SNES, Super Nintendo, Super Famicom… Muitos os nomes, mas uma coisa é unânime: a forma como marcou uma geração. Ele levou muitos a gostar de video-games e continua na lista de consoles mais adorados mesmo após 20 anos de seu lançamento. É, nosso querido SNES faz seu vigésimo aniversário e não havia como o Nintendo Blast deixar um evento tão especial assim passar em branco. Por mais que tenhamos o 3DS com uma tela 3D e o Wii U em HD, não há como não se apaixonar pela época de ouro dos 16-bits!
Um pouco de história
Talvez você conheça o SNES pelo seu grandioso sucesso, tanto comercial quanto na qualidade de seus games, mas não foi sempre assim. Primeiramente, o Super Nintendo foi criado e vendido às pressas. A Nintendo acreditava que o NES, com seus 8-bits, ainda conseguiria suportar a batalha com os video-games 16-bits da concorrência, como o Mega Drive. Com a percepção de que as coisas não sairiam como a empresa queria, colocou-se o SNES no mercado americano em 1991 (1990 no Japão). Embora tenha tido vendas boas, muito pela proposta de ser um console para a família toda curtir, a Nintendo enfrentava problemas com as third-parties. A Big N não pôde mais manter os contratos de exclusividade da época do NES e impôs alguns limites para os terceiros.
Aliado a isso, tínhamos um poder de processamento inferior à concorrência, mas possuía uma capacidade gráfica invejável. Tudo bem que uma resolução de 512x478 pixels parece coisa da era da pedra lascada, mas, mesmo que hoje tenhamos resoluções de 1080p, o poder do SNES era muito bom para a época, processava uma palheta de cores abundante. O Super Nintendo alcançou 50 milhões de cópias vendidas, quase que o dobro do Mega Drive, mas a que se deve esse sucesso? Ao formato incrível do controle e pela adição dos botões L e R? Talvez, mas o principal foram os…
Games, games e mais games!
Sim! O SNES possuía uma biblioteca de jogos tão magnífica que qualquer console atual daria tudo para possuir. Mesmo com o lançamento fraco (contava apenas com Super Mario World e F-Zero), o tempo ditou a evolução absurda do Super Nintendo. Se hoje games em FPS se proliferam em um processo de reprodutibilidade técnica, eram os games em side-scrolling que estavam no topo das listas do SNES.
Mario decolou de vez com Super Mario World, mas não podemos esquecer da coletânea Super Mario All-Stars e do sucesso que foi Super Mario World 2: Yoshi’s Island. Tivemos Contra III: The Alien Wars, Megaman 7 e Megaman X2 como grandes títulos de ação em progressão lateral. Como esquecer também do side-scrolling que mesclava ação a exploração de Super Metroid e Super Castlevania IV? Eartworm Jim, Sparkster, Prehistorik Man e muuuitos outros levaram o conceito de “vá para a direita até o fim” ao limite.
Mas não foi só disso que o SNES viveu, games de luta também tiveram seu devido espaço. Títulos altamente sangrentos e que hoje viriam cheios de advertência quanto ao uso indevido como Mortal Kombat e Killer Instinct fizeram a festa. Também não podia deixar de existir um Street Fighter II Turbo e um Final Fight nessa lista! A Nintendo também deixou sua marca com Super Punch Out!
Tivemos também aventuras marcantes, como The Legend of Zelda: A Link to the Past, unânime, para muitos como o melhor Zelda em 2D e páreo duro com Ocarina of Time pelo posto de melhor game da franquia. Batman Returns, Zombies Ate My Neigbors e Zero the Kamikaze Squirrel também tiveram seu brilho. Mas, em dupla, essas jornadas se tornavam melhores ainda! Quem nunca passou horas jogando Sunset Raiders com o irmão mais velho ou ensinando o mais novo a jogar com Kirby Super Star/ Funpack 8 in 1 (foi o meu caso…)? Ou quem sabe um pouco de Joe & Mac?
Até mesmo dentro de naves o SNES teve seu merecido sucesso. A Nintendo criou novas séries como Star Fox usando potencial pseudo-3D do Super Nintendo. A Konami não deixou barato, dando tudo de si em Gradius III. Também tivemos Pilotwings, um incrível simulador de vôo e paraquedismo que impressionou pela fidelidade (meu pai jogava muito isso). Além desses, Phalanx, US Squadron, Super Aleste e muitos outros levaram o SNES ao espaço sideral!
Quem poderia se dar ao luxo de esquecer do games de corrida? O lançamento do SNES, com F-Zero, já deu início a um nova franquia da Nintendo. Com o tempo, veio Super Mario Kart, outra nova franquia, copiada por Street Race. Rock n’ Roll Racing e Top Gear também mostraram ser um ótimos títulos de corrida. Esportes também se destacaram no SNES. Mesmo que games de futebol sejam comuns em 3D hoje em dia, suas versões 16-bits fizeram as tardes de muitos jogadores como Internation Super Star Soccer e Fifa International Soccer. Mas foi NBA Jam que fugiu do convencional em jogos de esporte, apresentado um basquete mega exagerado e com narrações muito boas!
No quesito RPG, não teve quem freasse o Super Nintendo. Square e Enix (na época, eram empresas independentes) lançaram capítulos de suas séries de maior prestígio como Dragon Quest e Final Fantasy, o que gerou pérolas como FF VI. Além desses, tivemos Secret of Mana com um divertido multiplayer cooperativo e o épico Chrono Trigger, clássicos imediatos. A lista de RPGs é enorme, conta com Breath of Fire II, o esquisito EVO: Search For Eden, o mágico Lufia II – The Rise of the Sinistrals…
Até mesmo Mario entrou na onda de RPGs com o fantástico Super Mario RPG , que gerou futuramente a franquia Paper Mario. Mas não paramos por aqui, também tivemos Earthbound, Shadow Run, Tales of Phantasia, Terranigma, Star Ocean, Fire Emblem, Illusion of Gaia, Bahamut Lagoon, Front Mission, Live a Live. Séries de peso como Saga, Shin Megami Tensei e YS deram o que falar!
Outra incrível habilidade do SNES foi a de tornar games baseados em desenhos animados e filmes um produto de qualidade, o que, hoje em dia, é algo raríssimo. Foi nessa época que as séries da Disney tiveram seus melhores títulos, como The Lion King, Maui Mallard in Cold Shadow, Alladin, Goof Troop e o inesquecível Disney’s Magical Quest. Loney Toon e Tiny Toon também tiveram o merecido sucesso. Muitos se divertiram com Tiny Toons Adventures e Looney Tunes: B-Ball. Star Wars impôs respeito com Super Star Wars e suas continuações: The Empire Strikes Back e Return of Jedi.
Jogos do Homem-Aranha também foram bem recebidos, tanto o que prezava o single-player quanto o cooperativo (o 2º player era Venom), eram Spider Man: The Animated Series e Venom/Spider-Man: Separation Anxiety, respectivamente. E quem esqueceria Indiana Jones Greatest Adventures, Toy Story e The Adams Family – Pugsley’s Scavenger Hunt? Até mesmo Jurassic Park recebeu algumas versões divertidas para o SNES. Tivemos um game investigativo interessante de Scooby-Doo e um de aventura impressionante de O Máscara.
Trilhas épicas
Com uma capacidade de áudio muito pequena se comparada à atuais, o SNES atingiu uma excelência em questão de músicas. Muitas séries de video-games encontraram suas músicas temas no Super Nintendo, e muitas dessas trilhas continuam vivas até hoje. Mesmo com orquestras, corais e muitas opções para criar músicas nos consoles atuais, os toque polifônicos do SNES conseguiram uma proeza invejável ao fazer muito com pouco.
Não me sentiria bem em falar as músicas tocadas no Super Nintendo sem passar por uma trilogia que alcançou a glória no console: Donkey Kong Country. O ápice dos jogos do macacão da Nintendo utilizou trilhas muito bem feitas pela Rare, o resultado são músicas épicas como a introspectiva Stickerbrush Symphony ou a melancólica Mining Melancholy. Ainda nos jogos da Nintendo, temos a música tema de A Link to the Past, que está além do que vemos em muitos consoles. Mesmo sendo uma série nova, F-Zero trouxe canções que grudam na cabeça, como Big-Blue e Mute City. E como ficaria Super Mario World sem canções como sua música tema ou Haunted House?
Uma das primeira vezes que vimos rock n’ roll adaptado para um video game foi nas trilhas de Rock n' Roll Racing. RPGs de sucesso também tiveram músicas de extrema qualidade: tivemos The Color of the Summer Sky de Secret of Mana, a música tema dos chefes de Final Fantasy VI ou temas de Chrono Trigger como o tema de Frog e Firts Festival of Stars. Em Super Castlevania IV, ouvimos canções como Simon's Theme e Bloody Tears. Gradius III trouxe a música tema da seleção de armas e canção do estágio bônus.
A lista é realmente grande e vai de pessoa para pessoa quanto à qualidade de cada música. Desculpem se não citei a sua música favorita, talvez até tenha deixado passar algumas das que eu mesmo gosto, mas que não tenho espaço para postar tantas.
Um marco
Embora seja meio clichê falar que o Super Nintendo marcou uma geração de jogadores, a frase é tão popular assim por um simples motivo: é a mais pura verdade! E o mais interessante é que o SNES teve um impacto muito grande no Brasil, não foi meramente um console de influência apenas no Japão, Europa e Estados Unidos. Aqui no Brasil, o SNES conseguiu a proeza de atingir diversas classes sociais, o que é inviável hoje, quando os consoles são artigo de luxo. Pobre, rico, todos conheciam o Super Nintendo. Hoje em dia, é de se estranhar alguém com mais de 20 vinte anos que não conheça o SNES. É esquisito pensar que, há apenas duas décadas, achávamos 16-bits o ápice dos gráficos, soprávamos os cartuchos pra eles funcionarem (e funcionavam, por mais que a embalagem dissesse o contrário) e pegávamos games nas locadoras. Jogos revolucionários como Mario Paint (até hoje, canções famosas são reproduzidas com excelência no software desse jogos, basta procurar vídeos com o nome “Mario Paint” e uma música que você deseje ouvir) e tantos outros deixaram seu legado no SNES.
É por isso que o Super Nintendo merece todos os nossos agradecimentos e lembranças positivas. Lembro que meu irmão mais velho ganhou um Super Nintendo com Kirby Super Star. Ainda não sabia jogar, mas fui tentando e tentando. Inicialmente, meu irmão simplesmente me dava o segundo controle sem conectá-lo ao SNES pra eu achar que estava jogando, mas, com o tempo, o console me trouxe uma paixão por games indiscutível. Vibrei com Donkey Kong Country 2, Super Metroid, Sparkster e muito mais. Até meu pai gostou do console, ele adora as músicas de Country 2 (e as reconhece, mesmo depois de tanto tempo) e até hoje joga Pilotwings! Minhas eternas graças ao SNES, um video-game que me iniciou no mundo dos games e criou diversos laços de amizade quando jogávamos todos o multiplayer de Mario Kart, Mortal Kombat e tantos outros… Parabéns, Super Nintendo!
Agora, vamos ver as lembranças e os depoimentos da equipe do Nintendo Blast! (Até o poema foi feito!)
O Super Nintendo é pra mim, mesmo hoje em dia, o console mais completo que já existiu. Possuía um hardware confiável e de grande poder para a época, um controle dos mais confortáveis de todos os tempos e uma biblioteca de títulos generosa e extremamente ampla. Talvez essa percepção venha de um certo saudosismo, já que o SNES foi meu primeiro console, presente de aniversário lá em 1994, quando eu tinha apenas cinco anos de idade. Experimentei boa parte dos clássicos, me diverti horrores nos embates multiplayer com os amigos e me surpreendi com uma quantidade de games bons que parecia infinita. É meio louco imaginar, mas sem o meu SNES é meio difícil me ver hoje em dia fã da Nintendo e um pesquisador e redator relacionado à essa área. Não é exagero dizer: o Super Nintendo me tornou o gamer que eu sou hoje em dia.
O SNES foi meu segundo videogame, e posso dizer que foi o que mais
marcou a minha vida. Um dos fatos mais interessantes dessa época (pelo
menos para mim), eram as locadoras de jogos. Lembro que eu ficava
muito feliz quando ia à locadora com meu pai, pegava uns quatro
cartuchos por semana. Cheguei a jogar quase todos os titulos mais
famosos lançados para ele. Uma das melhores coisas do SNES, eram os
jogos para dois players. Passei ótimos momentos jogando Bomberman e
Mario Kart com meu irmão. Os jogos de luta, como Street Fighter e
Gundam Wing, também tiveram uma grande participação na minha infância.
Outras duas lembranças que o SNES me trás: Assoprar o cartucho e
passar borracha na parte de baixo deles. Não conheço um gamer (que já
teve um SNES), que não tenha feito pelo menos uma das duas. Para
finalizar minha participação, deixo o meu Top 5 de mais jogados:
5 - Yoshi's Island
4 - Donkey Kong Country 3
3 - Mario Kart
2 - Super Bomberman 5
1 - Super Mario World
Hoje em dia, posso dizer que o SNES foi o console que mais marcou a minha vida, sendo o responsável por um grande número de memórias — seja apanhando para os raios laser de Super Star Wars: Episode IV ou fazendo enterradas no NBA Jam. Me lembro de ter me reunido muitas vezes com o meu pai para jogar Side Pocket de forma calculista e, ao mesmo tempo, hilária. Também posso dizer que tenho um apreço especial por Super Mario World e Tetris Attack, os considerando como meus games favoritos de todos os tempos. Ainda tenho até hoje, intacto, todo o hardware do sistema — que vem a ser um SNES 2, versão americana, da qual jamais abdico em troca de quaisquer versões anteriores. Seus jogos me acompanharam durante todo o meu desenvolvimento pessoal e profissional e, confesso, até mesmo modelaram grande parte da minha vida. Sem o SNES, será que eu ao menos estaria aqui?
O SNES, sem dúvida alguma, foi o melhor videogame de todos os tempos. Apesar de não ter sido o primeiro, foi o que mais me encantou. De cada 10 games memoráveis para mim, pelo menos 6 são apenas do console 16 bits da Nintendo. Lembro-me do fascínio inigualável exercido por Super Mario World (o qual devo ter zerado umas 10 vezes, no mínimo), do pequeno herói da roupa verde (e ,até então, desconhecido para mim) de "A Link to the past", da excelente mecânica e gráficos de Donkey Kong, do enredo envolvente de Chrono Trigger, das divertidas corridas de Super Mario Kart, dos inesquecíveis "Raduquens" e "Roliuquens" de Street Fighter II, dos golaços de Alejo em Internacional Superstar Soccer (e suas infinitas variações), das batalhas até hoje disputadas em Bomberman. Quem nunca estourou os tímpanos ouvindo a sensacional trilha sonora de Rock N' Roll Racing no volume máximo não sabe o que perdeu... Enfim, são tantos jogos - e casos - que não caberiam nessa pequena citação. Tenho certeza que a maioria dos nintendistas de hoje foram conquistados pelo SNES. Com um controle que serviu de base para todos os modelos existentes atualmente, um hardware potente e uma biblioteca invejável, o Super Nintendo foi um marco na indústria dos games. A única coisa que posso dizer é: obrigado pelos momentos ímpares proporcionados na minha infância. Parabéns pelo aniversário, Super Nintendo Entertainment System!
O SNES não foi o primeiro videogame da minha vida, muito menos o último. Mas com certeza ele foi o melhor de todos. Com uma biblioteca imensa e extremamente variada, lembro de todas as brigas com meu irmão mais velho na hora de escolher o jogo para ser alugado. Bons tempos aqueles de ir à locadora escolher o jogo do Final de Semana. Melhor ainda eram as discussões com os amigos de colégio sobre qual era melhor SNES ou Mega Drive. Digo sem medo algum de estar errado, mas a geração 16 bits foi a melhor de todas. E eu, como proprietário do SNES tive o prazer de vivenciá-la através de jogos como Super Mario World, F-Zero, Street Fighter 2, Mortal Kombat, Super Mario Kart, Final Fight e muitos, muitos outros. A biblioteca de jogos do SNES aliás foi a melhor de todos os tempos, sem dúvida... E não havia nada melhor do que chegar em casa vindo da locadora com um jogo recém lançado e ter o prazer de soprar aquele cartuchão.
Ganhei meu Super Nintendo quando tinha 4 anos de idade. Não sabia o que era videogame e muito menos como jogar. E havia melhor forma de começar uma vida gamer? Sem dúvidas, o Super Nintendo é um console que marcou geração e na minha opinião, foi um dos melhores consoles já lançados, em uma das melhores fases da Big N. Passei horas jogando Super Mario World, a série Country me encantou, Mario Kart, The Mask, Yoshi's Island... e outros inúmeros games. E agora, estamos comemorando 20 anos desde o início do sucesso. Parabéns ao Mega, Hiper, Super Nintendo.
Tendo participado de todas as gerações de consoles até hoje, eu posso dizer que o console que mais me agradou foi, sem dúvida, o SNES. Não sei se por causa dos jogos, que me pareciam muito mais interessantes do que os atuais, ou por causa dos visuais (a geração seguinte, com gráficos 3D porcos, me foi um grande baque no quesito "diversão" nos jogos), ou se mesmo a sensação de ir nas locadoras procurar os últimos lançamentos (vestígios de um tempo que não existe mais).
Acho que a força que esses consoles mais antigos ainda tem mostra bem a importância deles, e como várias coisas inovadoras, experiências de jogo fantásticas e etc surgiram dali. Quem se impressiona com o uDraw não conheceu Mario Paint. Sem contar.todas as franquias brilhantes que se consagraram nele. Alguns dos jogos mais empolgantes de todos os tempos estão lá. Zelda. Metroid. Clock Tower, Secret of Mana, Secret of Evermore, Earthbound, Illusion of Gaia, FF 4, 5, 6, Megaman X, Donkey Kong Country, Mario Kart, Bomberman, Star Fox, Virtual Bart, Zombies ate my Neighbours? Street Fighter 2, Mortal Kombat, Super Mario World, Super Mario RPG, Streets of Rage, além de uma época que jogos licenciados não eram o lixo que são hoje. Lion King, Aladim, Toy Story (esse é quase impossível), Power Rangers, além de, claro, Top Gear. Me emociono muito mais com uma partida dele do que todo o Ridge Racer/Gran Turismo/Need for Speed que existe hoje em dia. E a trilha sonora, claro.
Curiosamente, eu dei meu Snes há menos de uma semana.
Mas não sem antes dar uma boa olhada nele, jogar um pouco para lembrar do passado, e ficar um tempo lembrando da época que eu esperava a sexta-feira à noite para ir na Hot Game alugar alguma fita para jogar no fim de semana...
Eu não tive um Super Nintendo meu - tristeza -, o que não significa que não aproveitei bastante a época. Eu também nunca gostei de jogar sozinho, por isso, eu e meu vizinho íamos com uma frequência quase moderada à locadora mais próxima, dessas que nem nome tem na frente, e ficávamos jogando algumas horinhas. Assim, praticamente eu só joguei os games multiplayer, tais como:
Street Fighter 2 - e tome controle debaixo da camisa
Top Gear - pode ser debaixo d'água, se tocar aquela música, eu reconheço na hora
Donkey Kong Country - cooperativamente é mais divertido
F-Zero e outros.
Claro, também íamos cada um para um console, na locadora, para jogar Super Mario World e The Legend of Zelda: A Link to the Past. Este, por sinal, eu peguei por acaso, fui jogando, gostando, zerei e joguei novamente, bem quase sem querer, apenas fui sendo levado. Pois é, quando me perguntam sobre o SNES, eu sempre respondo com a mesma frase, que é simples, mas é o que me vem logo a mente: O Super Nintendo era mesmo muito legal!
Minhas experiências na infância com o SNES foram um pouco frustradas, já que minha mãe me julgava muito novo para ter um e meu irmão não deixava eu sequer chegar perto do videogame. O máximo que eu pude foi vê-lo jogar Super Mario World, Mario Kart, Street Fighter e Donkey Kong Country. Depois chorei bastante ao saber que ele tinha vendido o videogame a preço de banana para comprar um Playstation, onde um tal de Crash não me pareceu nem um pouco simpático ou gente fina como o Mario parecia. Talvez por isso eu tenha me tornado nintendista. Algum tempo depois, quando o SNES já era bastante ultrapassado eu e uns amigos fizemos uma busca quase interminável para encontrar uma edição de Super Mario RPG... E conseguimos! Encontramos e descobrimos diversos jogos legais e raros no caminho. Foi emocionante voltar ao passado e rever coisas que tinha visto na infância.
Meu querido amigo Super Nintendo,
embora pareça que foi ainda ontem que te tirei da caixa,
veja só: vinte anos você já está fazendo.
Que teria sido da minha infância sem esses 16 bits seus?
E ao escutar alguém dizer que o Mega Drive era melhor,
como não rir por dentro e pensar “ora, pelo amor de Deus!”?
Os botões do controle eu apertei e afundei
até com calos nos dedos ficar.
Suas fitas eu assoprei (e às vezes soquei),
só pra fazer a droga do jogo pegar.
Com o Mario derrotei tartarugas,
com o Aladdin e seu tapete fugi da lava,
com o Mega Man juntei armaduras,
não importa qual o jogo, só diversão você me dava!
No final dos anos 90, me via por muitas tardes indo à uma lojinha para jogar jogos de Super Nintendo na minha rua, bons tempos... era um local de encontros entre amigos, partidas multiplayer de Street Fighter 2 Turbo pelas manhãs, acompanhar os feras e seus fatalities em Mortal Kombat e ver gráficos revolucionários com a série Donkey Kong Coutry. Com certeza o Super Nintendo foi o videogame mais popular de sua época pela grande qualidade de seus títulos, e até hoje é responsável por nos gerar lembranças das mais agradáveis e saudosistas em nossas vidas. Sempre que vemos uma continuação de um título épico chegando, nos lembramos com especial carinho daqueles tempos marcantes, cheios de alegria e diversão...
Antes de ganhar o SNES, minha mãe me levava numa das locadoras do bairro para ir jogar um pouco jogos de NES, como Duck Hunt, e jogos de SNES. Depois de um certo tempo ganhei meu lindo SNES com Super Mario World. Eram horas de vício jogando, com o tempo, meu pai comprou mais alguns jogos como Street Fighter II, Megaman X, entre outros. Eu chamava sempre meus amigos para uma ótima disputa de Mario Kart, Super Star Soccer, Mortal Kombat e outros e era a maior diversão. Um dos momentos mais interessantes com o SNES foi com Mario Paint, eu jogava horas no jogo do mata-moscas, era um jogo viciante. Minha infância passou por diversos outros jogos também como Donkey Kong Country, Mortal Kombat 3, Goof Troop, Mickey, Top Gear, Megaman X, Mario Kart, Zelda, entre outros. Hoje tenho diversas fitas no meu guarda-roupa e a que eu cuido mais é The Legend of Zelda: A link to the Past que parece nova. Atualmente, meu SNES está num armário guardado, há anos não mecho nele, espero ainda nesse ano fazer ele funcionar e jogar alguns jogos antigos. Não irei vender nunca meu SNES, eu espero, é uma das maiores relíquias da minha infância, foi meu primeiro video-game.
Mas é a sua história que queremos saber, leitor. Você e é daqueles que espera até hoje que o próximo console da Nintendo seja o Mega Nintendo? Ou só conheceu o SNES pelo Virtual Console? Pois bem, pode contar suas melhores lembranaças, jogos preferidos… O espaço é de vocês! PARABÉNS, SUPER NINTENDO!