Blast Log: The World Ends With You: Parte 12 - Fim de jogo

em 25/11/2012

E cá estamos, a última parte dessa aventura – e agora pra valer. Shibuya, que outrora era um campo de batalha, agora parece uma fábrica de... (por Fellipe Camarossi em 25/11/2012, via Nintendo Blast)

E cá estamos, a última parte dessa aventura – e agora pra valer. Shibuya, que outrora era um campo de batalha, agora parece uma fábrica de alienados. Pessoas e Ceifadores perderam suas individualidades, amigos e inimigos caíram um a um para que eu chegasse a este momento. Só restam dois Jogadores, só temos mais um dia, e é hora de destronar o Compositor. Quem está por trás disso? Terei mesmo de encarar aquele que só me ajudou no decorrer dessa aventura? Todos os caminhosme trouxeram aqui. Bottons prontos e é hora do combate. Vamos colocar esse sistema abaixo!


O Último Dia: Jogo – Parte 1

Agora sim parece um fantasma.
Estamos em Scramble Crossing. O sétimo dia se inicia, e logo as consequências disto começam a surgir: Beat está desaparecendo. Como avisado por Konishi, seu tempo acabou no sexto dia, e agora é questão de tempo até o ex-Ceifador ser desintegrado. Portanto, não tenho nem um segundo a perder; é preciso ir ao Shibuya River, derrotar a Game Master e caçar o Compositor!

As ruas de Shibuya estão paradas, as pessoas estão inertes conforme passo por elas. Todas tem um único pensamento, nenhuma delas pensa por si só. Avanço por Statue of Hachiko, local onde encontrei os meus três parceiros, e adentro West Exit Bus Terminal, onde enfrentei aquele pássaro gigante na primeira semana. Admito que essas ruas carregam um sentimento nostálgico, e parece que deixei uma parte de mim em cada combate. Não quero ver essa cidade ruindo, e vou derrubar qualquer Ceifador que tente ficar no meu caminho.

Quando chego em Station Underpass, uma surpresa: a barreira que impedia o meu avanço em direção a Shibuya River foi completamente destruída. Isso me parece trabalho de Sho Minamimoto, afinal, o Ceifador Taboo fez o mesmo em Udagawa e Cat Street, mas não imaginei que ele teria força pra derrubar uma barreira deste porte. De qualquer forma, avanço em território totalmente desconhecido.

Mesmo me xingando ele
tem estilo.
Entrando em Trail of the Sinner, o primeiro território dessa nova área, recebo uma SMS: “Konishi utiliza-se das sombras e de ilusões. Você vai apenas encontrar mentiras com os olhos nus. Durante a batalha, ela sempre se esconderá na escuridão branca. Comece jogando Taboo Noises no coração do caos. Então, quando você descobrir onde ela realmente está, a verdadeira batalha vai começar. P.S. Cuidado com as sombras”. Me parece que alguém quer me ensinar a enfrentar a Game Master, mas quem? Decerto não foi a própria. Mr. H, talvez..?

Continuando pelos esgotos de Shibuya, alcanço Rubicon, e me deparo com o rio de Shibuya... E Sho Minamimoto na frente dele. O Matemático Sinistro diz que aquele rio é uma barreira forte demais, que nem o próprio Ceifador Taboo pode derrubar, colocada pela Game Master dessa semana. Beat pragueja a moça por se esconder ali, mas Sho rebate que ela não está atrás da barreira. “Seus zetta idiotas, vocês não perceberam?! Ela esteve com vocês...”, “...O tempo todo.”, diz outra voz.

De certa forma, ela realmente não saiu do lugar nos seis dias.
A Dama de Ferro se prepara
para atacar.
Inicia-se uma cena mostrando a sombra de Beat se erguendo na parede, revelando que Mitsuki Konishi estava escondida nela desde o início. A moça libera o caminho para que Sho avance, contanto que ele prometa que, caso ele se torne o Compositor, fará dela sua Condutora. Ele aceita os termos e prossegue. Quanto aos Jogadores, a Dama de Ferro diz que vai vencer de qualquer forma; mesmo que Sho falhe e seja derrubado por Megumi Kitaniji, o Condutor do jogo, ele ainda estará extremamente ferido e poderá ser derrotado facilmente pela Ceifadora. No fim das contas, todos eram peões para ela. Ela ainda diz que usar os O-Pins condena o usuário a ter sua mente lavada, e joga o próprio fora. Ela diz que não deixou nenhum detalhe passar, mas Beat discorda: “EU serei o próximo Compositor”.

Pela primeira vez a mulher se mostra irada, e tem como alvo apenas Beat. O plano dos Jogadores é se aproveitar disso para pegar de volta o botton de Rhyme. Em seguida, inicia uma cena com Konishi tirando seus óculos, deixando suas asas saírem e sua forma Noise aflorar, mostrando a verdadeira face da Ceifadora de sangue-frio: Tigris Cantus.

O embate acontece em Scramble Crossing, enquanto Neku luta no chão perto de uma colossal cratera branca de estática, Beat encara a tigresa no céu, sendo provavelmente um dos cenários mais incríveis do jogo. Como dizia a dica na SMS, preciso jogar Taboo Noises na cratera branca, o coração do caos, e isso deixa Tigris Cantus vulnerável aos ataques de Beat. Após alguns ataques, começa a segunda parte do combate, onde Neku entra na cratera e a luta passa a ser um revezamento entre as duas telas para minar o HP da oponente.

Depois de tudo que passamos, não vai ser umas ilusões que vão me parar.
Enfim a última Game Master
cai.
Depois de metade do HP da adversária ser eliminado, Tigris Cantus rouba todos os bottons de Neku e coloca Beat sozinho contra ela. Neste instante, na tela de baixo, começa um confronto de “quem pisa na sombra de quem”, sendo que quando ela pisa na de Neku, ele perde HP, e quando ocorre o inverso, fica mais fácil para Beat atacar. Por fim, ambos entram na cratera e começa a seção final da luta, onde Neku recupera o botton de Rhyme. A adversária se escondeu na forma de uma esfera de luz e deixa vários clones atacando a dupla, e então um milagre acontece: Neku consegue invocar o Noise de Rhyme mesmo sendo um Jogador. Quando toco um lugar da tela, o esquilo voador avança onde toquei e ataca, atingindo a esfera de luz e revelando sua localização para Beat, que termina o processo e apaga de uma vez por todas Tigris Cantus.

Com o botton recuperado, o ex-Ceifador chora de felicidade, prometendo que vai trazer a irmã de volta ao seu estado normal. Mitsuki Konishi, antes de ser apagada, adverte o rapaz que as memórias de Rhyme quanto a ele eram o custo de entrada DELE, e não dela. Se ela voltar a vida, vai recuperar suas memórias, mas o que será que ela perdeu? Com essa afirmação, a Ceifadora desaparece. Pouco antes de eu avançar, uma nova SMS chega: “Vejo você na câmara do Compositor”. Quem poderia ter enviado? A mesma fonte da mensagem anterior? Mr. H? Bem, tenho de avançar para descobrir.

Antes de entrar, Beat adverte que a partir deste ponto, não há retorno (uma maneira de me avisar que é minha última chance de salvar o jogo). Assim o faço e então entro sem demora, pois o Compositor me espera.

Última chance de voltar atrás?
Não, obrigado.

O Último Dia: Jogo – Parte 2

O esmagador foi esmagado.
Tão zetta irônico.
Trail of the Bygone” é o nome do território que adentro agora ao lado de Beat. Antes mesmo de poder avançar, inicia-se uma cena e eis que ressurge Shiki! Afinal de contas, eu venci o jogo, então recebo de volta o meu custo de entrada assim como Beat recuperou o dele – o botton da Rhyme. Neku explica a situação para Shiki, sobre como ela se tornou o seu custo de entrada por ser quem ele mais estimava – criando um certo clima de romance e deixando todos sem jeito. Porém, era para ela ter voltado à vida agora, por que estava de volta a Underground? Diferente das outras vezes em que derrubei o Game Master, não fui levado a sala branca para encontrar o Condutor. Provavelmente, devido ao fato de Beat e Neku – e eu – terem quebrado regras a torto e a direita, o jogo deve ter sido nulo novamente. Desta maneira, terei mesmo de derrubar o Compositor se quiser sair daqui. Bem, avançar!

Alguns passos mais à frente, deparo-me com uma das artísticas pilhas de sucata de Sho Minamimoto. Ao me aproximar, a surpresa: embaixo da pilha, o próprio Matemático Sinistro. Seja lá o que aconteceu, alguém conseguiu massacrar o Ceifador Taboo. Estranhamente, ele não desapareceu como os outros Ceifadores derrotados... Ele está vivo ainda. Só limparam o chão com ele. Beat comemora não ter de enfrentá-lo, mas Neku o lembra que terão de encarar alguém ainda mais forte por ter feito isso com aquele que se autoproclamava com o poder que rivalizava o do Compositor.

Fones Azuis x Fones Vermelhos
No fim da trilha, uma imponente porta vermelha me aguarda. “Essa porta praticamente grita ‘fim de jogo’.”, observa Beat. Bem, não posso ficar parado aqui. Abro a porta e adentro a sala... Que é totalmente diferente do que esperava. “Dead God’s Pad” é uma verdadeira sala de luxo, com bebidas, sofás, uma mesa de pebolim, um aquário. Aqui é onde ocorreram todas as reuniões dos Ceifadores desde o primeiro dia. Avanço um pouco mais e sou cordialmente recebido pelo dono do lugar, o anfitrião, o CondutorMegumi Kitaniji.

O homem afirma que todos são ex-Jogadores, já que o jogo acabou; agora são apenas um bando de crianças mortas. Irritado, Beat clama por encarar o Compositor, mas o homem nega o pedido e diz que não permitirá que seres egoístas e sujos como eles sequer fiquem na presença de uma entidade pacífica e pura como aquele por trás dos jogos. Nisso, o oponente estala os dedos e Shiki avermelha os olhos: Red Skull. Possuída, ela não tem controle sobre si e avança junto ao líder dos Ceifadores.

Um aquário de piranhas no chão.
Estilo.
Essa batalha é semelhante à de Kariya e Uzuki, exigindo que eu lute contra um oponente em uma tela e o outro na outra – no caso, Beat encara Shiki enquanto Neku encara o Condutor. Os golpes da moça estão muito mais intensos e difíceis de bloquear do que quando ela era minha parceira (típico), e o arsenal do Condutor é realmente ameaçador; com ataques que se espalham pelo cenário em forma de esferas de energia até disparar um golpe teleguiado com uma trajetória pré-determinada.

O negócio complica quando o Condutor profere: “Que o tempo fique parado!”. Neste comando, a tela fica em tons de cinza (sem piadas quanto ao livro, por favor) e o adversário marca toda uma sequência de ataques para me atingir quando o tempo voltar. Para completar, ele surge à minha frente e estende o braço em minha direção antes de proferir “Submeta-se!” e transformar o braço em um dragão, arrancando uma boa parcela do meu HP – exigindo muitos bottons de cura. Felizmente, eu já passei por coisa bem pior do que isso e não vou parar agora; após uma longa batalha e combinações ferozes com os bottons de fogo e corte, o oponente cai.

Agora eu entendo porque Ele escolheu você...” são as últimas palavras de Megumi antes dele desaparecer diante de mim. Ele? Como assim? Antes que eu possa pensar, Shiki avança num feroz ataque contra Neku – ainda controlada pelo Red Skull -, mas Beat recebe toda a carga do golpe. O garoto se aproveita da abertura e parte o botton vermelho ao meio, deixando os dois parceiros desacordados e precisando agora avançar sozinho.

Uso o Player Pin e vejo que já uma porta oculta dentro dessa sala. Mesmo sem parceiros, devo continuar; é preciso chegar ao Compositor. É preciso acabar com essa loucura de uma vez.

Ótimo lugar pra esconder uma porta.

O Último Dia: Jogo – Parte 3

"Eu não vou mais fraquejar.
Você me ensinou melhor que isso."
Trail of the Judged” é o nome do corredor que encontro assim que entro na porta oculta. Diferente das outras alas do esgoto, essa possui uma parede totalmente grafitada – graffitis que já vi em diversas partes do jogo, como em Towa Records e Udagawa. É material do CAT. O que poderia ele estar fazendo ali? Mr. Hanekoma me convidou a vir aqui... Se ele é o anfitrião, não posso deixar sua arte servir de escudo para seus atos. Preciso derrubar o Compositor, independente de quem seja.

No fim do corredor, a última porta. O sacrifício de todos os meus parceiros me guiaram até aqui, agora sou eu e Neku sozinhos contra o destino. Bem, a queda deles não foi em vão, é chegada a hora de resolver isso de uma vez por todas. Adentro então a “Room of Reckoning”, que reconheço como a sala branca onde sou levado ao fim dos jogos – porém agora, totalmente negra. Ao avançar, Neku esbraveja clamando pelo Compositor, por Mr. H, mas sou apenas surpreendido pelo retorno de Megumi Kitaniji, o Condutor. Neku não entende como ele pode estar vivo, e o oponente apenas ri da situação: “Cá está você, na última fase, e ainda não entende quem está jogando o que”. Como assim?

A Shibuya utópica não
é Shibuya.
Megumi revela que desde a primeira semana, o Compositor não estava por trás do jogo; neste meio tempo, quem manipulou tudo foi ele. Como na música, o Condutor deve guiar a todos para uma sublime melodia, e é por isso que ele tenta levar todas as pessoas a um único ideal e eliminar todas as maldades do mundo. Para isso só basta um utensílio: o botton Red Skull, baseado no Player Pin, feito para fazer o Imprint em massa em todas as pessoas que o usam. A moda começou em Shibuya, mas logo irá se alastrar para todo o mundo; o plano é perfeito.

Após isso, Megumi pede para Neku ajudá-lo a criar um novo mundo, e tenho a oportunidade de escolher se quero ou não; claramente, decido que não. O mundo ideal pode até ser mais fácil, mas é uma falha utopia, falsa, sem vida. Em seguida, ele pergunta se agora Neku gosta das pessoas, e posso decidir a resposta mais uma vez (digo que sim). Irritado, o Condutor imobiliza Neku; sem um parceiro, ele tem praticamente poder nenhum. Nisso, ele rouba o Player Pin do rapaz e o destrói; era isso que impedia o Red Skull de controlá-lo. Agora, o caminho está livre para tomar a mente do rapaz...

...Ou não. Neku prossegue imune ao Imprint do Condutor. Este reclama: “Eu sou um tolo. Eu deveria saber que Ele não me deixaria atacar o seu escolhido”. Ele quem?! Megumi não pausa e resolve atacar diretamente, mas é interrompido pela chegada de Beat e Shiki, que tomam a frente e protegem o parceiro. Agora tenho em mãos um pacto triplo, com dois antigos parceiros; se sozinho eu era inútil, com eles tenho poder de sobra. Megumi percebe isso e resolve que é hora de lutar a sério; em uma animação sinistra com suas asas de Ceifador surgindo, o homem desaparece e deixa um corpo vermelho e escamoso tomar as telas.

Bem que eu achei que estava fácil demais.
Anguis Cantus é a forma Noise do Condutor, uma serpente colossal que toma as duas telas tamanha sua magnitude. A batalha tem duas etapas: na primeira, Neku fica na tela de baixo atacando o corpo do monstro gigante e Shiki na de cima, atacando seu pescoço e cabeça. Os golpes da fera causam dano massivo, mas são extremamente lentos e de fácil desvio, não me deixando tão preocupado.

Sério, olha o tamanho dessa coisa.

Após zerar o HP da fera, a batalha recomeça e agora eu uso Beat na tela superior. Os golpes continuam exatamente os mesmos, contudo, eu preciso manter o mesmo HP da batalha anterior e com os mesmos usos do botton de cura. Admito que fiquei muito preocupado quanto a isso, mas os golpes de Beat são muito mais brutais que os de Shiki, derrubando a fera mais rápido do que com a parceira feminina. Em poucos minutos, derrubo Anguis, o Condutor.

Não... Eu preciso continuar lutando... Meu tempo está acabando...” diz o Condutor, e então uma voz conhecida ecoa ao dizer: “Estou de volta, Megumi”. Eis que Joshua entra em cena, de alguma forma vivo. Nesse instante, o Condutor mostra sua tenacidade ao disparar uma espécie de estrela ninja em direção ao rapaz de cabelos brancos, conjurando neste uma cruz e o puxando para si, fundindo-se ao Jogador que quebrou as regras ao entrar vivo. Como resultado da fusão, eis que surge uma serpente dourada com o corpo do garoto em seu peito e duas esferas laranjas, com Shiki e Beat, em suas mãos. Capturando meus parceiros e se fundindo a um deles, Anguis Cantus assume sua forma mais majestosa: Draco Cantus.

Ferrou.
Okay, ISSO é gigante.
Este combate se mostrou o mais desafiador até agora, pelo fato de que não tenho um parceiro e luto apenas na tela de baixo contra as cinco cabeças do dragão dourado. Cada cabeça ataca de uma forma diferente, uma disparando rajadas de energia, outra criando barreiras que me capturam, mostrando ataques de todos os chefes que enfrentei até hoje. Felizmente, no decorrer do confronto, meus parceiros vão se libertando e me enviando poder, aumentando o dano dos meus ataques e me curando. Após ativar o pacto com os três outros Jogadores, o botton de ataque combinado brilha ao deixar o HP da fera em estado crítico; é o momento do golpe final.

Adquirindo um poder completamente desumano, Neku atinge o ápice que um Jogador pode alcançar e conjura um ataque colossal usando da união com seus amigos e o botton de ressonância, invocando o símbolo do Player Pin e um pilar de pura energia a desintegrar o dragão. É meus amigos, após este ataque, o último inimigo foi derrubado.

Game Over.
"Mas eu pegarei um jogador
para me representar."
Quando Megumi é derrotado, ele volta a sua forma Ceifador e se separa de Joshua, que afirma ter vencido. O Condutor se mostra desesperado: “Quem mais irá proteger Shibuya?”, afirma ao revelar que em sua mão há um contador, assim como os das missões de Jogadores – e o contador está prestes a zerar. Com isso, inicia-se um flashback, mostrando Megumi conversando com uma entidade de pura luz que fala sobre apagar Shibuya do mapa, pois seus pensamentos caóticos estão atrapalhando o andar de todo o Japão e o mundo. Megumi, amante da cidade, afirma que pode haver uma maneira de consertar tudo se as pessoas forem endireitadas. Nisso, a figura de luz, o Compositor, desafia o Condutor para um jogo: O Jogo dos Ceifadores. Ele tem uma missão: consertar Shibuya em um mês. Se ele conseguir, Shibuya fica; se não, tanto a cidade como o Condutor seriam apagados. Porém, para igualar a luta, o Compositor precisa se retirar de seu cargo e limitar seus poderes; ele irá se transformar num humano e escolher alguém para lutar por ele, sem que essa pessoa saiba o que está fazendo. Já sacaram? Senhoras e senhores, apresento-lhes Yoshiya KiryuuJoshuao Compositor.

Megumi não se arrepende de seus feitos, e lamenta não ter sido capaz de salvar sua cidade que tanto amou. O contador zera e o Ceifador desaparece, deixando os Jogadores sozinhos perante aquele que agora assume ser o criador do jogo, o Compositor. Ele explica que precisava de um garoto do mundo dos vivos para jogar por ele, então ele escolheu Neku. A bala que o matou não foi a de Sho? Não. Aquela bala era para Joshua, pois Sho sabia que ele era o Compositor e queria o seu posto; infelizmente, não foi páreo para o rapaz e teve de recuar. Joshua gosta da atitude do Matemático, mas ele causou problemas demais e teve de ser abatido antes do final (ou seja, foi ele quem colocou o homem embaixo da pilha de entulho). Com essas palavras, Joshua devolve todas as memórias para seu representante no jogo, iniciando uma cena.

Matrix japonês.
O verdadeiro jogo final.
Mais uma vez, eu encaro a cena do distrito de Udagawa. Neku observa o mural, Joshua surge, ergue a arma, atira. A bala atinge o ombro de Sho Minamimoto, atrás do garoto, e ele mira a arma e dispara também. Contudo, a bala é parada em pleno ar centímetros antes de tocar a cabeça de Joshua. Outras balas são disparadas, mas todas encaram o mesmo destino de parar no nada e cair no chão. Frustrado, o Matemático recua correndo, vendo que não podia contra o oponente no mundo real. Agora livre, Joshua mira a arma para Neku, caído no chão, e dispara. Com isso, solta um Player Pin sobre o seu corpo e o abandona ali, onde o veria novamente apenas quando estivesse no jogo. Se lembrarem do primeiro Blast Log, na animação inicial, Joshua vê Neku correndo pela cidade e sorri. Tudo se encaixa agora.

Após as revelações, o Compositor desafia Neku a um último jogo: cada um recebe uma arma, com uma bala. Eles contam até dez. Após a contagem, deverão atirar; quem sobrar de pé vence e fica com o título de Compositor. Neku empunha a arma e então se inicia a cena do confronto final. Joshua transborda confiança e mantém a arma em riste, mas Neku transborda lágrimas. Não posso culpá-lo, foi um turbilhão de emoções, eu mesmo não engoli ainda tudo que aconteceu. Após a ira tomar seu corpo, o rapaz ergue a arma e espera pela contagem final... Mas fraqueja no último instante. Ele abaixa a arma, o disparo ocorre. Neku cai pela segunda vez perante a arma de Joshua. Ele fecha os olhos, sentindo o corpo esfriar... Abre eles uma última vez, o suficiente para fitar Joshua ao lado de Mr. H, e ambos sorrindo de forma sincera para o rapaz. Ele enfim apaga.

O que Mr. Hanekoma estava fazendo ali..?
Scramble Crossing. O garoto de cabelos laranja desperta no meio da confusão, no meio da rua. Já vimos essa cena antes... Em desespero, ele se ergue e esbraveja: “MAS QUE DROGA É ESSA?!”. Infelizmente, ele não notou o mesmo que eu; dessa vez, quando acordou, não estava sendo ignorado. As pessoas estavam vendo ele. Neku está vivo. Shibuya ainda está de pé.

Calma, Neku. Acabou.

O Último Dia: Jogo – Epílogo

Sete dias depois. A cena narrada por Neku mostra que a sua vida continuou após toda aquela confusão. A seguir, exatamente o que ele diz:

Udagawa, onde tudo começou...
“As mesmas ruas. As mesmas pessoas também. É... Shibuya não mudou nada. Mas mesmo assim, eu não acho que eu possa te perdoar ainda. Você não percebeu, mas estas poucas semanas foram bem difíceis pra mim. Aprendendo a confiar nas pessoas, ter a confiança quebrada. Perceber que a cidade que eu taxava como pequena, sufocante e vazia não era nada disso.”

Shiki: “Deixe-me te entender e saber o que está pensando!”
Joshua: “Apenas deixando estranhos entrarem em nosso mundo que aprendemos novas formas de sermos nós mesmos.”
Shiki: “Eu estou assustada, com medo de ter outra chance!”
Beat: “É bom entender de primeira pois não vou pedir de novo: por favor, me ajude. Você precisa me ajudar a salvá-la.”
Shiki: “Neku... Essa é a primeira vez que você diz o meu nome!”
Joshua: “Mas, Neku, eu acho que você não pode se dar ao luxo de perder. Desista de si mesmo e desistirá de todo o mundo.”
Beat: “Você não é só meu parceiro, cara... Você é meu amigo.”
Shiki: “Quando você ver a verdadeira eu, ainda seremos amigos?”

...E Hachiko, onde todos
se encontraram.
“Eu estou feliz de ter conhecido vocês, pessoal. Considerando tudo, eu provavelmente apenas continuaria ignorando tudo. Acredite em seu parceiro... E eu acreditei. Eu não posso te perdoar, mas eu acredito em você. Você fez tudo certo, não é? Afinal, se não fosse assim, Shibuya teria desaparecido, e meu mundo também. Ei, eu mencionei? Eu tenho amigos agora! Saindo juntos pela primeira vez em uma semana!”

E as vozes de Beat e Shiki ecoam. Os créditos rolam e mostram o encerramento com uma música maravilhosa e diversas fotos mostrando um pouco do encontro de Neku com seus mais novos amigos. Devo admitir que apesar da confusão desse final, foi uma experiência maravilhosa e instrutiva. Aprendi demais com esse jogo, aprendi novas formas de ser eu mesmo, aprendi novas formas de ver o mundo. E de coração, eu espero que todos vocês que leram e participaram tenham aprendido junto comigo. Obrigado a todos vocês e até a próxima oportunidade!

Até a próxima, pessoal!
Assim, concluo este maravilhoso Blast Log, e digo que na próxima semana, trarei uma surpresa para vocês que acompanharam fielmente esta pequena saga. Não vou revelar nada, então espero vê-los aqui! Ah, no final dos créditos, Neku deixa de lado os seus fones de ouvido que tanto o isolaram no mundo, e deixam uma pequena mensagem para todos nós: o nosso mundo termina conosco, mas não seremos nada se não tomarmos a iniciativa e buscar a felicidade. O mundo começa com você.

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.