Que felicidade! Nesta semana está chegando às lojas a mais nova obra prima da Nintendo: The Legend Of Zelda – Skyward Sword. A imensa e esmagadora maioria das críticas deram nota 10 para o game, provando assim sua renovação e boa qualidade. Por todo este hype, decidi escrever algo como uma homenagem, algo como um ode à Hyrule e todas as aventuras envolvendo seus grandes personagens como Impa, Ganon, Vaati, Midna, Zelda e um tal de Link, além de vários outros seres marcantes. Está na hora de festejarmos toda essa franquia. Vamos começar!
- The Legend Of Zelda (NES): A primeira aventura de Link possui tantas qualidades que é quase impossível listá-las. Será que seria sua liberdade para explorar o vasto mundo? Ou talvez a incessante busca por itens? Para mim, o que o primeiro game possui de melhor é a sua história que vai se construindo lentamente, o que exige foco do jogador para desbravar cada tela, cada dungeon e cada quadro desta maravilhosa aventura. Sim, eu diria que a narrativa e sua construção são os grandes marcos deste capítulo inicial.
- Zelda II – The Adventure Of Link (NES): Após o impacto que a segunda aventura de Link nos traz, é hora de raciocinarmos e prestarmos bastante atenção no novo estilo tanto de gameplay quanto de narrativa. O melhor é que desta vez é fácil ressaltar qual é a melhor coisa deste game: sua dificuldade monstruosa. Mesmo em uma época onde o NES possuía games como Ninja Gaiden e Battletoads, Zelda II é considerado como um dos mais difíceis do console. A aventura não se limitava a da história, mas só de tentar chegar até o fim dela já era um verdadeiro desafio, mesmo para o mais habilidoso dos jogadores.
- The Legend Of Zelda – A Link To The Past (SNES): Me lembro como se fosse hoje quando vi do que Super Nintendo era capaz com A Link To The Past. Ver aquela aventura que eu tanto adorava com aqueles gráficos, aquele estilo, aquelas animações. A beleza somada à jogabilidade perfeita do SNES mais o potencial de hardware do console e sua história impecável faziam com que o game fosse único. O meu ponto preferido neste game são suas cores lindas e fortes. São elas que dão vida ao game. Feche os olhos e tente visualizar o verde da grama. Lindo, não?
- The Legend Of Zelda – Link’s Awakening (GB): A primeira aventura de Link no mundo portátil foi estrondosa. Aclamado pela crítica e pelos fãs, o game ainda é considerado como um dos mais profundos da série. Além dos elementos básicos já adicionados nos títulos anteriores, Link’s Awakening possui um algo a mais, algo que o destaca: o minigame de sequências de troca. Nele, o jogador dá um item a um certo personagem que em seguida dá outro item para ser trocado eventualmente com outro dos muitos personagens no game. Esse detalhe é incrível!
- The Legend Of Zelda – Ocarina Of Time (N64): Citar qualidades do maior game de todos os tempos é algo fácil demais. Poderia ficar mencionando o novo estilo de gameplay que afeta até os mais recentes títulos da franquia, ou poderia apontar a história empolgante e esplendida que o game traz. Mas tudo isso seria simples demais. Por isso me sinto obrigado a dizer que o melhor de Ocarina Of Time é a sua trilha sonora. Cada música tocada no instrumento, cada nota que decoramos, tudo isso representa o poderio criativo da equipe que trabalhou no game. Até hoje o toque do meu celular é a música de Lost Woods.
- The Legend Of Zelda – Majora’s Mask (N64): Tenho certeza que todo mundo que está lendo este texto pensou na mesma coisa que eu quando decidi escrever sobre Majora’s: As máscaras! Coletar todas, usar todas para ver seus efeitos. Com uma narrativa inteira girando ao redor destes objetos, uma profunda obsessão em possuir cada uma delas, e mesmo após terminar o game, tudo o que vemos são máscaras e mais máscaras. Isso nos toca de uma maneira que poucos games conseguem. Qual a sua preferida?
- The Legend Of Zelda – Oracle of ages/seasons (GBC): Pode parecer que o melhor destes dois games seja vê-los em cores na tela do pequenino notável Game Boy Color. Talvez seja o fato de que as aventuras são complexas e muito inteligentes. Mas no fim das contas, o verdadeiro detalhe que junta ambos os games em sua grande qualidade é o que os junta fisicamente. A conexão via cabo link do portátil ou via password somada a finalização em uma ordem correta fazia com que o game ganhasse um novo e diferente final, adicionando uma nova parte à aventura. Devíamos todos aplaudir essa ideia anualmente.
- The Legend Of Zelda – The Wind Waker (GCN): Um dos games que mais dividiu opiniões e até hoje é considerado um divisor de águas. The Wind Waker possui muitas qualidades, um visual infantil com cores vivas, uma história extremamente bem escrita, uma jogabilidade que beira a perfeição, mas seu ponto mais forte que o destaca dos outros games da série é sua viagem marítima. Podemos passar horas apenas navegando e procurando por tesouros, toda essa água faz com que o game seja um dos mais difíceis de se alcançar o tão desejado 100%, mas ao mesmo tempo nos faz nunca querer parar de jogar. É só subir no nosso “barquinho” para começar uma das maiores aventuras de todos os tempos.
- The Legend Of Zelda – The Minish Cap (GBA): A parceria entre Nintendo e Capcom começou lá atrás com os games da série Oracle, mas é aqui que ela chegou ao seu ápice. Todo o potencial do Game Boy Advance é usado nesta linda aventura, onde nos tornamos tão pequenos quanto insetos. Com este foco, o grande atrativo do game é salientado pelo mundo visto de olhos tão minúsculos. O mais bacana é ir e vir deste mundo e notar como as coisas são de ambas as formas. Isso sem contar as batalhas contra chefes que normalmente derrotaríamos com um simples tapa em nosso tamanho normal.
- The Legend Of Zelda – Twilight Princess (Wii): Por muito tempo alguns fãs da franquia ficaram implorando por uma versão mais adulta de Link. Foi nesta aventura sombria que as preces foram respondidas, uma narrativa mais madura, séria, triste. Com isso, Twilight Princess conseguiu agradar muitos jogadores acostumados com os games da atual geração onde o foco eram as cores cinza e preta. Mas o melhor ponto deste game é, com certeza, a transformação de Link em lobo e todos os detalhes que isso trazia. Podíamos farejar e rastrear pessoas, usar nossos sentidos aguçados para descobrir itens, e o mais legal: derrotar monstros da penumbra com um único ataque devastador.
- The Legend Of Zelda – Phantom Hourglass (DS): A primeira aventura de link nas duas telas do portátil mais estiloso de todos os tempos não poderia ter um foco diferente: a tela de toque. Controlar o nosso herói com um simples riscar da styllus foi não apenas algo inovador e fácil, mas também – como o próprio nome da caneta diz – estiloso. Era muito bacana mostrar para os amigos o que o nosso portátil podia fazer com este game. Além disso, meu ponto favorito na aventura foi gritar para o microfone para conseguir um desconto em um momento de venda.
- The Legend Of Zelda – Spirit Tracks (DS): Além de todas as qualidades que Phantom Hourglass já havia nos trazido, Spirit Tracks prometia algo diferente. Não bastava mais usar a tela de toque ou o microfone do portátil, era necessário algo diferente. A história continuava boa, mas o gameplay sofreu alterações no sistema de navegação. Sai o barco, entra o trem. O mais legal deste game é projetar uma trajetória nos trilhos de ferro e ficar passeando. Em adição a este sistema, poder controlar o espírito de nossa querida Princesa Zelda só me fazia sorrir cada vez mais.
Ainda não posso descrever o que há de melhor em Skyward Sword, mas se você já o jogou, use o espaço de comentários para dizer qual a melhor parte desta que já prece ser a maior aventura de Link de todos os tempos. Estou louco para saber qual é!
Revisão: Jaime Ninice