Análise: Salte alto em busca de pontos pelos obstáculos futurísticos de Drop Zone: Under Fire (WiiWare)

em 12/05/2013

Desde que o Wii U foi lançado, poucos títulos são anunciados para o WiiWare, na verdade quase nenhum. Uma pena, já que alguns dos tít... (por Jaime Ninice em 12/05/2013, via Nintendo Blast)



Desde que o Wii U foi lançado, poucos títulos são anunciados para o WiiWare, na verdade quase nenhum. Uma pena, já que alguns dos títulos lançados para o serviço contam com ótimos games de grandes qualidades. Aterrissando como um dos últimos lançamentos para esta seção, Drop Zone: Under Fire o leva para um novo mundo, não tão perfeito, mas em completo caos, e que precisará da sua ajuda para salvá-lo das invasões alienígenas que o assombram. Segure-se firme e vamos embarcar neste espaço futurístico tecnológico!

Um futuro não muito distante

Você é um navegador solitário no ano de 2070, já que os humanos foram enviados para as estrelas devido ao esgotamento de recursos na Terra, deixando o lugar à deriva de invasões alienígenas. Em meio aos acontecimentos recentes, o planeta se encontra recentemente  infestado de máquinas robóticas e armamentos trazidos pelos seres extraterrestres e, portanto, deve ser salvo.

O movimento “Return to Earth Defense” foi criado com o intuito dos humanos voltarem ao planeta, sendo criadas zonas de aterrissagem, não detectadas pelos robôs. Você, junto ao grupo Drop Zone Team, deve penetrar nestes espaços, carregando armas especiais e equipamentos, invadindo obstáculos inimigos e possíveis ataques para salvar o planeta e expulsar os seres penetras da região.

Modernidade a toda prova

Em Drop Zone: Under Fire, o jogador visita uma cidade futurística – que de certa maneira nos faz lembrar o estágio Aeropolis, de F-Zero GX, com veículos sobrevoando a cidade, edifícios a perder o chão de vista  e muitos traços de campos de energia na área. A aventura começa com o personagem saltando da nave “X-569”, devendo manter sua rota voadora até alcançar a Landing Zone, a estrutura de aterrissagem final. 

Ao longo de sua aventura, você irá se deparar com círculos de pontos, check points, barreiras e muitas criaturas e máquinas que atirarão sem cessar para que você não chegue ao seu destino final. Quatro mundos estão à sua disposição, cada um com vários estágios, que somatizam cerca de 110 missões, incluindo estágios bônus e cenários pra lá de diferenciados.

Como extra, há uma lista de achievements para serem desbloqueados, além das estatísticas do jogador durante a carreira no jogo, com pontuações, inimigos destruídos e elementos coletados.

As batidas eletrônicas do plano de fundo acrescentam à qualidade técnica ambiental-sonora do jogo, criando aquela sensação de futurismo reservado. Aqui ocorre uma lembrança às aventuras de Metroid Prime e sua Pendrana Drifts, com um som gélido, limpo e envolvente.


Os gráficos estão bem coloridos e mostram a leveza das engines atuais.  Mesmo com os cenários ficando mais cheios na medida em que o jogador progride, a impressão que dá é de que tudo é claro e consideravelmente tecnológico. Uma ode aos conceitos futurísticos e de fantasia modernosa.

Desenvolvendo a trama

A produção de Drop Zone ficou a cargo da Publisher californiana Selectsoft Games, e da desenvolvedora Teyon, responsável por séries como Heavy Fire, Candle Route, Bird Mania, entre outros.

Um bom título para rodar no seu Wii e ótimo para passar o tempo, visto que o game não é lá muito fácil, contudo, passível de bons scores após construirmos nossas rotas em busca das maiores facilidades no mapa. Jogadores hardcore e que se animam com a temática shooter em primeira pessoa irão gostar!

Prós

  • Belos gráficos e leveza sonora;
  • Jogabilidade intuitiva e com recursos de itens presentes no jogo.

Contras

  • Infinidade de fases e repetições das músicas podem enjoar;
  • Ausência de missões diferenciadas e de um modo multiplayer.


Drop Zone: Under Fire – WiiWare – Nota: 7,0

Revisão: Ramon Oliveira de Souza
Capa: Wellington Acciole

Jaime Ninice é cravista, formado pela UFRJ, e mestre em música na mesma instituição. Sua paixão por games, eventos e revistas o levou a escrever e revisar artigos desde 2010 no @Blast. Hoje é redator das publicações impressas sobre retrogames WarpZone.me
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