Análise: The Lost Town – The Dust (DSiWare/Nintendo eShop)

em 15/10/2011

Um dia todos nós tivemos um sonho! E nesse sonho, todos nós podíamos sair por aí atirando em zumbis que rondavam as ruas, aos montes. Pod... (por Igor Chacon em 15/10/2011, via Nintendo Blast)

cover_largeUm dia todos nós tivemos um sonho! E nesse sonho, todos nós podíamos sair por aí atirando em zumbis que rondavam as ruas, aos montes. Podíamos viver como se não houvesse amanhã (porque a possibilidade de isso ser verdade seria enorme). E é por causa desse sonho que games de zumbis aparecem todos os anos, (também) aos montes. E aqui nos deparamos com mais um: The Lost Town – The Dust. Será que é só mais do mesmo? Será que ao menos vamos nos divertir enquanto esperamos Resident Evil Revelations? Bom, vamos descobrir!

rea9evpfpz-r6vms5ncigawmbu4wq2mo_18567Comecemos, então, falando de onde tudo começou. The Lost Town – The Dust se passa em uma cidade nos Andes, na América do Sul (agora você sabe onde ficam os Andes! Nintendo Blast ajudando você na prova de geografia!). Essa cidade sem nome foi castigada por fortes chuvas durante dias, o que fez com que um desmoronamento a deixasse totalmente isolada do resto do mundo. Com esse cenário apocalíptico perfeito, só faltavam as hordas de zumbis… E eis que eles surgem!

No subúrbio da pequena cidade, havia uma instalação militar que realizava experimentos químicos. Com as chuvas torrenciais, a energia da instalação foi cortada e houve uma grande explosão, liberando uma substância que começou a transformar as pessoas em zumbis comedores de carne humana.

normalEm meio a todo esse caos, está Chilia, a menininha fofinha que entende mais de armas que um veterano de guerra e que todos nós gostaríamos de ter como filha. Ela é a protagonista do game e tenta sobreviver e (como a boa menina que é) resgatar os sobreviventes que ainda não foram infectados. No processo, Chilia tem que proteger também seu acampamento das aberrações que agora infestam sua cidade.

Por fim, por algum motivo não revelado, as forças armadas só conseguirão chegar até a cidade em 7 dias, e resta a Chilia e aos demais sobreviventes apenas suportar o horror que os espera…

ciorwgrpj_kovkfrmull1z7imvl53cng_18567Os gráficos de The Lost Town seguem o estilo anime e são bonitos ao seu modo, há uma variação boa de elementos no cenário e todos são bem executados, podemos ver uma área de lazer, uma plantação, uma área residencial e a praça central onde está o acampamento de Chilia. Falando na protagonista, ela é o único personagem do jogo que passa alguma característica própria, ficando para os demais refugiados e para os mercenários que contratamos (falaremos deles logo em seguida) apenas dois ou três estereótipos bem genéricos (a menininha loirinha, o moço com cara de mal…) em contra partida, os inimigos que enfrentamos são bem mais diversificados e variam de tamanho, forma, cor e tipos de ataque. Há alguns zumbis que usam ataques a distância, outros que são mais rápidos, outros que usam facas, etc.

the-lost-town-the-dust-20110702003817824_640wA jogabilidade é bem simples: toque na tela inferior para andar, atacar, selecionar menus, recarregar a arma, coletar itens, etc. Para matar os monstros, Chilia conta com armas de fogo ou corpo a corpo, além de explosivos. Semelhante a um RPG, seu personagem e os mercenários que você contrata com dinheiro pego nas ruas têm níveis, e a cada nível que Chilia avança, você pode colocar pontos em um dos atributos que são: Mind, Blade, Gun e Luck, que vão influenciar e muito que armas você vai comprar, dependendo do seu estilo de jogo. Durante a aventura, você pode contratar até 2 mercenários que são de muita ajuda quando a coisa aperta.

Se por algum acaso você deixar sua barra de vida secar, você é transformado em um zumbi, mas ainda tem controle sobre seus movimentos por um curto período de tempo e deve voltar até sua base o mais rápido possível para se curar antes que a transformação se concretize.

Por fim, todas as 7 noites que vamos passar nesse inferno, os zumbis se multiplicam assustadoramente e todos concentram seu ataque no acampamento que, se você não evoluir as defesas e consertar as paredes, vai acabar cedendo e aí é game over.

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A música do game é repetitiva, porém marcante de forma que se você jogar esse game por muito tempo, vai acabar com ela colada na sua cabeça e tocando sem parar. Em contrapartida os efeitos sonoros de batidas, explosões e tiros não são muito convincentes, deixando bastante a desejar.

Enfim, The Lost Town – The Dust é um jogo que vale a pena ser jogado pelos fãs do gênero que amariam que um holocausto zumbi acontecesse de verdade e, apesar dos pequenos defeitos, é bastante divertido de se jogar por várias horas por apenas R$ 8,99!

Prós

  • Gráficos bons
  • Divertido
  • Matar zumbis, muitos e muitos zumbis!

Contras

  • Repetitivo
  • Pouca variação de aliados
  • Efeitos sonoros não muito convincentes

The Lost Town – The Dust – Nota Final: 7,0

Gráficos: 7,0 | Som: 6,0 | Jogabilidade: 7,0 | Diversão 7,0

Revisão: Alberto Canen

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Igor Chacon nasceu na cidade do Natal em 17 de junho de 1989 é formado em psicologia, graduando em engenharia elétrica e em TI pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e estudante de engenharia elétrica, é cristão e se inspira em Lewis, Tolkien, King, Quintana, Carpinejar, Vinícius, Rossi, Vianco, Antunes, entre outros.
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