Blast Battle: The Legend of Zelda: Oracle of Ages VS. Oracle of Seasons (GBC)

em 28/04/2011

Com a aproximação da primeira atualização para o 3DS, e com isso a possibilidade de jogar alguns jogos do Game Boy Color em 3D através do eS... (por Anônimo em 28/04/2011, via Nintendo Blast)

Com a aproximação da primeira atualização para o 3DS, e com isso a possibilidade de jogar alguns jogos do Game Boy Color em 3D através do eShop, já podemos começar a pensar nos possíveis clássicos que seria bom para desfrutar dessa possibilidade. É claro que uma infinidade de excelentes títulos decorre por nossas mentes. Nada mais justo do que pensar em The Legend of Zelda: Oracle of Ages e The Legend of Zelda: Oracle of Seasons lançados em 2001 para o memorável Game Boy Color.
E mesmo que ambos os jogos sejam clássicos com duas histórias distintas, com itens mágicos exclusivos para cada versão e vários personagens, incluindo um vilão diferente para cada uma das histórias, o Blast Battle de hoje vai tentar decidir qual das duas aventuras é a melhor. Vamos lá?

1. A melhor história/roteiro

Os reinos de Labrynna e Holodrum, terras onde habitam Naryu e Din, respectivamente, os oráculos das eras e das estações, foram invadidos pelo Exército das Sombras, liderado por seus mais poderosos generais, a sacerdotisa negra Veran e o general impiedoso Onox. A Triforce, que pressente o perigo que seria se esses dois pilares elementais fossem derrubados e dominados, convoca seu mais audacioso Hylian, o Link, para impedir os nefastos planos.

Em Oracle of Ages, Link é testemunha dos poderes de Veran, que tomam o corpo de Nayru a deusa da sabedoria. E assim, a vilã sacerdotisa tem acesso ao passado, presente e futuro, moldando o tempo a seu bel-prazer, graças aos poderes da jovem Nayru.  Já em Oracle of Seasons, o general Onox sequestra Din, e com isso Holodrum sofre com as mais diversas anomalias nas estações do ano. Cabe agora ao corajoso representante da Triforçe reunir as essências do tempo (Oracle of Ages) e da natureza (Oracle of Seasons) para destruir os poderes do exército das sombras.
Pode-se perceber que ambas as histórias possuem tramas próprias e particulares. Em cada uma das histórias Link vai ter seus obstáculos e dificuldades individuais e cada um dos chefes dos calabouços de cada versão é distinto. E por mais que exista uma pequena diferença entre a dificuldade de Oracle of Seasons e o ritmo de muita ação de Oracle of Ages. É impossível comparar os roteiros de duas histórias tão bem construídas, que por mais que sejam distintas estão interligadas. Portanto, no quesito melhor história/roteiro The Legend of Zelda: Oracle of Ages e The Legend of Zelda: Oracle of Seasons ambos os jogos levam o troféu.
Oracle of Ages 1 x 1 Oracle of Seasons

2. Itens exclusivos

Sabemos que em cada novo jogo do herói de vestimentas verdes, novos itens e equipamentos são utilizados em sua aventura. E é com esses elementos que Link consegue explorar os mais temíveis calabouços e derrotar seus chefes. E em The Legend of Zelda: Oracle of Ages e The Legend of Zelda: Oracle of Seasons a situação não se diferencia, mas os elementos (itens e equipamentos) adicionados a estas tramas é um dos diferenciais do jogo.

Desta vez, Link poderá contar com ajuda até mesmo de árvores que vão conceder ao herói sementes que darão efeitos surpreendentes ou dar origem a anéis possuidores de variados poderes. Além disso, cada um dos jogos apresenta equipamentos exclusivos para cada versão, como a Luva Magnética e a Capa de Roc de Oracle of Seasons contra o Gancho e o Atirador de Sementes de Oracle of Ages. Mas o destaque especial é para os instrumentos principais que fazem jus as tramas, a Harpa das Épocas de Oracle of Ages e o Cajado das Estações de Oracle of Seasons.

A Harpa das Épocas é o instrumento que permite que Link viaje pelo tempo a fim de restaurar o controle temporal e a paz em Labrynna. Link podia explorar a variação de cenários entre o passado e o presente, entrando em calabouços e áreas inacessíveis em uma das eras.
E o Cajado das Estações permitia mudar as estações em Holodrum e Link poderia visitar áreas que só podiam ser acessadas em determinada estação. Um rio congelado no inverno fornecia o caminho necessário, enquanto as vinhas do verão serviam de escada para o herói escalar algumas paredes.
Percebe-se que tanto a Harpa das Épocas quanto o Cajado das Estações são instrumentos indispensáveis ao enredo do jogo. Contudo, a Harpa das Épocas e sua funcionalidade assemelham bastante as mudanças temporais de The Legendo ofZelda: Ocarina of Time . Portanto, pelo ineditismo causado pelo Cajado das Estações, The Legend of Zelda: Oracle of Seasons leva a melhor no quesito.
Oracle of Ages 1 x 2 Oracle of Seasons

3. Personagens

Várias figuras lendárias e famosas de outras sagas aparecem em The Legend of Zelda: Oracle of Ages e The Legend of Zelda: Oracle of Seasons, como a própria Princesa Zelda, os Zoras, os Gorons e até mesmo o vilão Ganondorf. É claro que outras figuras ilustres e inéditas esbarram com o herói, e se fazem presentes nestas duas novas sagas.

A primeira dessas personagens sãos as Deusas da Sabedoria (Nayru) e do Poder (Din), as protetoras dos Oráculos que dão nome a aventura. Enquanto, Nayru é uma cantora de voz doce e bela, Din é uma dançarina que encanta com sua juventude e beleza.
Em ambas as aventuras, Link vai poder contar com a ajuda de três simpáticos animais amistosos: Moosh, Dimitri e Ricky.  Moosh é um urso polar alado, que pode proporcionar altos passeios aéreos ao Link por cima de abismos muito longos, além de causar terremotos com o traseiro e varrer os inimigos em sua volta. Dimitri é um dodongo que pode comer os inimigos e auxiliar o herói como transporte aquático em águas profundas e até mesmo escalar cachoeiras. O canguru boxeador Ricky tem a capacidade de pular precipícios e nocautear os inimigos. Também em ambas as histórias, o herói encontrará a lendária árvore Maku, que é o guardião dos reinos de Labrynna e Holodrum.
 
Mas a principal diferença entre The Legend of Zelda: Oracle of Ages e The Legend of Zelda: Oracle of Seasons no quesito personagens é sobre os antagonistas das histórias. Enquanto o general da escuridão de Oracle of Seasons é Onox que pretende drenar o poder da Terra e deixar o mundo na escuridão, em Oracle of Ages a maligna feiticeira das Sombras Veran quer possuir Naryu e controlar o tempo.

Onox pode até parecer uma fortaleza impenetrável, com a sua intimadora armadura dourada e seu Mangual. Contudo, a batalha final contra o general não é das mais complexas. Onox possui três formas nesta batalha final, sendo a sua última forma um dragão Negro. Apenas com o uso da espada e do Cajado das Estações, Link consegue derrubar o grandalhão.

Já Veran assume cinco formas distintas, exigindo que Link precise utilizar vários de seus equipamentos (espada, atirador de sementes, bombas e o gancho) para dar fim a feiticeira das Sombras. E é exatamente por esse grau de dificuldade dessa vilã, que no quesito personagens, The Legend of Zelda: Oracle of Ages leva o troféu. 

Oracle of Ages 2 x 2 Oracle of Seasons


4. O veredito final

Portanto, entre esses dois grandes clássicos do Game Boy Color, The Legend of Zelda: Oracle of Ages e The Legend of Zelda: Oracle of Seasons, é impossível escolher o melhor. Pode acontecer, uma questão de preferência do jogador devido a familiaridades próprias entre as duas sagas.  O porquê dessa conclusão é que, como já foi dito, ambos os jogos e posteriormente seus enredos estão interligados.  A Capcom, ao desenvolver os jogos deu a oportunidade ao jogador de jogar uma das histórias, e através de uma codificação dada ao finalizá-la, é possível dar continuidade a outra trama, com um elevado número de pedaços de corações e itens extras. É como se Oracle of Ages fosse uma continuação de Oracle of Seasons, ou vice-versa.

É o melhor é que com essa possibilidade de continuação com a codificação de cada jogo é possível conhecer o verdadeiro vilão do jogo, Ganondorf, e o verdadeiro final desta aventura que foi dividida em duas grandes sagas.  Tanto The Legend of Zelda: Oracle of Ages quanto The Legend of Zelda: Oracle of Seasons são jogos que fizeram a diferença no Game Boy Color e que mereciam a oportunidade de serem jogados novamente, seja pelo sistema 3D classics ou até mesmo um remake para a nova era dos portáteis. 



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