Trainer Card: Entrevista com Júlio Américo, treinador e cosplayer

em 02/07/2011

Olá treinadores de plantão do Nintendo Blast ! O Trainer Card é uma nova coluna que foi feita especialmente para vocês. Toda semana nós ... (por Unknown em 02/07/2011, via Nintendo Blast)

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Olá treinadores de plantão do Nintendo Blast! O Trainer Card é uma nova coluna que foi feita especialmente para vocês. Toda semana nós iremos bater um papo com treinadores de todo o país, falando um pouco sobre estratégias, mostrando como são os torneios Pokémon em cada cidade e de que forma os jogadores conseguem conciliar os afazeres com a jogatina. E no final o entrevistado ainda faz a análise estratégica de um Pokémon!

Nesta primeira edição vamos bater um papo com o Júlio Américo, um dos organizadores da Liga Oficial Pokémon de Belo Horizonte, que também é cosplayer!

Júlio, um treinador poké...OH... WAIT!
Isso não é um treinador pokémon!

Nome: Júlio Américo Dias de Souza Eller
Nick: Koga
Idade: 19

Ocupação: Matemática na UFMG, web design, computação gráfica e 3D na SAGA de BH.
Pokémon preferido: Crobat
Seis pokémon que mais gosta de usar: Garchomp, Cacturne, Raikou, Slowbro, Butterfree e Gyarados

NB: Quando você entrou no chamado “Pokémon competitivo”?

Júlio: Comecei a frequentar a Liga Oficial Pokémon de Belo Horizonte (LOP-BH) em fevereiro de 2010, e logo me tornei líder de ginásio. Hoje continuo a assumir a função e em outubro do ano passado foi a primeira vez que organizei a LOP-BH substituindo o organizador geral, que não pôde ir na ocasião. Foi neste ano de 2011 que passei a organizar mesmo por conta dos vários compromissos particulares do Darlan “Random”, o nosso organizador geral.

NB: Cosplayer, Organizador de liga Pokémon e universitário. Como você faz para encaixar Pokémon na sua rotina?

Júlio foi o primeiro participante inscrito no concurso de cospobre
do @PiadasNerds. Isso foi um Transform?
Júlio: O fato da LOP-BH ser somente em um Sábado por mês ajuda muito, até porque meus cursos são durante a semana, mas como eu pego muito ônibus (normalmente 4 em dia de curso e 2 quando não tem) eu uso esse tempo pra pensar em estratégias e jogar um pouco. De vez em quando estou fazendo um trabalho e do nada surge uma idéia, e dependendo da empolgação eu anoto pra lembrar mais tarde ou paro pra colocar em prática [risos]. Acho que o que mais me ajuda, são meus amigos que sempre que podem, testam times e comentam os resultados. Tirando a semana de provas na faculdade, dá pra conciliar bem Pokémon com a vida pessoal.

NB: Qual a reação das pessoas quando elas descobrem que além de jogar Pokémon, você ainda organiza torneios?

Júlio: Normalmente elas ficam com cara de "nossa, sério que você ainda joga isso?", mas as reações são bem variadas, tem gente que acha super interessante, outros ignoram o fato e sempre tem aqueles que vem com piadinhas e comentários de mal gosto, mas depois acabam percebendo que hoje não existe mais essa de jogo pra criança, principalmente quando eu falo do que já conquistei jogando Pokémon.

Vocês acham que é só com o Entei
que fica "tudo bem agora"?
NB: Quais seriam essas conquistas?

Júlio: O mais importante foram as amizades por todo o Brasil, RS, SP, RJ, BA, PE, CE e PR são alguns dos estados que hoje eu posso dizer que tenho pelo menos uma grande amizade. E competitivamente falando, já ganhei um Pokémon HeartGold e quatro insígnias da LOP-BR.Se não fosse pokémon, eu não teria contato com várias pessoas muito gente boa daqui de BH mesmo também.

NB: Realmente é bem legal conhecer pessoas de outros estados. Se não fosse por Pokémon, você nunca teria contato com certas pessoas, já que aproximou-se delas por conta de Pokémon e acaba achando mais gostos em comum.

Júlio: Exatamente.

No sandstorm eu esculacho!

NB: Tem algum recado para os jogadores?

Júlio: Não desisitir, não se deixar levar por comentários de quem não gosta de pokémon, porque só com o tempo você pega prática e o jeito de jogar com seu time. Aprenda a jogar com o número máximo de pokémons possível mas nunca deixa de jogar com seus preferidos, diversão sempre vem antes de competição. E nunca subestime um Cacturne, principalmente no Sandstorm![risos].

Análise Pokémon

Para encerrar, vamos conferir a análise do desempenho de batalha do Porygon2 na quinta geração de Pokémon, feita pelo Júlio.
Pokémon: Porygon2
Item: Eviolite
Ability: Trace
EVs: 240 HP / 204 DEF / 64 SDEF
Nature: Calm (+ SDEF, - ATK)
Golpes: Toxic / Ice Beam / Thunderbolt / Recover

O Porygon2 funciona como excelente “tanque", graças ao item que aumenta em 50% ambas as defesas, deixando ele com grandiosos 400 DEF e 399 SDEF. Thunderbolt e Ice Beam para formar a combinação chamada de "BoltBeam", dando uma dor de cabeça em combinações comuns hoje em dia, como os monstrinhos do tipo Dragon, Grass, Flying, Water, Ground e tudo que não resistir aos dois golpes. Caso o oponente seja outro pokémon “tanque”, Toxic faz seu papel, desde que não seja um Steel como o Ferrothorn . Recover recupera o HP e faz a dor de cabeça do oponente durar mais tempo . A diferença fica por conta do Trace, que quando usado corretamente, pode inviabilizar o oponente, como CroCune (estilo de Suicune voltado para o lado defensivo, que normalmente consegue ficar muito tempo no campo enquanto aumenta seus dois atributos especiais) de Scald ou Surf, copiando a ability Pressure, ou pegando Serene Grace/Natural Cure, fazendo com que o Porygon2 torne-se um oponente mais difícil de cair do que já é.

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