Blast Test

Blast Test: Rayman Origins (3DS)

em 31/05/2012

Desde janeiro, os donos do 3DS têm o deleite de baixar demos gratuitas, que são disponibilizadas no eShop . Muitas vezes, as versões demonst... (por Alex Sandro de Mattos em 31/05/2012, via Nintendo Blast)

Rayman é o ancestral dos Miis da NintendoDesde janeiro, os donos do 3DS têm o deleite de baixar demos gratuitas, que são disponibilizadas no eShop. Muitas vezes, as versões demonstrativas nos proporcionam uma experiência prévia em relação ao título a ser lançado. E nós do Nintendo Blast, trazemos para você, leitor, o Blast Test, uma coluna com informações e nosso ponto de vista a respeito da versão demo de algum game (não vai nos dizer que pensou que era sobre “teste de detonadores”?). Então, hora de estrear e falar de Rayman Origins (3DS).

A volta dos que não foram


Para quem desconhece, Rayman é o mascote da Ubisoft, famosa desenvolvedora de games francesa. O jogo homônimo do personagem, que foi lançado para o PlayStation One em 1995, fez muito sucesso e gerou destaque para a empresa. Não é à toa que a Ubisoft é respeitada: entre suas principais séries estão Assassin’s Creed, Just Dance, Splinter Cell e várias outras. Mas Rayman estava quase esquecido, fazendo apenas o papel de coadjuvante nos jogos da série Raving Rabbids.

Mas Origins trouxe Rayman de volta ao destaque. As versões para consoles de mesa foram um tremendo sucesso entre os gamers e crítica e, após sete meses do lançamento para essas plataformas, o 3DS recebe sua versão. Mas será que a volta do personagem sem braços e pernas a um portátil da Nintendo é interessante?
O hobby de um personagem sem braços e pernas: correr atrás de baús que fogem (hein?) Para conseguir desbloqueáveis, colete os Ruby Teeth

Uma nova dimensão


A versão demo de Rayman Origins no eShop ocupa exatamente 397 blocos no cartão SD. Assim como outras demos disponibilizadas anteriormente, você poderá executar a versão trinta vezes antes da mesma expirar. Logo no início, percebe-se que a configuração de controles é simples e totalmente funcional. Você pode utilizar tanto o Circle Pad quanto o direcional digital para controlar Rayman. Os botões A e B são utilizados para saltar ou planar (se mantiver o botão pressionado). Para golpear os inimigos, você pode usar tanto o X quanto o Y, e para correr, basta segurar o R ou o L.
Teste a sua visão: Onde está Rayman?
Nesta demo, é possível jogar em três fases diferentes e logo notamos que o visual nos remete à versão dos consoles de mesa, inclusive o animado e agradável áudio. Tudo está lá, na telinha do 3DS. O efeito tridimensional do portátil é totalmente perceptível: ao pegar os Lums, seres amarelos espalhados pelas fases, nota-se que eles “saem” da tela, assim como alguns inimigos quando são golpeados.
Os Electoons gritam um singelo "Help" para indicar que estão presos em alguma passagem oculta.
Com o efeito ativado, é visível a profundidade do cenário em relação à Rayman, assim como as plantações que ficam em primeiro plano. A tela inferior quase não foi utilizada, pois apenas mostra uma linha do mapa da fase, e os locais onde você encontrou as moedas de Lums e os Electoons, os seres cor-de-rosa que estão aprisionados.

Entretanto, nem tudo são flores. Um detalhe que pode atrapalhar durante o gameplay é o tamanho do Rayman. O personagem ficou minúsculo demais na tela do 3DS. É importante ressaltar que a própria Nintendo havia feito testes com Super Mario Galaxy 2 no portátil tridimensional e não tinha gostado do resultado final, em razão do encanador ter ficado pequeno na tela do portátil.
Em alguns momentos é possível notar slowdowns, principalmente quando você liberta os Electoons e aparece a tela de premiação. Passa a ligeira impressão de que a Ubisoft comprimiu a versão do Wii, aplicou efeitos 3D e colocou no portátil.
Atirar em aves que saltam da tela. Só Rayman Origins faz isso

Fase a fase


Como dito anteriormente, a demo de Rayman Origins tem três fases:
  • Swinging Caves
Nesta fase, seu objetivo é resgatar os Electoons. São três grupos aprisionados e, para encontrá-los, é preciso ouvir um singelo “help” e achar o local escondido. Além disso, a fase é divida por passagens, ou seja, se morrer em uma determinada parte, recomeçará nela. Você pode também recolher os Lums;
  • Playing in the Shade
Se há uma frase para definir este estágio é “seja perfeito”. Sim, você não pode errar e, se não conseguir, recomeçará do início. Aqui é preciso seguir o baú para recolher o Ruby Tooth que está dentro dele. Porém, você não pode ficar para trás, já que a fase se move automaticamente para a direita, e nem sofrer dano algum. Desafiante? Sim, na medida certa.
  • Shooting Me Softly
Se você jogou Donkey Kong Country Returns, deve se lembrar das partes do Rocket Barrel. Pois então, em Rayman Origins, esta fase é quase no mesmo estilo. Você voa sobre um inseto e deve chegar até o final. É aqui que ao atirar em alguns inimigos, eles “saltam” da tela.

Vale a pena?

"Texto idiota. Toma!"
Ao passar as fases, você ainda pode tentar o modo Time Trials, ou seja, chegar até o final de cada uma antes do tempo estipulado. Por mais que Rayman esteja pequeno na tela e haja alguns slowdows, o game vale e muito a pena. Se você já jogou a versão de Wii ou de outros consoles, as únicas novidades que Rayman Origins no 3DS vai proporcionar são o efeito tridimensional do portátil e a possibilidade de jogá-lo a qualquer momento e lugar.

Se você ainda não jogou, esta é uma boa oportunidade para aproveitar um dos melhores e mais belos jogos 2D dos últimos anos. Rayman Origins chegará ao 3DS no dia 5 de junho.
E você? O que achou da demo? Se interessou pelo game? Conte-nos!
Um dos requisitos para fazer 100% em Rayman Origins é coletar os Lums pelos cenários. Há centenas deles!
Revisão: Alberto Canen

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.