Theatrhythm Legend of Zelda
O nome pode ser difícil e pode ser diferente para o padrão Final Fantasy, mas Theatrhythm Final Fantasy é um ótimo jogo. Trazendo uma jogabilidade que mistura o famoso Guitar Hero com um toque do estilo Osu! (Elite Beat Agents), se encaixou muito bem com as músicas da série da Square. Analisando o lado nintendista da força, só encontro um game com características necessárias para ter um jogo desse tipo: The Legend of Zelda. Se as músicas de Zelda são totalmente épicas (valeu, Koji Kondo!), como ninguém nunca pensou em um jogo musical para elas?
As bases do jogo de 3DS funcionariam muito bem, já que os diversos tipos de fases também se encaixariam na franquia de Link. Só que o portátil ficou limitado aos toques: no Wii U, poderíamos ganhar novas possibilidades. Usar o arco-e-flecha com o GamePad e o Hookshot com o Wiimote para matar inimigos enquanto toca Lost Woods no Forest Temple? Controlar o cavalgar de Epona usando os dois analógicos do GamePad no ritmo de Hyrule Field? Usar o Wiimote como em Wind Waker e ser o maestro das músicas do título de GameCube? Trilha sonora épica + história de Zelda + infinitas possibilidades de jogabilidade do Wii U = o melhor jogo musical da história!
Gabriel Toschi – Redator do Nintendo Blast e Revisor do Xbox Blast
Civilization
À medida que mais detalhes são divulgados sobre o Wii U, a expectativa da crítica e dos jogadores vai aumentando. É aí que muitos começam a pensar em quais jogos podem dar as caras no novo console da Big N, desde clássicos da empresa até ports de séries famosas, e como esses jogos seriam. Enquanto muitos pensam em jogos mais... digamos “convencionais”, eu gostaria de ver um port de um grande clássico do PC: Civilization.
Por quê? Porque mesmo após tantas gerações de videogames, nunca se conseguiu recriar a experiência de um jogo de estratégia de PC para um console de mesa. O GamePad do Wii U, entretanto, me faz acreditar que agora será possível, não só pela sua tela touch (que ajudará no gameplay) mas também pelo grande potencial das telas independentes do acessório. Imagine, você e seu amigo jogando Civilization num multiplayer local, um de frente para o outro, quase como uma partida de xadrez. Legal não? É por isso que eu gostaria de ver Civilization nas telas do Wii U.
João Pedro Meireles - Redator do Xbox Blast
Borderlands
Novos consoles trazem consigo oportunidades únicas aos desenvolvedores de games dispostos a transportar suas criações para “novos universos”. Agora pense em um game que possui seu próprio universo, cheio de inovações. A combinação no mínimo deverá ser satisfatória. Esse seria o caso de Borderlands.
O game de tiro em primeira pessoa possui alguns aspectos em sua jogabilidade que poderiam ser muito bem portados para o GamePad do Wii U, a fim de enriquecer nossas experiências com o game. Entre elas, a possibilidade de um modo cooperativo sem o indigesto split screen ou, quem sabe ainda, um controle de mira mais robusto dos veículos para o segundo player. As melhorias não se limitariam apenas aos modos cooperativos, segundo Brian Martel, da Gearbox, novas maneiras de manipulação do inventário poderiam ser criadas – o que seria incrível. São tantas possibilidades que um Future Blast inteiro não seria suficiente para colocar tantas ideias em texto.
Ighor Henrique – Newsposter do Nintendo e Xbox Blast
Manipulação de ambientes
Minha ideia é para um jogo inédito. Seria um jogo em terceira pessoa, com um estilo de jogabilidade levemente parecido com Batman: Arkham City, mas sem o uso de apetrechos. O protagonista teria, seja por super poderes ou por algum equipamento tecnológico, a capacidade de alterar os cenários como bem entendesse, incluindo a gravidade, curvatura das paredes e pisos e até iluminação. Um detalhe importante: ele seria imune a esses efeitos, e valeria apenas para ambientes fechados (desde salas e corredores até galpões - um grande aposento cheio de caixas caindo no sentido inverso daria uma bela tech demo!).
Imagine o herói entrando numa sala com, digamos, sete inimigos. Ele poderia primeiro inverter a gravidade, fazendo com que eles caiam para o que era o teto, enquanto ele continua embaixo. Aí bastaria diminuir a luz e pular de um extremo ao outro, caindo sobre os inimigos e eliminando-os. O importante é que para fazer essas alterações, seria utilizada a touchscreen do GamePad de forma rápida e prática, sem precisar pausar o jogo, sem animações toscas e com pouca ou nenhuma perda de velocidade nas lutas, que contariam tanto com a agilidade do protagonista quanto com essas alterações. Por exemplo: criar uma plataforma para pular e alcançar um inimigo no alto. As possibilidades são praticamente infinitas.
Leandro Fernandes – Diretor de Pautas, Diretor de Revisão, Revisor e Redator do PlayStation Blast
Grand Theft Auto V
Por mais que a série Grand Theft Auto não seja uma unanimidade entre os jogadores, é fato inegável que a franquia da Rockstar possui um grande apelo. Há alguns anos, poderíamos dizer que seria impossível ter a série em consoles da Nintendo, mas basta lembrar que ninguém esperava o anúncio de Chinatown Wars para o Nintendo DS em 2009 - facilmente um dos melhores títulos do portátil até hoje - para ver que GTA não é uma possibilidade tão distante assim do Wii U. E acredite, já há até quem diga que o título será lançado em 2013 justamente para possibilitar o desenvolvimento de uma versão para o novo console da Big N.
Se a possibilidade de termos GTA IV no Wii foi por água abaixo devido à baixa capacidade gráfica do console branco, com o Wii U a história é diferente. Gerar uma imensa cidade em HD não será um problema. E vou além: Chinatown Wars mostrou que a Rockstar soube usar os recursos únicos do DS para ampliar a experiência (vai dizer que você não abriu um sorriso ao quebrar o vidro do carro com a touch screen logo no início do jogo?). Imagine o que eles podem fazer com as possibilidades únicas que o inovador GamePad oferece (montar rifles, trocar armas e visualizar o mapa seriam algumas das ações que ficariam mais intuitivas). Os anúncios recentes de ZombiU, Mass Effect 3 e Bayonetta 2, dentre outros, já mostraram que os hardcores terão espaço no Wii U, de modo que GTA V seria muito bem-vindo. A comunidade nintendista (incluindo este que vos escreve) certamente agradeceria.
Alan Murilo - Newsposter do Nintendo Blast e Revisor do PlayStation Blast
Metal Gear
Como grande fã que sou da franquia criada pelo mestre Hideo Kojima, adoraria ver a série Metal Gear marcando presença de verdade em um console da Nintendo, principalmente agora com o Wii U e suas infinitas possibilidades. Tivemos ports sendo lançados para GameCube e 3DS, mas se resume a isso, o que fez com que os fãs da Nintendo não tenham tido a oportunidade de conhecer de fato a saga de Big Boss e Solid Snake.
Pra começar, a Konami poderia anunciar para Nintendo Wii U o recém revelado Metal Gear Solid: Ground Zeroes. O GamePad traria ótimas possibilidades: o jogo acontecerá em um mundo aberto, logo a segunda tela facilitaria na hora de visualizar mapas, além de servir como localizador de inimigos e itens. Além de Ground Zeroes, seria interessante também uma coletânea de títulos anteriores, algo parecido com o Metal Gear Solid HD Collection (PS3/X360).
Henrique Melo – Newsposter do Nintendo, PlayStation e Xbox Blast
Geist
Aurélio Galdino – Redator do Nintendo Blast
Chibi-Robo
Fábio Garcia - Redator Nintendo Blast
F-Zero
O que eu quero ver no Wii U é a continuação da saga F-Zero. Simplesmente porque F-Zero é uma das experiências mais hardcore em jogos de corrida. Quem zerou o original de SNES sabe o que é suar a camisa. Nessa geração, uma das poucas decepções que tive em relação ao Wii foi a falta de uma continuação para a série, já que o Wii tinha potencial para nos entregar o F-Zero mais incrível de todos.
F-Zero deve estar no Wii U, primeiro por ser uma das séries da Nintendo que não pode ser esquecida , segundo porque sei que se a Nintendo fizer mais um F-Zero em parceria com a Sega, teremos mais um excelente jogo da mesma maneira que F-Zero GX foi no GameCube e, o melhor de tudo, relembrar como é bom destruir ou jogar seu adversário para fora da pista!
Filipe Salles – Redator do Xbox Blast
Valkyrie Profile
Conheci essa joia rara da Square Enix um pouco tarde, já no PS2, com Valkyrie Profile 2: Silmeria. Esse jogo me intoxicou de tal maneira que jamais vou esquecer. A história, as músicas e o que se mostra bem interessante para aproveitar no Wii U, a jogabilidade. Para quem não conhece a franquia, Valkyrie Profile debutou no PlayStation com um estilo diferente de jogo. Nos momentos de exploração, é basicamente um jogo de plataforma. Nas batalhas, o jogo já mostra aquela cara de RPG que todo mundo já conhece. No PlayStation 2 o jogo evoluiu tão grandiosamente em todos os aspectos que, naturalmente pensamos o quão mais ele vai evoluir daqui pra frente. Porém, o jogo só ganhou uma sequência no Nintendo DS alguns anos depois, e com uma mecânica de RPG tático. Veio então o Wii U e a esperança de ver novamente as Valquírias. Abaixo um vídeo demonstrando a versão para PS2.
No Wii U, esse sistema de batalha evoluído da versão para PS2 poderia ficar muito mais dinâmico, graças ao uso da segunda tela do Wii U GamePad. Por exemplo, em VP2 é possível dividir o grupo no campo de batalha. Através do GamePad, o acesso aos comandos de diferentes grupos se tornariam muito mais fáceis, tornando possível a elaboração de estratégias nos combates. Enquanto isso, ao deslizar a tela para o lado, seria possível ver o campo de batalha numa visão aérea, para proporcionar ao jogador infinitas possibilidades de derrotar os inimigos no campo, além de mostrar detalhes básicos, como HP e status ao tocá-los com o dedo. Assim, deixando toda a ação e beleza das batalhas para ser apreciada em alta definição na TV, sem menus ou placares se sobrepondo sobre as batalhas cinematográficas das Valquírias. Ver esse jogo no Wii U seria ótimo em dois aspectos. Primeiro por trazer de volta uma franquia tão maravilhosa, que é Valkyrie Profile, e segundo por mostrar que o Wii U GamePad pode se tornar o melhor amigo de quem curte RPGs.
Alexandre Galvão - Newsposter dos três Blasts e Coordenador da Liga N-Blast GO
Esta foi a primeira parte deste Especial, não perca mais ideias de jogos da equipe do Blast na semana que vem.
Revisão: Marcos Vargas Silveira
