Amigos pedrásticos, vocês estão preparados para o importantíssimo evento deste domingo, dia 7 de outubro??? Mas que eleições que nada, estou me referindo ao lançamento de Pokémon Black 2/White 2! Como vocês podem ver, eu já estou devidamente equipado para continuar a minha jornada por Unova. E enquanto aguardamos ansiosamente, nada melhor do que umas perguntinhas e respostas espertas. Hoje, temos assassinos que falam português, dilemas em preto-e-branco, personagens mal feitos, músicas do mal e uma nova Pedranálise! Gotta read ‘em all!
Cara Pedra que tudo sabe, poderia me dizer se o Assassin's Creed III para WiiU sera legendado em português ? E se eu comprar nos EUA terá o português como opção? E no caso do Scribblenauts Unlimited sera que a versão comprada nos EUA vem em português?
Anônimo “pt-BR” da Silva
O Wii U americano com certeza terá a opção de idioma português do Brasil, assim como o 3DS. Quanto aos jogos, isso realmente depende da decisão dos desenvolvedores de incluir ou não a localização. Embora ainda não tenha sido dito algo especificamente para a versão do Wii U, a Ubisoft afirmou que Assassin's Creed 3 terá localização para português do Brasil (não apenas legendas, mas dublagem também). Se a tradução existe, não faria muito sentido deixar na versão de um console e tirar na de outro, então provavelmente poderemos contar com isto no Wii U também. No caso de Scribblenauts Unlimited, as chances também são boas, já que nos jogos anteriores da série, a opção de idioma português já existia.
Pedra, se eu copiar um SD com um jogo da e-shop (exemplo: NSMB2) de um amigo, e colar tudo num SD para mim, vai funcionar? Se sim, vou rezar um "pedra nossa"
Leonardo Dutra, dando uma de pão duro
Ahaa... querendo dar uma de esperto, né, seu esperto? Fazendo seu amigo comprar o jogo e depois chupinhando tudo feito um parasita... Pois saiba que nem adianta tentar, porque mesmo copiando todo o conteúdo do SD, os jogos do eShop só funcionam no 3DS onde eles foram baixados.
Pedra, quem é Weegee? É primo de Mario ou algo assim?
Anônimo “Weegeeficado” da Silva
"Weegee" é como ficou conhecido um meme da internet que consiste em um desenho do Luigi com uma pose e expressão um tanto quanto... estranhas. Por isso, ele geralmente é colocado em imagens e desenhos para causar situações de desconforto. Essa versão do Luigi foi criada baseada no sprite do personagem no jogo Mario is Missing! (a versão para DOS) que, apesar de menor e pixelizado, já tinha esse ar de "EU VEJO A SUA ALMA!!!" do meme. Por via das dúvidas, é melhor não olhar diretamente nos olhos do Weegee...
Esta é uma imagem do sprite original:
E estes são alguns usos do meme:
Pedra, porque você usa tanto ¬¬?
Anônimo “¬¬” da Silva
É, você tem razão, isso não está certo. Eu deveria usar "¬", porque eu tenho um olho só. ¬
PEDRA!! Meu 3DS XL chegou... Agora voltarei a jogar Pokémon, pois estou afastado desde a segunda geração. Logo, pergunto: pego o Black/White ou invisto no Black/White 2. As diferenças desta segunda versão valem a pena?
dougkbox, querendo pular etapas
Com certeza é melhor começar com Black/White. Diferente das "terceiras versões" de outras gerações (Yellow, Crystal, Emerald e Platinum), Black 2/White 2 são continuações diretas de Black/White e não simplesmente uma "versão melhorada" das anteriores. Ou seja, quem jogou primeiro B/W e conhece a história e os personagens, vai se divertir bem mais e se sentir menos perdido com B2/W2. Não que não dê pra partir logo de cara pras continuações, mas o meu conselho pra tirar o melhor proveito é começar pelo começo, digamos assim.
Pedra, que jogos horríveis eram aqueles de Philips CD-i? Impa com mãos enormes, Link com um cabelo gigante, Zelda mal desenhada...A Nintendo aprovou aquilo?
Anônimo “fã do CD-i” da Silva
Realmente, esses jogos do CD-i são coisas medonhas. Sorte a minha que eu fiquei fora deles. O mais triste é dizer que sim, eles foram feitos com a aprovação da Nintendo, embora não tenham sido desenvolvidos por eles. A coisa foi mais ou menos assim: depois que a parceria entre a Sony e a Nintendo não deu certo, a Nintendo decidiu tentar uma colaboração com a Philips. A ideia era que a empresa trabalhasse em um periférico para o Super Nintendo que possibilitasse o uso de CD-ROMs. Para que isso acontecesse, a Philips fez uma exigência: que a Nintendo lhes desse o direito de desenvolver jogos de séries como Mario e Zelda para o seu novo console, o Philips CD-i. O tal periférico do SNES nunca chegou a ser lançado, mas a Philips ainda tinha os direitos de fazer jogos das séries da Nintendo. O nosso amigo encanador também sofreu nessa, com um jogo chamado Hotel Mario, mas as verdadeiras atrocidades foram os jogos da série The Legend of Zelda, que pra piorar foram TRÊS (não bastava insultar a série, né, tinha que insultar, dar umas porradas e ainda uma cuspida na cara). Estes foram Link: The Faces of Evil, Zelda: The Wand of Gamaleon e Zelda's Adventure. Felizmente, o CD-i fracassou rapidamente, o que impediu a propagação destas obras do mal. O melhor a fazer é fingir que estes jogos nunca existiram (se bem que eu adoro falar deles pra irritar o alfacinho, heheheheh)
Esse alface tá mais pra jiló estragado…
Pedra, a Nintendo recentemente lançou uma timeline da série Zelda. Ela tem três vertentes a partir de Ocarina of Time, mas numa delas Link é derrotado! Ele não venceu Ganon em OoT? Pra piorar, nessa "perna" da timeline estão ótimos jogos como Link to the Past e o Zelda do NES. #podeissoarnaldo ?
Tristan.ccm, em luto pelo alfacinho
Essa cronologia maluca consiste em linhas do tempo paralelas. Isso significa que, dependendo de certos acontecimentos, a história poderia ter diferentes desdobramentos. Então, se o Link vence o Ganon em Ocarina of Time, a história continua de uma forma. Se o alfacinho morre feito um inútil e não derrota o Ganon, a história continua de outra forma. Qualquer uma das opções pode acontecer, com consequências diferentes... entendeu? Realmente é curioso pensar que a fato do Link morrer em Ocarina of Time dá lugar a cenários de jogos como A Link to the Past e Link's Awakening. Portanto, da próxima vez que você estiver jogando OoT e morrer, não se sinta mal... você está tornando possível a existência de excelentes jogos! lol
Depois de falar sobre os jogos da série The Legend of Zelda para CD-i, vocês devem estar se perguntando como eles se encaixam na cronologia. É que na realidade há uma quarta ramificação, que geralmente não é mostrada. Confiram:
Pedra, a versão final da música de Lavender Town em Red/Blue é muito assustadora ou posso deixar os tampões nos ouvidos de lado?
Anônimo “Ouvidos Tampados” da Silva
Não é a versão final com que você tem que se preocupar, mas com a versão inicial: a versão da música tocada na primeira versão do jogo. E isso foi apenas na versão japonesa... não era nem o Red/Blue, mas o Red/Green. Depois disso a música foi modificada para ser menos... assustadora. Então, a não ser que você esteja jogando a versão original japonesa do jogo, pode tirar os tampões... ou não né, vai saber quando outra música amaldiçoada vai aparecer por aí...
Pedra, como pedrafã das séries Zelda, que casal você prefere: Alfacinho x Saria, Alfacinho x Zelda ou Alfacinho x Malon?
Anônimo “Casamenteiro” da Silva
Nenhum desses aí que você falou é pareo para o romântico casal de Skyward Sword: Cawlin e a mão-da-privada. Os filhos deles serão lindos!
querida pedra, mestre miyamoto disse que os kopalings não são filhos do bowser, então eles são oque? Irmãos? Tios? Sobrinhos? Ou não tem parentesco?
Anônimo “Fofocas de Família” da Silva
Olha, o tio Miyamoto (que só não quer fazer o meu jogo... ¬¬') está delirando! Os Koopalings são as caras (e cascos) do Bowser. Será que o vilão descobriu que foi traído? Mas bem, se Miyamoto disse, está dito. Entretanto, essa história de que eles são filhos do "lagartão" não se aplica na terra do sol nascente, pois em Super Mario Advance 4: Super Mario Bros. 3 está explícito no manual que os Koopalings são apenas subordinados de Bowser. A versão americana que o adotou o termo "filhos". No final das contas, o único herdeiro do vilão é Bowser Jr. e que ninguém sabe quem é a sua mãe. Hmmm... isso parece ser mais um "Casos de Família"...
Pagar pensão para sete filhos não é fácil…
Pedra, é verdade que a música Ashley's Song tem frases, digamos, "ruins" quando rodada ao contrário, ou sei lá o quê?
Anônimo “Cruz Credo” da Silva
Na verdade, a polêmica se deu porque, na versão americana de WarioWare Touched! (DS), se a música da Ashley fosse acelerada a uma determinada velocidade usando o Turntable (uma ferramenta presente no jogo), uma frase... peculiar, era ouvida. Supostamente, a música acelerada dizia "I have granted kids to hell" (algo como "eu levei crianças para o inferno"). Contudo, isto foi desmentido e esclarecido pela revista Nintendo Power e a própria Nintendo. Aparentemente, o que aconteceu foi uma coincidência infeliz. A letra original é:
Eye of newt I cast a hex on you!
Grandma's wig, this will make you big!
Kitten spit, soon yout pants won't fit!
Pantalones giganticus! Oh no, not again.
Ao acelerar a música, as palavras da letra começavam a se cortar e misturar e acabou resultando em algo assim: "Eye of grand this kitt soo pan". E isso é o que as pessoas acabaram confundindo com esse lance do inferno. É, eu também não acho que "soo pan" e "hell" sejam lá muito parecidos... escute aí e decida por si próprio.
Pedranálise: Kingdom Hearts Dream Drop Distance
E agora, amigos leitores, é hora de mais uma Pedranálise! Sim, eu sei que vocês estavam ansiosamente esperando por mais uma de minhas sábias análises de jogos atuais e o jogo da vez é Kingdom Hearts: Dream Drop Distance, para o 3DS!
Como vocês sabem, eu gosto de começar analisando o jogo pelo seu nome e não dá pra negar que este é um jogo com um nome bem elaborado. Elaborado até demais, eu diria. Está na cara que a ideia era bolar um título com três palavras que começassem com "D", para poder ser abreviado como "3D" e fazer um trocadilho com o fato de ser um jogo do 3DS. Sabe, em 3D. Mas é curioso, porque apesar de parecerem palavras aleatórias, elas têm relação com o conteúdo do jogo, e isso me leva a pensar: será que o jogo foi criado primeiro e eles tiveram a felicidade de conseguir encaixar essas palavras e fazer o trocadilho, ou será que o título foi pensado primeiro e boa parte do jogo foi construída baseada nessas palavras? No caso da segunda opção, eu fico imaginando o que teria acontecido se a melhor sugestão para um título com três palavras começando com a letra D tivesse sido algo completamente diferente. Algo como "Donald Duck Dance", por exemplo.
Como todos sabem, Kingdom Hearts 3D é o mais novo capítulo na série Kingdom Hearts. É como se fosse Kingdom Hearts 3, só que não. É "3D", não "3". Continua esperando o 3 aí, tá bom? Provocante essa Square-Enix, não? Já até imagino, eles anunciando o próximo jogo da série: "Kingdom Hearts Trêêêêês Mundos Misteriosos – a história que aconteceu na imaginação do reflexo de Sora quando ele se olhou no espelho" ¬¬. Mas, tudo bem, pelo menos Kingdom Hearts 3D tem uma história importante dentro da série... tanto, aliás, que ele meio que junta os acontecimentos de todos os outros jogos e faz uma preparação para a continuação. Falando nisso, a dúvida que muitos têm é de se quem nunca jogou nada da série pode jogar KH3D e não se sentir completamente perdido. O fato de que o jogo conta com resumos dos demais, então, pode tranquilizar quem tem essa preocupação... mas sim, mesmo assim, você vai ficar perdido. Até quem conhece a série fica perdido. Eu joguei todos os jogos da série e essa história maluca que eles inventaram ainda me faz arrancar os cabelos (veja que eu não tenho mais nenhum). Eu sei que é a aventura de um garoto que usa uma chave/espada pra salvar uns mundos da Disney, com personagens da Square-Enix e pessoas com cabelos esquisitos se intrometendo. Ah, e tem um lance de ter alguém que é igual a você, só que não é você. É, é basicamente isso.
Mas KH3D é realmente divertido. Uma coisa que me deixou muito aliviado foi a inclusão de novos mundos, porque se eu tivesse que andar mais uma vez por Wonderland (o mundo da Alice no País das Maravilhas), eu ia ter tido um surto neurótico (tudo bem que ainda tem Traverse Town e a baleia Monstro, mas esses eu deixo passar). A nova mecânica de "flowmotion" permite uma jogabilidade bem mais rápida, dinâmica e variada. O único problema disso é que, desde o começo, você pode literalmente sair voando e pulando feito um louco por aí, conseguindo alcançar qualquer lugar que quiser. Então não tem mais aquela sensação "metroidesca" de perceber que você só vai conseguir chegar a certo lugar quando tiver o pulo duplo, ou a habilidade de planar, esse tipo de coisa.
Outra novidade boa, mas que tem um lado negativo são os Dream Eaters, as criaturas que são os principais inimigos do jogo, mas também podem ser usados como aliados em batalha. É, igual Pokémon. Criar, cuidar, treinar e colecionar esses monstrinhos é muito divertido. Eu gasto tanto tempo com eles, aliás, que eu não sei quem está com mais ciúmes, os meus Pokémon ou os meus Nintendogs. O lado ruim é que eles substituíram Donald e Pateta como aliados. Que ideia é essa, tirar o Donald?!? Eu amo ele, ele é meu personagem preferido! Com aquela voz engraçada e a atitude amavelmente ranzinza! É claro que ele ainda aparece, não ficou de fora da história (ele é até um dos personagens principais no mundo dos Mosqueteiros), mas eu realmente sinto falta de lutar com o Donald e o Pateta ao lado de Sora.
Concluindo, KH3D é um ótimo jogo e uma excelente opção de RPG/Ação para os donos de um 3DS. Com certeza quem já é fã da série vai tirar um proveito bem maior, mas isso não significa que novatos também não se divertirão com o jogo. Agora é torcer para que o próximo jogo da série seja, finalmente, o KH3... e para que ele chegue ao Wii U... e para que o Donald volte como aliado.
Minha avaliação final para Kingdom Hearts: Dream Drop Distance (3DS) é…
Quatro Donalds dançantes e meio (de cinco)!
É isso aí, N-Blast Responde por ora acabou. Dúvidas? Pergunte aqui formspring.me/nintendoblast ou aqui ask.fm/nintendoblast. Todas serão respondidas, talvez até esclarecidas e as melhores aparecerão aqui! Ou melhor, na coluna da semana que vem. Até lá!