Após os acontecimentos registrados no último Blast Log, a minha aventura continua. Deixo Skyview Temple e utilizo a Bird Statue para voltar até Skyloft. Lá, retorno à câmara na estátua da deusa e deposito o outro pedaço da pedra no altar. Um raio de luz é lançado na direção das nuvens, revelando o novo ponto de minha jornada. Antes de partir, aproveito para ir ao bazaar e, com mais economias, compro um novo escudo de metal, reponho meu stash de poções e as sementes de munição para o estilingue. Já havia algumas side-quests disponíveis em Skyloft, mas estava tão entusiasmado que resolvi deixá-las para depois. Agora que estou pronto, hora de subir em meu loftwing e voar rumo ao novo desafio!
Nas chamas de Eldin Volcano
Atravesso a nuvem de cinzas que cobre a nova área da superfície e aterrisso nas quentes terras de Eldin Volcano. Rios de lava fervente cercam todo o meu caminho, mas basta tomar cuidado onde piso e acredito que conseguirei encontrar Zelda. Ao chegar, Fi me alerta sobre o perigo de carregar um escudo de madeira, pois ele pode pegar fogo facilmente, mas, para minha sorte, já estou equipado com meu escudo de metal (mais forte e resistente). Ela também avisa que se eu começar a pegar fogo, devo rolar e me movimentar um pouco para dissipar as chamas. Dadas essas orientações, recomeço minha jornada!
Explorando um pouco a área, dou de cara com dois Mogmas. Essas toupeiras super-crescidas são muito engraçadas e adoram cavar por procurando tesouros. Porém, os dois com que acabo conversando me confessam andarem bem assustados com a quantidade crescente de monstros invadindo a província de Eldin. Deixo os dois companheiros de escavação de lado e entro numa passagem que está bloqueada por pedras. Felizmente, outro Mogma aparece para dar uma breve explicação sobre as bomb flowers: essas fantásticas mas perigosas flores, são ativadas quando retiradas do chão provocando uma enorme explosão em poucos segundos. Assim sendo, aproveito que há muitas delas pela frente e uso algumas para ir abrindo caminho.
Saio em um lugar mais próximo do vulcão e aproveito para salvar meu progresso em na Bird Statue. Como bom explorador é importante lembrar, vários tesouros podem estar espalhados pela área (além de Goddess Cubes), então tomo algum tempo vasculhando o local e descubro itens bem interessantes. O único problema disso, para variar, são os monstros que encontro. Fico praticando a pontaria enquanto tento acertar bombas nos Pyrup: bichinhos chatos que se escondem em conchas e ao mesmo tempo disparam uma língua de fogo na direção do inimigo. Alguns morcegos de fogo também aparecem pelo caminho, mas podem ser facilmente destruídos. Depois de investigar a área, descubro que o caminho mais rápido para chegar ao vulcão (e possivelmente encontrar Zelda) é por uma passagem subterrânea.
Dentro dela, encontro vários Brokoblins que estão comandando o local e incomodando muitos Mogmas. Destruo vários deles facilmente e um dos Mogmas, contente com minhas habilidades, dá de presente as Digging Mits: essas luvas especiais possuem garras na ponta que permitem escavar áreas específicas do solo, revelando vários tesouros escondidos. Mas antes de chegar ao vulcão, ainda tenho que lidar com um bando de de Pyrups esquentadinhos. Nesse momento, precisei de uma mira e timing bem precisos para atravessar o desafio sem sair queimado.
Enfim, deixo o subterrâneo e abro caminho em direção à entrada do vulcão. Mas chegando lá, vejo uma mulher estranha, no alto da entrada, me chamando. Diz que Zelda está por perto e devo me apressar. Não perco tempo e trato de tirar mais alguns Brokoblins pelo caminho. O único problema é ter que subir uma longa ladeira, cuidando da estamina e desviando dos pedregulhos que esses monstrinhos chatos jogam em cima de mim. Ainda bem que meu estilingue foi eficiente e consegui driblar essa encrenca. Despachei mais alguns deles que haviam montado um acampamento na entrada do vulcão, mas tudo ficou simples quando derrubei a torre de vigia com uma bomba e me livrei do chefe do bando. Agora somente aquela porta gigante me separava de Zelda. Quem dera fosse apenas uma porta...
Uma chave quebrada, escavadores e muitas bombas
Descubro que a entrada para a segunda dungeon do game, Earth Temple, está trancada. Felizmente, depois de ouvir a conversa daqueles dois Mogmas espertalhões fico sabendo que de fato Zelda está dentro da dungeon e a chave da porta foi quebrada em cinco partes, que estão espalhadas pela área. Fi adiciona os pedaços da chave como alvos do dowsing e sugere que eu use a habilidade para localizá-los. Alguns são relativamente fáceis de achar, outros exigem uma certa perspicácia para serem encontrados. E, assim, depois de obtê-los e uni-los , finalmente consigo abrir a porta, respiro fundo e me preparo para mais desafios.
Dentro da dungeon, andar com cuidado e se afastar da lava é essencial. E descubro que o Besouro pode ser muito útil aqui para ativar alguns mecanismos e investigar lugares inacessíveis. Os inimigos mais irritantes e complicados dessa dungeon definitivamente são os Lizalfos. Esses lagartos gigantes são mal-encarados, ágeis e letais. O pior é que normalmente andam em duplas tornando seus ataques combinados muito mais perigosos. Pelo menos o desafio de enfrentar eles foi ótimo para treinar minhas habilidades de esquiva e de defesa. Mas deixando esses monstrengos de lado, prossigo com a exploração e acabo me equilibrando sobre uma pedra gigante para assim percorrer os rios de lava. Ainda preciso lidar com os seres que vivem nela, sempre prontos para atirar bolas de lava fervente toda vez que me aproximo deles. Mas basta controlar a direção da pedra corretamente para amassar esses monstros esquentadinhos.
E depois de pilotar esse meio de transporte um tanto inusitado ainda obtenho o mapa da dungeon, revelando as passagens, os tesouros e meu caminho até Zelda. O uso das bombas também é extremamente importante nessa parte do jogo, especialmente para desbloquear ou revelar caminhos. Infelizmente, estes nem sempre são tão óbvios de se achar: muitas vezes precisei lançar bombas a esmo esperando que alguma parede se abrisse na minha frente. Mas algo ainda me incomodava: será que eu deveria sempre correr atrás das bombas quando precisasse delas?
Para responder minha pergunta, eis que um Mogma aparece e pergunta se eu poderia retornar-lhe sua Bomb Bag, que estava perdida em algum lugar da dungeon. Assim, com a possibilidade ganhar mais um tesouro, investigo o local e descubro dois Lizalfos duros de roer! A luta é complicada, mas consigo a vitória e a Bomb Bag. Devolvo o item ao Mogma e, para minha surpresa e felicidade, ele a deixa de presente comigo. Agora posso armazenar cinco bombas e carregá-las comigo para usar quando for necessário.
Ainda preciso enfrentar mais desafios, correr um pouco e explodir algumas coisas pelo caminho antes de chegar até a porta trancada onde a aura de Zelda vibra com mais intensidade. Infelizmente, o baú que guarda a chave da porta está no alto de uma rampa, e após obter o item, ainda preciso correr a la Indiana Jones para escapar de um pedregulho gigante que rola ladeira abaixo. Terminada essa parte, estimulo meu raciocínio espacial e com certa dificuldade, encaixo a chave na fechadura, me preparando para mais uma batalha mortal contra outro chefão.
Antes de começar qualquer luta, aproveito para abastecer meu stash com bombas que encontro no começo da câmara e recarrego as energias com alguns corações que estão pelo caminho. Ando cautelosamente até o final do recinto, já surpreso em não ver nenhum sinal de ameaça, quando me deparo com alguém bem familiar no topo de uma cabeça de dragão, sobre a rampa. Ghirahim ri maleficamente enquanto me conta sobre sua frustação em ter vindo até aquele lugar, certo de que seus lacaios haviam capturado Zelda, apenas para descobrir que mais uma vez a serva da deusa resgatara a mesma do perigo. Ele ainda revela suas verdadeiras intenções com a escolhida dos deuses: precisa da jovem para ressuscitar seu mestre. Agora, a fim de aliviar as tensões, o Lorde deseja descarregar todo seu ódio no ser vivo mais próximo. Nesse caso, eu. Então, apenas com um estalar de dedos, o demônio desaparece e a boca da estátua se abre, derrubando uma bola de pedra gigantesca que quase me esmaga! Mal me recupero do susto, surge um novo inimigo: Pyroclastic Fiend Scaldera.
Esse monstro é uma bola de lava e rocha gigante que avança em minha direção, subindo a rampa. Felizmente, meu stash de bombas estava cheio, então jogo algumas em seu caminho para retardá-lo. A estratégia funciona e o monstro recua até o inicio da rampa. No entanto, ele logo começa a usar todo seu fôlego e sugar o ar tentando me puxar. Então, aproveito a oportunidade e lanço uma bomba na direção de sua boca. O monstro tenta digerir o petisco mas tem aquela indigestão! Aproveito a oportunidade e, agora que a cobertura de rocha diminuiu, consigo atingir seu único ponto vulnerável, o olho. Assim, tomo bastante cuidado e repito todo o processo mais duas vezes para transformar esse monstrengo em cinzas!
Finalmente, derroto o inimigo, ganho mais um coração que aumenta minha energia e corro até o fim da rampa para atravessar outra passagem e, com sorte, encontrar Zelda. Chego nas águas purificantes de Earth Spring ouvindo uma melodia de harpa inconfundível. Perante um facho de luz, vejo Zelda e a estranha mulher que falara comigo na entrada da dungeon. Zelda e eu tentamos nos aproximar, mas sua protetora a impede, dizendo que ela não pode perder o foco na missão que lhe foi dada. Assim, mais uma vez a jovem desaparece em meio a luz.
Aparentemente, a mulher é a serva da deusa a quem Ghiharim se referia, pois ela detém meus movimentos com um olhar e atitude intensos alertando que devo ficar mais forte para enfrentar os desafios que seguem. Em suas palavras, se não fosse por ela, Zelda teria caída nas mãos dos demônios - por isso a dúvida se a escolha do herói da deusa foi a correta. A mulher some no facho de luz e, tentando não me lamentar pelas minhas falhas, prossigo em frente. Alcanço o emblema do altar da deusa e Fi dança ao meu redor após traduzir mais uma antiga mensagem dos deuses. Consigo mais um pedaço de pedra para me revelar outra área da superfície e, sem pestanejar, rumo de volta para Skyloft!
O deserto perdido no tempo
Ao voltar a Skyloft, repito o ritual na câmara da estátua da Deusa e encontro mais uma área na superfície. Não perco tempo e reabasteço meu stash com poções cuidando para melhorar meu escudo de metal com os itens que obtive durante as últimas jornadas. Voo com o loftwing e desço até uma nova aventura. Assim, pouso suavemente no árido e solitário Lanayru Desert.
Primeiramente, começo a investigar uma antiga mina abandonada, onde agora perigos terríveis brotam por todos os cantos. Lá, descubro as curiosas timeshift stones: essas pedras, quando atingidas, são ativadas e fazem tudo ao seu redor voltar no tempo. Usando uma delas pela primeira vez, faço uma parte da mina regressar no tempo e conheço seus simpáticos robôs escavadores. Descubro que a principal função deles era explorar o território em busca dessas pedras misteriosas, mas parece que estão muito ocupados para conversar um pouco mais comigo. Outro fato interessante sobre essas pedras, é que ao regressar no tempo, muitos itens da mina, como carrinhos, tornam-se ativos novamente: assim consigo examinar o local mais a vontade e finalmente chegar ao deserto de Lanayru.
Salvo meu progresso na Bird Statue e sigo na jornada pelo deserto. É preciso tomar muito cuidado com Ampilus que estão espalhados por toda a área. Esses seres rastejam em suas conchas prontos para sair rolando e dando choques nos inimigos. Outro desafio da área é cuidar onde se pisa: bancos de areia cercam o local e se minha estamina acaba antes do tempo ou eu errar a direção, acabo afundando na areia. Então, é sempre bom tomar fôlego e planejar o percurso bem antes de se aventurar em uma corrida pela areia. Os pássaros gigantes que sobrevoam o deserto são outro problema, e estão sempre prontos para despejar pedras pelo meu caminho. Porém, logo consigo lidar com eles e ainda resolver vários enigmas do percurso. Ao ativar a timeshift stone, salvo um robô de alguns Brokoblins e em gratidão, a pequena máquina aperfeiçoa meu besouro e lhe dá a capacidade de agarrar objetos durante o voo, para lançá-los onde eu desejar. Assim, consigo agarrar bombas e atingir estruturas e inimigos, liberando passagens.
Finalmente, chego ao exterior do misterioso Templo do Tempo e encontro meu amigo Gorko novamente. O explorador conta sobre aquele estranho lugar, mas me informa que a entrada está bloqueada e talvez eu poderia tentar encontrar outra entrada pela antiga mina abandonada. Então, depois de manipular o tempo mais um pouco para resolver alguns enigmas, chego na outra parte do deserto. Agora estou bem preparado, pois após ajudar outro robô, ele revela em meu mapa os caminhos que estão escondidos sobre as areias. Isso me ajudará muito na hora de percorrer as areias, já que posso adicionar marcadores no mapa.
Volto até a região central do deserto e sigo em direção a parte leste. Ao ativar outra pedra, descubro um antigo gerador que revela a entrada da mina. Infelizmente, para ligar a máquina é necessário vasculhar a área e ligar outros três mecanismos que acionam o gerador. Então, andando cautelosamente, encontro três câmaras com vários monstros elétricos conseguindo enfim ligar os mecanismos.
Passo alguma dificuldade para ligar o gerador pois preciso alinhar seus três mecanismos: as alavancas da água, do fogo e do raio. Os mecanismos devem ser alinhados de acordo com sua localização no deserto e nessa hora uma consulta cuidadosa ao mapa ajuda bastante. Agora com o gerador ligado, uma montanha emerge na minha frente, revelando a entrada para a terceira dungeon do game. Não tenho tempo a perder, então vamos enfrentar mais desafios!
Uma mina abandonada chocante!
Entrando em Lanayru Mining Facility, percebo que a passagem dos séculos não fez muito bem à mina abandonada e ela agora está cheia de areia. Mas da mesma forma como fiz no deserto, basta ter cuidado por caminhar para não acabar atolado. Felizmente, essa dificuldade pode ser contornada com um mapa da dungeon, que somente é encontrado depois de muita busca. Outro detalhe que pode tanto ajudar quanto confundir é o uso das timeshift stones, pois como a mina havia sido construída para refinar essas pedras, o lugar está cheio delas. Importante lembrar de carregar o escudo de madeira durante essa parte do jogo, já que os inimigos prometem ser bem “chocantes”!
O principal problema na utilização dessas pedras dentro da dungeon não são os puzzles ou enigmas que devem ser resolvidos para prosseguir na jornada, mas os robôs de vigilância que são reativados. Dentre todos esses inimigos robóticos, os que me deram mais trabalho com certeza foram os Beamos. Essas torres mecânicas funcionam como vigilantes e com um olho eletrônico no top de sua estrutura, conseguem vislumbrar qualquer movimento ou ação. Ao avistarem o inimigo, disparam um feixe de eletricidade dilacerante que persegue o alvo. Demorei para descobrir que a maneira correta de destruí-los era cortando horizontalmente suas junções até que o olho central torne-se acessível e possa ser quebrado.
O melhor momento da minha jornada pela mina foi quando atravessei um percurso muito complicado e ao abrir o baú ganhei um dos itens mais interessantes do jogo: o Gust Bellows. Esse antigo aparelho é um artefato muito útil e fantástico: ele puxa o ar utilizando o poder do vácuo de sua parte traseira e, em seguida, o sopra para fora em alta velocidade. Aprender a manuseá-lo corretamente é imprescindível para prosseguir na jornada pelo interior da mina. Com ele, pude ativar botões, alavancas e mover plataformas. Além disso, foi muito útil para afastar alguns baiacus flutuantes e destruir os enormes Armos: bastava assoprar a manivela na cabeça dos robôs para revelar seu interior e destruir os cristais de energia.
Correndo, me esquivando e assoprando muito, resolvo mais alguns enigmas e obtenho a chave para abrir a porta que me levaria ao chefão do nível. Testo meu raciocínio mais uma vez (estou ficando bom nisso), encaixo a chave e a porta se abre revelando-me um novo desafio. Entro na câmara do senhor da dungeon, o grande inimigo desse nível: Moldarach, o Aracnídeo de Mil-anos. O tamanho desse escorpião pode até assustar um pouco, mas não é hora de se amedrontar. Mirar e acertar golpes de espadas precisos não é algo muito complicado quando se consegue bloquear as investidas das garras do animal. Além disso, o Gust Bellows mais uma vez torna-se uma ferramenta de grande auxílio para a derrota do inimigo. Através dele, pode-se localizar o escorpião quando ele decide ser esconder sobre a areia, trazendo-o à tona, atacando-o em seu momento desprevenido.
Com o monstro derrotado, ganho mais um coração de vida (aumentando minha energia) e ao ativar uma timeshift stone, embarco em um carrinho de mina que, com sorte, me levará ao Templo do Tempo. A sequência que se segue agora é uma das mais fantásticas do jogo. Em frente ao Templo, encontro Zelda e sua misteriosa protetora, perante um enorme portal. Mas quando tento me aproximar, Ghirahim invade o Templo, se atravessando na minha frente e bloqueando o meu caminho. Nada posso fazer a não ser assistir o embate entre as forças do Lorde Demônio e Impa (o nome da protetora de Zelda). Ela pede que a jovem atravesse o portal, mas antes de fazê-lo, ela lança sua harpa na minha direção, dizendo-me que precisarei dela mais tarde. Sem tempo para admirá-la, vejo Ghirahim destruir a barreira de energia de Impa e antes que o demônio avance, tento impedí-lo. Impa me agradece pela ajuda e ganho tempo para que ela e Zelda atravessem o portal. Por segurança, após a travessia Impa destrói a passagem deixando Ghirahim enlouquecido de fúria. O demônio desaparece e o silêncio se instala no Templo. Mas eu não tenho tempo para descansar, pois Impa me alertou para ir até Sealed Grounds e pedir conselhos da velha senhora a fim de continuar minha jornada. Agora, sinto que a verdadeira aventura está para começar!
Continua nas próximas semanas...
Revisão: Bruna Lima