Blast Log: The World Ends With You: Parte 2 – O preço da vitória

em 16/09/2012

No último Blast Log , vimos que todos os jogos são interessantes até que sejam feitos por obrigação, tendo como custo a própria vida. O ... (por Fellipe Camarossi em 16/09/2012, via Nintendo Blast)

No último Blast Log, vimos que todos os jogos são interessantes até que sejam feitos por obrigação, tendo como custo a própria vida. O Jogo dos Ceifadores não é algo simples, a atmosfera de pressão é constante, e não é fácil tomar decisões racionais quando o desespero de ter sua vida em jogo está presente. Como será que Neku irá se sair no decorrer das próximas missões? Como EU vou me sair? Serei capaz de desvendar o mistério por trás desse jogo doentio? Bem, só tem um jeito de descobrir: jogando.


Aviso: O texto a seguir pode conter revelações sobre o enredo (spoilers). Leia por sua conta e risco. 

Terceiro Dia: Em Quem Acreditar


Um novo dia começa, e em uma nova localização. Bom... Eu acho que é uma nova localização, já que não consigo ver nada nesse cenário todo escuro. Neku também não sabe onde está, mas logo sua atenção volta-se para a garota que o acompanhava: Shiki. Ele olha em volta a procurando, e então para: “Ela se foi, por minha culpa”. Será que ele realmente a matou? Eba, hora de flashbacks! Só pra assistir de novo ele sufocando a pobre garota.

Com o encerramento da cena, Neku deixa o assunto de lado e passa a buscar uma forma de sair da escuridão. Ele cogita usar Pyrokinesis (o botton de fogo) para criar luz, mas o botton não funciona. Talvez o Player Pin (botton do jogador) seja o único que funcione fora de batalha, ou talvez tenha relação com o fato de Neku estar sozinho. De qualquer forma, ele passa a procurar uma saída do local, tentando não se focar na ausência de Shiki.

Recupero o controle e começo a me mover, mas não dura muito até uma nova cena começar; Neku está ouvindo passos. Ele se prepara para o embate, mas, então, uma surpresa (para ele e para mim): os passos vieram de Shiki. Ela reclama dele tê-la assustado, e ambos agem como se nada tivesse acontecido. Não entendi. O garoto tenta usar Pyrokinesis novamente, agora que se reuniu com ela, mas Shiki frisa que os bottons só funcionam contra os Noises, salvo algumas exceções, como o Player Pin e Psychokinesis (o botton da telecinese). Neku se mostra preocupado pela primeira vez, dizendo que ela não deveria vagar por aí sozinha, e ela diz que já encontrou a saída, e só estava esperando por encontrar seu parceiro para sair. Que fofo... Mas o que raios aconteceu?! Como ela está viva?!

Ah, flashback. Legal. Opa, pouco antes de Neku assassinar sua parceira, um homem bem vestido e de topete no maior estilo sertanejo universitário (?) aparece e interrompe a brincadeira da ceifadora de cabelo rosa. “Você precisa jogar pelas regras, moça. Uma missão de eliminar o seu parceiro é uma clara violação”. Parece que temos um entendedor aqui... E a ceifadora sabia que estava violando as regras! Que trapaceira maldita! O homem prossegue dizendo que só pode haver uma missão por dia, e somente o Game Master (“Mestre do Jogo”, literalmente) pode definir as missões. Talvez este seja o ceifador-mor, e ele que me colocou nessa brincadeira sádica. De qualquer forma, o homem me surpreendeu: ele conhece MUITO sobre esse jogo, e estou intrigado quanto às suas capacidades e o seu papel nessa brincadeira de mau gosto.

Após um discurso do homem, que diz que a única forma de se sobreviver ao jogo é acreditando em seu parceiro, Shiki implora para que Neku a permita conhecê-lo melhor, porém o rapaz rebate dizendo que nem ele se conhece; ele não se lembra de nada além do próprio nome. Após isso, o jogo volta ao presente e a garota enfatiza que achava estranho o fato de Neku não conhecer Shibuya direito, ou não entender o que era o jogo. O celular toca, provavelmente a missão do dia, e Shiki derruba o aparelho no chão. O rapaz pega o telefone e alcança-o para ela, notando a foto de Shiki e uma outra garota como fundo de tela. A moça diz que é uma colega de sala, e todas as vezes que ela aparecia olhando o telefone, olhava para essa foto. Hmm... Esse buraco é mais embaixo.

Derrote o mestre de A-East. Você tem 360 minutos. Falhe, e encare a eliminação. – Os Ceifadores”. O contador surge, e o novo jogo se inicia. A primeira coisa a fazer é sair desse buraco escuro, então, assim que recuperar o controle, dou um jeito de ir para fora. Ao sair, a surpresa: eu estava dentro de A-East o tempo todo, só não era possível reconhecer pela escuridão. Bem, talvez as luzes tenham alguma relação com o mestre, e o objetivo seja fazer a luz voltar. Um homem de cabelos arrepiados então chama a atenção da dupla e pede que os dois o ajudem; Shiki vai sem pensar duas vezes, Neku parece hesitante. Deveras, todo mundo os ignorava, e agora aparece alguém os chamando? Negócio confuso.

O homem se apresenta como “777” (é um nome ou código de área?), vocalista da banda indie “Def Märch”, e afirma que farão um show no A-East em algumas horas, mas o técnico da banda simplesmente desapareceu e os deixou às escuras – literalmente. O rapaz pede que eu o ajude a encontrá-lo, e resolvo aceitar. Afinal, se achar o técnico, a luz volta, e se a luz volta, posso encontrar o mestre da A-East. Tá, admito, esse raciocínio é do Neku e não meu. Mas eu pensaria nisso. Eu acho.

Recuperando o controle, resolvo dar uma olhada nos arredores. Ao entrar em uma loja, vejo que as pessoas param de me ignorar, aliás, me servem! Ao visto, as lojas tem marcador que permite que os jogadores tornem-se visíveis, feitos pelos próprios Ceifadores. Estranho, mas quem sou eu pra discutir? Vou é aproveitar! Agora sei pra que servem os bottons de valor monetário, eu os troco por dinheiro e utilizo nessas lojas. As vestimentas vendidas nas lojas influenciam diretamente nas capacidades de ataque e defesa dos personagens, como equipamentos em outros RPGs. Interessante, mas ainda não compreendi o funcionamento desse sistema. Tentarei aprender mais com o tempo e reportar aqui.

Volto a buscar o técnico e vejo que tem um daqueles encapuzados vermelhos no caminho, e criou uma barreira. Para passar, devo eliminar os Noises que ele impor. Shiki diz que é uma boa hora para testar o botton que o Mr. Hanekoma deu a eles, e um botton em branco aparece na tela de baixo. Tá, de onde saiu isso? Quem é Hanekoma? Que coisa linda, mais flashback! O homem bem vestido é o dito Hanekoma, ou “Mr. H” para os íntimos, e ele oferece algumas dicas sobre o jogo:

O Jogo dos Ceifadores envolve vencer sete missões em sete dias. Não é preciso vencer a missão para passar de etapa, basta que qualquer jogador vença (deixando evidenciado que há muito mais jogadores participando). O principal objetivo é sobreviver aos sete dias, mas o ideal é que todos os jogadores tentem vencer. Os Ceifadores tem o trabalho de reduzir o número de jogadores e dificultar suas vidas. Eles são variados, e criam os Noises de símbolos vermelhos. Os encapuzados que criam barreiras também são Ceifadores (SABIA!). Os Ceifadores caçadores, que criam Noises, fazem isso para sobreviver; se não matarem jogadores, ELES são mortos. Sanae Hanekoma é um “guardião”, e está ali para supervisionar se as regras estão sendo seguidas. Além disso, ele possui uma cafeteria (acredito que essa informação seja pertinente (?)). Os jogadores estão em Shibuya, mas num plano paralelo a Shibuya normal. O local é conhecido como “Underground”, habitado por Ceifadores, Jogadores e Noises, e é um plano invisível para pessoas normais – menos nas lojas, onde aquele símbolo que falei permite a visualização dos lojistas.

Após as explicações, é mostrado quando o botton em branco foi dado, e Mr. H explica que é um botton diferente por precisar de duas pessoas para ser utilizado. Ele também enfatiza a habilidade de Neku de usar muitos bottons diferentes, coisa que só ele é capaz de fazer (síndrome de protagonista, oi?), e diz que ele tem talento para usar esse botton em especial. Voltamos ao presente. Neku mostrou que tem certo interesse no Mr. H, queria poder ter falado mais com ele, o que é engraçado visto sua atitude antissocial. De qualquer forma, sou colocado contra a escolha de testar ou não o botton dado pelo homem. Ah, por que não né? Acabo por aceitar o embate com os Noises, afinal, é algo necessário para concluir a missão.

Entro em combate. Pelo que entendi, agora Shiki pode fazer três combos diferentes conforme pressiono os botões direcionais, e com cada combo eu preciso adivinhar uma carta diferente que surge na parte superiora da tela de cima. Se eu adivinhar todas corretamente, ganho uma estrela; ganhando uma certa quantidade, o botton em branco adquire a imagem de duas estrelas (provavelmente representando a dupla). Também percebi que existe uma luz verde alternando entre Neku e Shiki conforme atacam, e essa luz aumenta a força dos ataques de ambos. Me parece que mesmo que ambos lutem em áreas separadas, sua conexão persiste, e é nisso que preciso trabalhar. Aplico os combos, consigo as estrelas e ativo o botton especial, o que gera um ataque intenso em ambas as telas, limpando-as. Gostei... Esse negócio de confiar no parceiro funciona mesmo.

Após o caminho ser liberado, vago pela região de Dogenzaka até uma loja de Ramen, onde encontro o técnico, que parece revoltado com seu trabalho. Ao sair do local, vejo que ele está possuído por um símbolo Noise amarelo; aparentemente, esses Noises são criados por sentimentos negativos e se alimentam disso, desgastando as pessoas. Bem, só tem uma coisa a fazer; limpar o chão com o amarelinho. A batalha é concluída e o cidadão retorna para seu posto. Talvez agora eu possa prosseguir com a missão...

...Ou não. Após uma dura e descobrir que o técnico ainda não encontrou a peça necessária para restaurar as luzes, sigo para Shibukyu Main Store, um concentrado de lojas da região. Lá, encontro novamente com Beat e Rhyme, que me dão uma breve explicação sobre outra utilidade do Player Pin: a capacidade de inserir pensamentos nas mentes das pessoas. Essa técnica chamada “Imprint” permite registrar certas palavras para depois colocá-las nos pensamentos dos cidadãos através do Player Pin, o que as pessoas entendem como “inspiração”. Interessante percepção, não?

Com essa nova capacidade, faço uma verdadeira busca através dos distritos de Dogenzaka e Shibukyu, buscando e levando palavras para serem inseridas na mente das pessoas, acabo por enfim conseguir que o técnico vá consertar as luzes de A-East. Quando este retorna para o estágio, acompanho-o para finalmente ver o local iluminado, e imaginem minha cara de frustração ao descobrir que não verei? Ao tentar ligar a luz, mesmo após consertar a fiação, ela não funciona. Nesse momento, descubro que tinha algo mais prejudicando a luz: o Mestre da A-East.

Finalmente uma Boss Battle! As batalhas anteriores foram muito simples. Essa possui uma mecânica interessante: eu preciso atacar com Shiki na tela superior de forma a eliminar o que bloqueia a luz do cenário da tela inferior, enquanto desvio dos ataques obscuros do oponente com Neku. Quando consegui atingir o suficiente nos cabos da tela de cima, revelou-se que o mestre é um morcego dourado gigantesco, que não consegue atacar na luz. Revelando-o com Shiki e golpeando com Neku, com certa dificuldade para desviar no escuro, consegui reduzir o HP do adversário até o fim... Porém, não o derrotei.

O contador continuava, o adversário havia fugido e faltavam segundos para encerrar o tempo. Por sorte, o morcego que tentava fugir foi encontrado e abatido por Rhyme e Beat, o que eliminou-o e encerrou a missão do dia. Essa foi um aperto... E estamos apenas no terceiro dia! Se a tendência é piorar, a coisa vai ficar feia.


Antes de encerrar esse capítulo, gostaria de enfatizar uma coisa; os jogadores são visíveis apenas dentro de lojas, mas 777 conseguiu ver Neku e Shiki para pedir-lhes ajuda. O que isso significa? 777 é um Ceifador, e estava ciente da situação de A-East. Ao que tudo indica, os Ceifadores podem trafegar livremente entre a verdadeira Shibuya e Underground. Esse conhecimento pode ser útil no futuro.


Quarto Dia: Apagado


O capítulo começa com uma reunião no quartel general dos Ceifadores, mostrando de forma sombreada alguns dos personagens. Um, de óculos escuros, aparenta ser o líder. Uma mulher também está presente, e assemelha-se a uma secretária do comandante. Um terceiro aparece de atitude insolente, sendo petulante com os outros, e um quarto é o mais interessante: o cara é GIGANTE. Robusto, imponente, é o tipo de cara que você não quer encontrar num beco... Ou em qualquer lugar. Dando nomes aos bois, o líder é denominado “Mr. Kitaniji”, o rapaz petulante é chamado “Minamimoto”, a secretária se chama "Konishi" e o gigante, “Higashizawa”. O curioso sobre este último são dois fatores decisivos: ele fala como um gourmet, usando apologia a comidas em todas suas falas, e ele é o Game Master desse jogo. Com isso, fica-nos esclarecido que existem Ceifadores que estão acima do nível de Game Master. Outra coisa relevante dessa reunião é que Kitaniji pede explicitamente para Higashizawa que ele não deixe nenhum Jogador sobreviver, e este responde que metade deles já foram apagados. Isso não me parece bom.

Chegue a Towa Records. Sem limite de tempo. Falhe, e encare a eliminação. – Os Ceifadores”. É essa a missão deste dia, no qual desperto na 104, junto de Beat e Rhyme. Eu não sei vocês, mas essa missão está me parecendo fácil demais. Considerando a progressividade da dificuldade nas missões, o simples fato de não haver limite de tempo nesta me deixa preocupado. Opa, parece que alguém concorda comigo... A cena vai para a Ceifadora de cabelo rosa e seu colega ruivo, onde ela reclama da facilidade da missão. O ruivo discorda, e diz que o Game Master deve ter algo em mente, e devem se manter a postos para os comandos dele. Ela sorri. Muito suspeito...

Quando o jogo volta para Neku e companhia, Beat e Rhyme propõem uma corrida até Towa Records. Eles disparam na frente, mas Shiki está mais interessada em visitar as lojas da 104. Como um bom parceiro, a acompanho. Lá, encontro com um homem que aparentemente dita a moda de Shibuya, denominado Eiji Oji, ou “Prince”. O encontro teria sido agradável se ele não fosse esnobe e praticamente pisasse no estilo de Neku. Após sua partida, Shiki explica sobre como as modas são um fator decisivo nesse jogo que influenciam diretamente no potencial do jogador. Shibuya possui 13 modas diferentes, e cada território possui um como tendência, algo que posso verificar no celular do Jogador; se eu usar as roupas certas no local certo, o poder do personagem aumenta. Isso é realmente interessante de saber, mas... Realmente não estou afim de sair comprando roupas.

Shiki diz a Neku que ela tem estudado moda faz algum tempo, e que ela adora costurar, visando um dia ser uma designer de moda. Ela também afirma que Mr. Mew (o bichinho de pelúcia que ela usa para o combate) e suas roupas foram feitas por ela, confirmando, assim, o potencial da garota. Porém, logo ela se desmente ao dizer que ela apenas costurou as roupas, quem as desenhou foi Eri (supostamente, a garota da foto no celular). Por fim, a única opção que resta é dar uma olhada nas lojas da 104 como Shiki queria. Aqui também fico sabendo que existe uma barra de “amizade” com os vendedores do jogo, e conforme eu gasto dinheiro nas lojas, eles vão ficando amigos e liberando habilidades para as roupas. Isso torna as coisas um pouco mais complexas... Talvez eu deva deixar esse negócio de comprar roupas para mais tarde.

Após sair, resolvo retornar a missão de ir até a Towa Records. Beat e Rhyme já devem estar lá... Parto no caminho e encontro-me bloqueado por um Ceifador. Para liberar a barreira, ele pede que eu traga dois bottons de 1000 ienes, algo que felizmente eu já carregava comigo ao derrotar alguns daqueles Noises sapos. Ele liberou o caminho e fui informado de que posso averiguar todos os Noises que já enfrentei e os itens que eles derrubam no menu do celular, na seção “Noise Report”. Prossigo, então, o caminho para Shibu Dept. Store, local com mais lojas, onde vejo uma pequena ceninha em que um rapaz e uma garota discutem o trabalho do primeiro; ele precisa promover alguns bottons e não sabe como fazê-lo, e cita que os bottons são utilizados num jogo chamado “Tin Pin Slammer”. Algo me diz que ele não disse isso à toa. Depois da cena se encerrar com uma terceira garota assistindo a distância, Shiki me interrompe para reclamar de um botão solto na roupa de Neku, e, numa cena muito sem-vergonha, Shiki tira o short do rapaz só pra consertar o botão. Tô sabendo que foi só por isso, Shiki...

Continuo avançando, chego a Cadoi City e cá estão Beat e Rhyme. A garota diz que Beat quis esperá-los antes de entrar no território de Towa Records, pois estava preocupado com a demora. Uma breve conversa e Beat vai na frente de novo, deixando Shiki com um pouco de inveja dele e de Rhyme, por poderem formar um pacto entre si já sendo melhores amigos. Neku sugere que Shiki devia tê-lo feito com Eri, mas ela diz que não seria possível. Apesar de eu ter ficado curioso quanto a isso, vamos logo para Towa Records e encerrar essa missão!

Assim que entro na nova área, uma cena se inicia. Beat está esperando por Rhyme, e esta vê um Noise surgindo debaixo dele. Ela corre e o empurra, somente para ser devorada por um Noise tubarão em uma só bocada. De forma curiosa, na tela de cima, é possível ver Beat empurrando Rhyme para fora do alcance de um carro. O que isso quer dizer? Honestamente não consigo raciocinar direito, porque acabo de assistir a pobre garota ser apagada do jogo.

Os dois Ceifadores de antes aparecem e se apresentam: o ruivo se chama Koki Kariya, e a de cabelo rosa, Uzuki Yashiro. Eles são os responsáveis por essa armadilha em Towa Records, sob ordens do Game Master. Beat está arrasado, furioso, e simplesmente impotente diante da morte de sua parceira – que foi destruída o protegendo. Nisso, os Ceifadores partem deixando para trás uma horda de Noises, porém o rapaz não pode lutar sem uma parceira. Resta para Neku e Shiki – e pra mim, é claro – limpar o chão com esses monstros.

Após uma longa luta, Mr. H aparece avisando que vai salvar Beat. Este quer sua vingança, mas Hanekoma deixa claro que um jogador só sobrevive sete minutos após o seu parceiro ser eliminado, mas que ele pode dar um jeito do rapaz sobreviver se este o acompanhar. Relutante, Beat parte e deixa para mim o Noise tubarão. Parece que eu poderei vingar a Rhyme... Esse chefão em especial aparece somente no momento do ataque, ficando submerso no chão em todos os outros momentos. Isso torna a luta difícil, mas assim que me acostumo com o tempo do tubarão, ele se torna presa fácil para o meu arpão. Nunca fiquei tão satisfeito de apagar um Noise... Essa foi pela Rhyme.

Após a conclusão da batalha, recebo um novo botton de combate, mas depois verei sobre isso. Na cena que se segue, a raiva dentro de Neku o faz voltar a ser o que era no começo de tudo; antissocial, solitário, frio. Ele bem que não queria se aproximar de pessoas, e, ao dar uma chance pra isso, acabou se ferindo novamente – e ferindo outra pessoa no processo. Shiki entende isso como frieza e crueldade da parte dele, mas honestamente, eu não posso culpá-lo. Rhyme está morta, e não pudemos fazer nada para impedir isso de acontecer.

Perdemos um parceiro no quarto dia... Será que serei capaz de resistir até o sétimo nesse passo? Continuamos na próxima semana.
Revisão: Ricardo Bach

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