Pokémon Blast: Conheça a equipe de treinadores e ex-treinadores do GameBlast - Parte Final

em 07/02/2013

Essa semana encerraremos nossa (curta) jornada pelo mundo onde habitam os melhores treinadores da Equipe Game Blast. Mas, sem deixar o ritmo... (por Unknown em 07/02/2013, via Nintendo Blast)

Essa semana encerraremos nossa (curta) jornada pelo mundo onde habitam os melhores treinadores da Equipe Game Blast. Mas, sem deixar o ritmo cair, voltamos a falar das nostalgias que Pokémon trouxe para nossas vidas e sobre o quão transformador se envolver com esse outro universo foi para alguns de nós. Compartilhar nossas experiências foi realmente gratificante, principalmente devido ao feedback que recebemos de vocês, com histórias tão legais que poderiam ser transportadas para este texto. Então, preparados para última parte do especial?

Flavio Ferreira

Para mim, Pokémon é mais que uma simples série. Confesso que no início eu não gostava, achava estranho, mas isso até resolver dar uma chance e começar a assistir o anime. Depois tive acesso aos jogos e, aprendendo a usar a internet, comecei a ver as dicas, notícias, detonados, imagens, teorias. Quando vi, era um viciado que queria ter tudo o que encontrasse a respeito de Pokémon. Muita coisa se perdeu com o tempo, é claro, mas o amor continuou, e hoje ouso dizer que é tão forte quanto era no começo, quem sabe talvez esteja até em eterna expansão.

A modesta coleção de Pokémons do Flávio

Joguei Pokémon no Game Boy, Nintendo 64, Game Boy Advance, Nintendo DS, Wii, 3DS e não me canso de dizer que essa é a minha série favorita da Nintendo. Vez ou outra me pego jogando algum dos jogos antigos no meio de jogatinas dos novos, mas faço questão de estar sempre ligado nas novidades e, de certa forma "evoluí" com a série. Hoje meu gosto é mais analítico com a série, mas mesmo assim, continuo sendo um fã daqueles que coleciona muitas coisas legais que encontra e que ganha até bolo de aniversário em formato de pokébola.

Acho que Pokémon me ensinou que é possível imaginar uma realidade diferente, que devemos sempre lutar por nossos objetivos e que uma mesma fórmula pode dar bons resultados por anos e anos se usada com sabedoria.

Flavio Ferreira, Diretor de Notícias do Nintendo Blast

Henrique Borba


Tornei-me um treinador jogando Pokémon Platinum. Na época eu ficava tempo integral na escola, e lá eu passava boa parte do tempo me aventurando por Sinnoh. Lembro que havia um monte de gente atrás de mim me vendo jogar quando eu estava prestes a capturar o Giratina.

No ano seguinte joguei Soul Silver, e para derrotar o Red, usei vários dos meus Pokémons do Platinum, e depois de tanto esforço para finalmente conseguir um Charmander, o universo decidiu conspirar contra mim: meu DS foi roubado... com o Soul Silver dentro. E todos os meus monstrinhos se foram (incluindo o maldito Charmander).

Antes do lançamento de Black/White, consegui um Celebi através de uma distribuição que estava tendo aqui em São Paulo. Depois do lançamento dos games da quinta geração, o lendário acabou sendo meu “Pokémon inicial” nesse meu recomeço como treinador, e hoje ele é um dos meus monstrinhos preferidos. Comprei novamente o Soul Silver e, enquanto X e Y não chegam, estou trabalhando para derrotar o Red pela segunda vez e conseguir um segundo Charmander.

Henrique Borba, Newsposter do PlayStation Blast

Ighor Henrique


A minha história com Pokémon vem de longa data. Como muitos dos que já passaram por aqui, tive meu primeiro contato com a série através do anime, mas, diferente de alguns, vi o desenho pela primeira vez na era de ouro do Cartoon Network. Desde aquela época sou fã da franquia, apesar de já não ver o anime desde sua terceira temporada.

Recomeçando

O problema é que nunca fui um grande jogador da série de games, ou pelo menos não era. Lembro que meu primeiro contato com os jogos foi com o Pokémon Gold de um amigo. Naquela época o jogo me pareceu totalmente fantástico. Era a perfeita emulação do desenho num videogame, e, pasmem, num portátil. Somente muitos anos depois que fui descobrir que o anime imitava o jogo e não o contrario.

Atualmente jogo Pokémon como um jogador casual, pois desde a terceira geração não coloco a mão em um game da franquia. Estou aprendendo um pouco sobre como funcionam as coisa na série, e, como naquela época das primeiras gerações, descobrindo novos monstrinhos ao avançar pelo jogo. Já garanti meu Nintendo 3DS e agora fico na expectativa do Fennekin ser Fire/Psychic. Até lá, vou tentando em tempo recorde completar a Pokédex do meu White 2.

Ighor Henrique, Newsposter do Nintendo Blast, Xbox Blast e PlayStation Blast

Jardeson Barbosa


Não lembro ao certo como conheci Pokémon, mas sei que foi um pouco através do anime apresentado no programa da Eliana. Na época, aquilo rapidamente tornou-se uma febre na minha escola. Praticamente todo mundo sabia cantar o tema de abertura e conhecia o nome de cada um dos 150 Pokémons. Confesso que tardei a conhecer os jogos do Game Boy. Minha diversão com Pokémon, a princípio, estava mesmo é no jogo de cartas Pokémon Trading Card Game, que chegou cedo à minha vizinhança e me fez de refém por anos.

Cartas para lá, cartas para cá, quase todas as minhas economias eram direcionadas para esse prazer viciante. Além disso, havia ainda as figurinhas dos chicletes e diversos outros itens para fã nenhum pôr defeito. Ainda lembro, como se fosse ontem, quando meu irmão encontrou a tão aguardada figurinha do Mewtwo, que foi recebida com muita emoção por nós.

Os jogos só entraram na minha vida mais tarde, na segunda geração. Sim, eu estranhei muito aquelas batalhas por turno e quase chorei de tristeza ao encarar os sprites horrorosos da primeira geração, mas logo me viciei, especialmente em Pokémon Gold, e,com isso, me tornei refém dos videogames da série também.

De lá pra cá, Pokémon só cresceu comigo. Aprendi a batalhar competitivamente, nunca abandonei o anime e sempre estou a par de tudo o que é relacionado à série. Ironicamente, deixei o TCG de lado, em virtude da falta de tempo comum que se desenvolve em nossas vidas quando a gente se torna adulto, mas não deixo de acompanhar as novidades relacionadas aos jogos e estou muito ansioso pela chegada de Pokémon X e Y que, claro, são os jogos mais aguardados por mim em 2013.

Jardeson Barbosa, Redator no Xbox Blast


José Carlos Alves

Minha história com Pokémon é antiga. Comecei a jogar em 1999, quando a febre se instaurou no Brasil. Febre mesmo. Eu assistia ao anime, tinha os álbuns de figurinhas, as miniaturas do Guaraná Caçulinha e, claro, os jogos. Comecei com Pokémon Red. Foi amor a primeira vista. Achei o jogo genial, e jogava em qualquer momento disponível. Quem não gostava eram os meus pais. Nos tempos de Game Boy movido a pilhas, a conta saia cara. Os professores também não gostavam. Lembro de ter matado aula algumas vezes para jogar. Eu e muitos outros amigos. No ano seguinte fui apresentado às versões Gold e Silver. Sim, ganhei as duas de uma vez. Gostei dos novos Pokémons, apesar de preferir os da primeira geração. Depois de um tempo, ganhei Pokémon Yellow. Era o fim. Calma, não é o que está pensando. Depois de ver aquele jogo, de jogá-lo, de consumi-lo até o fim (várias e várias vezes, vale ressaltar), eu não precisava de mais nada. Gold e Silver caíram ao relento, junto a Red. Joguei por anos apenas Yellow. Levei o lema “Temos que pegar todos!” ao pé da letra. 

Pokémon Yellow

Quando vi Pokémon Ruby & Saphire pela primeira vez, custei a acreditar que eram jogos da mesma franquia. Aqueles monstrinhos não tinham cara de Pokémon. Não tive o menor interesse em joga-los, e isso se repetiu nas gerações seguintes, até agora. Quando vi o Pokémon Direct que anunciou as novas versões, X & Y, me senti diferente. Os Pokémons iniciais têm um carisma que não era visto desde a segunda geração. A evolução da mecânica e do visual do jogo também me surpreenderam. Claro que houve evolução até aqui, mas nada comparada a essa. Acho que finalmente vou poder jogar um Pokémon que não seja das duas primeiras gerações ou seus remakes. Que venha Pokémon X & Y!

José Carlos Alves, Revisor do Nintendo Blast


Mateus Lôbo


Meu primeiro contato com Pokémon foi há quase 14 anos, mas há aproximadamente sete anos minha vida começou a sofrer grandes mudanças graças aos monstrinhos. Quando eu tinha 14 anos, em 2006, conheci um grupo de jogadores que realizavam torneios em minha cidade, Fortaleza. Rapidamente entrei para a organização e ajudei o grupo a fazer parte da Liga Oficial Pokémon (LOP-BR), fato que ocorreu no início de 2008. Durante o período de transição da liga acabei criando uma forte relação de amizade com os organizadores da minha cidade e tive a oportunidade de conhecer organizadores de outros estados. Foi aí que as coisas começaram a mudar rapidamente.

Receber Pokémon Black 2 antes
do lançamento foi um presente
incrível que ganhei como fã
Em 2009 fui chamado para assumir a seção Planeta Pokémon, função que exerço até hoje na Nintendo World, revista oficial da Nintendo no Brasil. Nestes três anos na NW, acabei me envolvendo mais ainda com atividades ligadas aos monstrinhos da Nintendo em nosso país e realizei viagens para fazer matérias em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Durante essas viagens, tive oportunidade de conhecer pessoas envolvidas com o mercado de games e aprendi muito sobre a área. A experiência com o jornalismo acabou abrindo portas para mim diversas vezes. Acho que sou a única pessoa que tem coragem de enviar textos de Pokémon para uma avaliação de emprego. No final das contas, deu certo!

O que Pokémon representa pra mim? Sei que se trata de um jogo, mas assim como qualquer outra atividade que é realizada com paixão, Pokémon serve como uma ponte, conectando as pessoas sem se preocupar com condição social, opção sexual, gostos musicais e várias outras coisas que normalmente inibem um primeiro contato com um desconhecido. Tenho grandes amigos que conheci por conta de Pokémon, seja de forma direta ou indireta, e acredito que sou um exemplo vivo de que aquela frase: “Pokémon é coisa de criança, tu não vai ganhar nada com isso.” é uma das maiores mentiras que você pode escutar. Dinheiro, amigos e bons momentos. Tudo isso apareceu na minha vida por conta de Pokémon. Se ir atrás do que gosto deu certo pra mim, acredito que pode dar certo pra você.

Mateus Lôbo, Redator Nintendo Blast


Perdeu as partes anteriores? Confira elas a seguir:


Revisão Samuel Coelho

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