Blast Log: Zelda Skyward Sword: Parte 5 – Da travessia pelo mar de areia aos perigos do vulcão

em 29/06/2012

As aventuras desse Blast Log continuam, pois com o auxílio das Clawshots, consigo encontrar um caminho e atravessar uma grande cachoeira ... (por Unknown em 29/06/2012, via Nintendo Blast)

A aventura continua!

As aventuras desse Blast Log continuam, pois com o auxílio das Clawshots, consigo encontrar um caminho e atravessar uma grande cachoeira de areia, chegando nas antigas cavernas de Lanayru Desert. Lá, reencontro meu amigo Golo escavando as cavernas em busca de tesouros. Ele me presenteia com uma chave que me permitirá seguir pelo lado oeste das cavernas e chegar ao Mar de Areia. Mas antes de deixar as cavernas, é importante explorá-las um pouco pois existem itens bem valiosos escondidos pela área. Assim, uma nova aventura começa.

Investigando o porto abandonado

Nas cavernas de Lanayru  Atravessando um despenhadeiro

Saindo das cavernas, chego ao imenso Mar de Areia de Lanayru Desert. Porém, para prosseguir, preciso cruzar um despenhadeiro. Mas com o auxílio das Clawshots, fica fácil atravessar esse obstáculo me agarrando nos pilares que lá existem. Após isso, chego às docas, onde após escalar alguns blocos, ativo um Goddess’ Cube. Porém, o que realmente atrai minha atenção nesse local é o barco que se encontra ancorado no caís. Dentro dele está uma Timeshift Stone e, sem perder tempo, atinjo-a, fazendo a área ao meu redor regressar séculos no passado. Uma parte do mar de areia retorna a ser água, o barco se reconstrói e o pequeno robô que estava próximo de mim ativa seus sistemas novamente.

O pequeno (grande) capitão Skipper!

Seu nome é Skipper e ele tem um bigode muito engraçado além de um quepe de capitão que o torna uma mistura de Napoleão Bonaparte com Jack Sparrow. Para minha surpresa e alegria, a primeira coisa que ele me conta é que era o grande capitão do navio que protegia a chama sagrada de Nayru! O capitão navegava pelos mares com sua tripulação durante uma tempestade quando piratas o atacaram, capturaram seus companheiros e o jogaram ao mar. A corrente o havia levado àquele porto e com o auxílio do barco, ele tinha tentando encontrar seu navio, mas não teve sucesso. Ele aposta que os piratas tornaram o navio invisível, pois ele possuía esse mecanismo de defesa para proteger a chama sagrada.

Cruzando o mar de areia

Sabendo que estou à procura da chama, Skipper une o útil ao agradável e me convida a navegar pelo mar de areia e ajudá-lo a encontrar seu navio perdido. Só que para podermos percorrer esse mar de areia, precisamos de uma carta marinha, ou seja, um mapa do mar de Lanayru. Assim, Skipper e eu partimos para sua antiga morada, Skipper’s Retreat, onde poderemos reaver o mapa. E com a posição de seu retiro marcada no meu mapa, navegamos até lá convertendo as areias ao nosso redor em águas brilhantes e cheias de vida. O melhor de tudo é que além de comandar a direção do navio, posso controlar o canhão embutido nele.

Com as Clawshots, tudo fica mais fácil!  O navio e a tripulação de Skipper

Chegando à morada do capitão, tenho que utilizar as Clawshots com habilidade para alcançar a sua casa, que se localiza no topo de uma construção. Tenho que enfrentar alguns monstros que infestam o local, mas consigo me livrar de todos facilmente. Adentrando na casa de Skipper, encontro a carta marítima, além de conhecer um pouco mais sobre a história do grande navio dos robôs e de sua tripulação tecnológica.

Isso sim é uma viagem alucinante!

Com a carta marítima em mãos, o mar se torna mais amigável de ser explorado, e Skipper sugere que procuremos por seu navio perdido no porto. Dirijo-me até lá, tendo que desviar de alguns barris explosivos que encontro pela água. Mas quando ancoro no porto, dou de cara com dois Lizalfos que me dão um pouco de trabalho. Consigo derrotá-los e prossigo na minha busca por pistas do navio. O porto é uma estrutura bem complexa com vagonetes de mina que circulam por trilhos que mais lembram uma montanha-russa do que um trajeto de carregamento de materiais. Aprendo a manejar o equilíbrio do carrinho com o wiimote enquanto subo e desço em subidas e quedas alucinantes tentando chegar até a doca onde o navio pode estar. Descarrilhei umas duas vezes porque precisava de um pouco de prática, mas depois que peguei o jeito da coisa, tudo ficou bem divertido.

Ah não! Você de novo?

Ao chegar à doca, uso o Gust Bellows para me livrar dos bancos de areia que cobrem o lugar. Mas ao fazê-lo, acabo revelando outro escorpião gigante similar à Moldarach. Com certeza esse havia sido um chefão que havia me dado trabalho e com esse aí, a situação não foi diferente. A principal tática para derrotá-lo foi desviar rápido de seus ataques e acertar os golpes de espada com precisão, já que golpes a esmo em sua carapaça dura não surtiriam nenhum efeito. Porém, depois de me livrar desse aracnídeo gigante, recebo de Fi a infeliz notícia que aparentemente não há nada de útil naquele local e preciso prosseguir com minha busca pelo mar. Podia ter me avisado disso antes, não é Fi?

Perdoando minha companheira, pois jornadas assim sempre possuem seus becos sem saída, me dirijo à Pirate Stronghold (a morada dos piratas), onde certamente encontrarei pistas importantes. E chegando ao local, tudo está deserto, com exceção de alguns monstros pequenos que encontro pelo caminho. Mas investigando um pouco, encontro uma entrada do lado do grande navio dos piratas. A câmara em que entro se assemelha muito ao antigo complexo da mina de Lanayru Desert, porém com um diferencial: um mecanismo conhecido com orbe temporal. Ele possui as mesmas propriedades de uma Timeshift Stone, com a vantagem de que posso carregá-lo comigo para manipular o tempo da forma que desejar. Quebro minha cabeça para resolver vários enigmas e sair da câmara, os quais consistem em jogar, carregar e posicionar da maneira correta e no tempo certo o orbe.

É melhor carregar o orbe junto comigo  Ou melhor apenas largá-lo por aqui

Agora no topo do navio dos piratas, Fi consegue alocar o navio perdido de Skipper como um dos alvos da dowsing ability e sugere que eu continue minha busca pelo mar de areia. Assim, pilotando o barco junto de meu amigo capitão, utilizo dowsing e localizo uma massa enorme, mas invisível, no meio da água. E, antes de perder seu sinal, lanço vários tiros de canhão e, enfim revelo o navio perdido que estava camuflado. Skipper confirma que é sua embarcação e, sabendo que a chama que eu procuro pode estar lá, subo no navio e preparo para continuar minha aventura.

Aha! Finalmente encontrei o navio!

Batalha no navio perdido

Dentro do navio desaparecido de Skipper, começo minha exploração em busca da chama e da tripulação perdida. Por estar tanto tempo abandonado (a não ser por alguns Bokoblins irritantes que adoram atirar flechas em mim), o navio está desgastado e coberto por bancos de areia. Atravessando caminhos perigosos, cruzo uma porta e me deparo com um inimigo mortal: Scervo, o robô pirata que havia raptado o navio. Ele me encurrala em uma ponte e tenta me atacar com sua espada e seu gancho enquanto uma parede de espinhos pontiagudos se retrai em minha direção, diminuindo meu espaço de batalha. Mas, atingindo o velho robô nos locais certos e bloqueando seus golpes com o escudo, consigo fritar seus circuitos. E de presente, recebo mais um item que vai me auxiliar muito nessa parte da minha jornada e, no futuro: o arco e a flecha. Com eles, posso atingir alvos e mecanismos a longa distância com grande precisão. Além deles, também recebo uma aljava para armazenar minhas flechas.

É bom tomar cuidado com aquele gancho!  Espero que minha mira esteja boa

Continuando minha exploração, descubro que mais uma vez, saber quando e como ativar a Timeshift Stone que se encontra no mastro principal do navio, será imprescindível para prosseguir. Diversas áreas do navio tornam-se acessíveis ou inacessíveis dependendo da maneira ou do local de onde a pedra é ativada pelas flechas lançadas. A exploração fica relativamente simples quando encontro o mapa da dungeon e consigo vasculhar com precisão os dois andares e o convés do navio.

Me livrando de alguns Bokoblins arqueiros

Mesmo encontrando a porta que me levaria ao chefão do nível e a chama sagrada, tenho algumas missões paralelas a cumprir. Para poder salvar a tripulação raptada do navio, que havia encontrado no primeiro andar, preciso reativar a casa de máquinas da embarcação, além de decifrar uma série de enigmas e ativar vários mecanismos diferentes. Não é uma tarefa simples, mas uma vez que se compreende como manipular o tempo no navio, tudo se torna mais simples. A verdadeira dificuldade foi em me livrar de alguns Beamos que protegiam a chave que eu tanto procurava, já que estavam decididos a me fritar com seus raios lancinantes de qualquer forma. Felizmente, meu escudo sagrado e minha agilidade me favoreceram e consegui obter o item que me levaria até a chama sagrada!

Ativando alguns mecanismos do navio  Distância não é um problema com esse arco!

Ao abrir a porta para o chefão da dungeon, me deparo com o navio sendo atingido por uma tempestade repentina e o pior: um monstro gigante está atacando e destruindo a estrutura do navio. Por isso, começo a percorrer o interior em pedaços da embarcação em direção ao convés principal. Os desafios são muitos, pois além de ter que desviar das partes do navio que desmoronam e dos barris que rolam em minha direção, preciso atacar os tentáculos do monstro que estão tentando esmagar o navio.

Cortando o mal pela raiz... ou tentáculos

Depois dessa fuga alucinante pela destruição iminente, chego ao convés superior. A tempestade está forte, mas está tudo estranhamente calmo e silencioso. De repente, o chão começa a tremer e tentáculos enormes irrompem, um atrás do outro, tentando me agarrar. Tento atingi-los com minha espada, mas eles são muito resistentes e apenas absorvem a energia do meu golpe. Então, carrego a lâmina e com o poder do Skyward Strike, consigo cortar os tentáculos um a um. Feito isso, os tentáculos desaparecem e o monstro verdadeiro finalmente se revela. Tentalus é uma besta marinha gigantesca e, ao vê-lo pela primeira vez, rapidamente se identifica seu ponto fraco: o imenso olho gigante.

Mais tentáculos  Pode parecer grande, mas não é fácil de acertar

Miro meu arco e disparo uma flecha certeira em seu olho, cuidando para me desviar do braço que ele joga contra o barco para tentar me distrair e atingir. Tentalus cai atordoado no convés e, atravessando o emaranhado de seus tentáculos que mais parecem uma cabeleira rastafári, atinjo seu olho freneticamente com a espada. Após isso, Tentalus se ergue e retorna ao mar para me atacar com os tentáculos destruindo o convés novamente. A sequência de cortar os tentáculos, revelar Tentalus e atingir seu olho se repete pelo menos três vezes. Sendo que em cada uma delas, a velocidade que os tentáculos irrompem do chão fica mais rápida e Tentalus emerge em direções diferentes para me confundir.

Causando uma bela conjuntivite no Tentalus

Terminada essa parte da batalha, o monstro se enfurece e destrói todo o convés com sua fúria. Para minha sorte, a força de seus ataques derruba uma caixa que posso utilizar para subir até um nível mais alto e seguro. Mas nem isso é fácil, já que mais barris caem em minha direção para me derrubar. E, chegando ao andar superior do convés, Tentalus surge perante a mim novamente. Ao atingir seu olho com uma flecha e depois golpeá-lo com a espada ele decide se defender lançando seus tentáculos com bocas similares a serpentes em minha direção! Os tentáculos com dentes afiados surgem freneticamente e cada mordida me consome uma quantidade considerável de energia. Uma maneira simples de rebatê-los é utilizar um golpe circular poderoso, cortando vários deles simultaneamente.

Caramba! Agora a situação está cabeluda!

E é depois de uma das lutas mais alucinantes e longas da minha jornada que eu enfim derroto Tentalus, golpeando seu olho gigante pela última vez. O monstro vira poeira, céu se abre carregado de uma claridade revigorante e eu ganho mais um coração de vida. O emblema da deusa se eleva perante a mim e o atinjo, revelando a chama sagrada de Nayru. Minha missão no deserto de areia finalmente se completa quando Fi lança as golfadas de fogo em minha lâmina, expandindo seus poderes e tornando-a capaz de associar mais alvos com a dowsing ability. Além disso, outro triângulo dourado brilha nas costas da minha mão direita.

Uma espada mais poderosa e mais alvos de dowsing!

Assim, retorno ao porto e recebo os agradecimentos de Skipper por ter resgatado seu navio e sua tripulação. Apesar de a embarcação estar agora em pedaços, o capitão garante que ela voltará a ser funcional em pouco tempo. Deixo meu amigo robô e subo até os céus novamente, pois agora que minha espada está mais poderosa com o poder de mais uma chama, está na hora de aprender uma nova melodia para continuar minha jornada.

Abrindo o caminho para a última chama

A estátua da deusa inova nessa nova canção  Tocando mais uma melodia

Na Isle of Songs, o ritual se repete e com ajuda de Fi e dos cantos da estátua da deusa, aprendo uma nova melodia: Din's Power. Da mesma forma que anteriormente, com essa canção, poderei abrir o portal que me levará ao próximo Silent Realm e me deixará mais próximo da última chama.

Hora de abrir outro portal

Voando pelos céus, desço na entrada de Eldin Volcano e, próximo à Bird Statue, localizo o portal para o Silent Realm. Toco minha harpa e Fi, como minha fiel escudeira, me ajuda a acompanhar o ritmo da música para ativar a passagem para o reino de Din, onde mais um dos presentes sagrados da deusa me aguarda.

Cumprir o objetivo dessa missão e obter todas as quinze tears espalhadas pelo Silent Realm é similar as anteriores. Portanto, os conselhos permanecem os mesmos: não despertar os guardiões e prestar muita atenção à localização das tears. Mesmo assim, tenho que admitir que de todos os desafios que havia enfrentado até aquele momento no jogo, esse Silent Realm foi o mais difícil. Certas tears são realmente complicadas de se obter, especialmente se estão no meio de uma descida íngreme coberta de areia ou no meio da lava. Tive que repetir o desafio mais de duas vezes, até acertar o caminho e conseguir preservar o “sono leve” dos guardiões.

Muito cuidado ao pegar as Tears  Além de proteger do fogo, esses brincos tem estilo!

Mas enfim, apesar de tantas dificuldades, mais uma vez consegui coletar todas as tears. Dessa vez, meu esforço foi presenteado com um item que me permitirá seguir por caminhos bastantes tortuosos pelo interior do vulcão: as Fireshield Earrings. Esses brincos especiais possuem a capacidade de proteger aquele que os usa de pegar fogo quando exposto a altas temperaturas por um tempo prolongado. Com eles, posso adentrar na parte mais interna do vulcão e me aproximar cada vez mais da última chama sagrada e, quem sabe, reencontrar Zelda.

Um novo caminho para atravessar

A jornada continua nas próximas semanas...

Revisão: Jaime Ninice


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