para além do que está no disco. Mas também temos que ter em mente que se formos cobrar por esse conteúdo ele tem que ser algo que compense para o jogador. [...] Então, com certeza, é algo que deve ser bem ponderado antes de ser realizado. Mas não posso negar que é algo que estamos levando em consideração."Outra questão, desta vez pelo portal Eurogamer, foi no sentido esclarecer uma declaração do próprio realizada em um Nintendo Direct, onde ele disse que, no Wii U, os jogadores não jogarão Zelda sozinhos:
"Estou dizendo que não será uma experiência solitária, mas não disse que, necessariamente, será um modo multijogador. Na verdade, já existiram jogos com multijogador em Zelda, em Four Swords, por exemplo. Mas em outro exemplo, a Tingle Bottle em Wind Waker: não é uma experiência tradicional em multijogador mas você, com certeza, sente que há outras pessoas jogando; explorando o mesmo mundo que o seu e compartilhando informações. E isto é o que eu me referi ao falar de não será uma experiência de um jogador. Nós continuaremos a explorar diferentes maneiras de abrir este mundo para além da experiência de um jogador, mas não necessariamente isto quer dizer que existirá um multijogador como normalmente acontece."
Também comentou sobre a jogabilidade de The Legend of Zelda: A Link Between Worlds, que será lançado para o 3DS ainda este ano. A visão de cima no jogo se deveria às limitações do portátil?
"A resposta, na verdade, é bem simples. Em consoles de mesa você normalmente está olhando para cima, de cabeça erguida, e vê as coisas desta perspectiva. Para portáteis você normalmente olha de cima para baixo, então essa é a maneira de como os mundos dos jogos para eles são representados. Mas, claro, pode ser uma visão simplista de minha parte."A equipe do Nintendo Blast lá, com os quatro bravos hyruleanos na foto de capa - da direita para a esquerda: Jaime Ninice, Rafael Neves, Pablo Montenegro e Ítalo Lourenço - realizou duas perguntas.
A primeira, referente a existência de novas áreas ou características inéditas no remake em HD de The Legend of Zelda: Wind Waker para o Wii U. A equipe destacou a grandiosidade do Great Sea, e sugeriu que seria interessante ele ser povoado com mais ilhas. No entanto, Aonuma disse não devem existir novas áreas, apenas salientou a capacidade nova de aumentara a velocidade nos deslocamentos com o navio pelo oceano.
Também foi perguntado sobre a possibilidade de existir um modo mais difícil de Wind Waker em seu remake, tal como a Master Quest das várias reedições de Ocarina of Time (N64). E Aonuma negou, não existirá algo do gênero. O objetivo da versão para o Wii U, segundo seu produtor, é aprimorar a experiência original do GameCube e não criar uma nova aventura.
O Danilo Passos também tirou uma casquinha do Aonuma! |
Fontes externas: Nintendo Life e Eurogamer
Perguntas NintendoBlast/GameBlast: Rafael Neves, Pablo Montenegro e Danilo Passos
Capa: Ítalo Lourenço