Ele chegou. O Kinect, periférico mais esperado do ano, finalmente chegou. Presente em mais de 2 milhão de salas, podemos considerar seu lançamento um verdadeiro sucesso. Mas e aí, depois desse meio tempo, o que pode ser dito sobre o Kinect? O que ele tem de bom? O que é verdade e o que não é sobre ele? Ele pode fazer frente ao Wii?
Sem sombra de dúvidas 2010 será um ano lembrado pela maioria de nós, gamers. Tivemos muita coisa acontecendo: anúncio de novos periféricos, de novos consoles, de jogos há muito tempo esperados, de serviços e tudo o mais. Mas nenhum deles foi igual ao anúncio do Kinect.
Cheios de muitas expectativas e dúvidas geradas por todas as conferências realizadas até então, os gamers finalmente puderam por suas mãos no novo periférico para o Xbox 360 no último dia 4 de novembro. Da sua embalagem à jogatina para valer, o que realmente o Kinect nos entregou? Correspondeu às nossas expectativas? E as nossas dúvidas, elas foram sanadas? E, a pergunta que não quer calar, vale a pena ou não vale?
Entendendo o Kinect
Antes de respondermos a todas essas perguntas, é necessário desmistificar o Kinect, entender o que exatamente ele é e o que não é para não haver conclusões precipitadas.
É natural para muita gente afirmar que Sony e Microsoft não estão fazendo nada mais do que correr atrás do prejuízo, reinventando a roda outrora inventada pela Nintendo com o Wii e seu revolucionário Wii Motion. As comparações são inevitáveis e, até certo ponto, aceitáveis. Contudo, comparar o Kinect com Wii Motion ou o Move (e até mesmo com o Eye) já é demais.
O Wii Motion e o Move utilizam tecnologias muito semelhantes – ambos possuem um emissor de luz infravermelha e uma câmera de vídeo tradicional, responsável por enxergar a luz infravermelha e detectar onde o jogador está. Em ambos os casos isso é feito em 2D e os acelerômetros servem para indicar a inclinação do controle e denunciar aonde ele está e para onde está apontando. Falo do Wii Motion e do Move porque são os mais conhecidos, mas não se iludam: o Eye funciona da mesma forma – sendo que o emissor de luz, nesse caso, seria você.
Falando mais tecnicamente ainda, o Wii Motion e o Move processam informações de um ou dois pontos no espaço com informações dos seis graus de liberdade para cada. Em meias palavras, o sistema é capaz de identificar a posição espacial do controle – suas coordenadas x, y e z – e seus três ângulos – roll, pitch e yaw – que determinam para onde ele está inclinado.
O problema é que, mesmo entregando os seis graus de liberdade do controle, eles estão restritos apenas ao controle. Já o Kinect consegue entregar a informação da cena inteira, construindo, verdadeiramente, um ambiente 3D completo. E é aqui que acontece a mágica.
Utilizando a tecnologia de luz estruturada (structured light), o Kinect é capaz de gerar um mapa de profundidade em tempo real, que determina a posição do corpo inteiro da pessoa que está na sua frente.
Para entender como isso é feito, o cientista Murilo Queiroz exemplificou muitíssimo bem o que acontece. Um retroprojetor daqueles antigos, que utilizam transparências, foi feito para projetar um quadriculado uniforme. Se você o aproximar da parede, o quadrado aparecerá bem pequeno; se afastar, o quadrado – e consequentemente a imagem – aparecerão bem maiores.
Então caso você entre na frente da imagem projetada, ela será projetada de um tamanho no seu corpo e de outro na parede que está atrás de você. Baseado nessa diferença, a câmera do Kinect é capaz de identificar a distância que você está dos demais objetos da sua sala – ou da cena 3D que ele gera.
O Kinect lança essa “imagem quadriculada” na nossa sala com luz infravermelha que, como a maioria deve saber, é invisível aos nossos olhos. Mas, acompanhe o vídeo em http://links.nintendoblast.com.br/kinectIR e perceba como tudo funciona. É importante também saber que o Kinect não é apenas isso – um conjunto de câmeras -, não mesmo. Você já imaginou a programação existente por baixo disso tudo para que haja o processamento em tempo real dos mapas de profundidade? Já imaginou o que o processador do Xbox 360 faz para que tudo isso funcione? Já pensou a quantidade de tecnologia que está envolvida em um aparelho como o Kinect?
Não se deixe enganar, caro leitor. O Kinect, definitivamente, não é igual ao Wii Motion, nem ao Move e tampouco o Eye. O Kinect é, sem dúvidas, uma maravilha tecnológica.
Entendendo o que é o Kinect de verdade, o que ele tem e como funciona, vamos às impressões com relação ao novo brinquedo.
Decompactando, instalando e configurando o Kinect
A Microsoft investiu bilhões de dólares no Kinect – tecnologia, jogos e divulgação, mas muita divulgação mesmo. Seria estranho se o Kinect chegasse a nossas mãos em uma horrenda caixa marrom de papelão. E pode apostar que isso não aconteceu.
A Microsoft mandou muitíssimo bem até na caixa do periférico. A caixa é bem elegante, trazendo o Kinect Adventures em um compartimento na parte inferior traseira dela, além de alguns manuais de instruções. Abrindo a caixa, em meio a um bonito e elegante compartimento roxo, lá está o Kinect – muitíssimo bem seguro e com mais um bocado de fios em um compartimento inferior.
A emoção é grande e, cá entre nós, ninguém lê manual numa hora dessas. Mas aqui é importante perceber que o Kinect vem com seu cabo conectado a um adaptador, que possui um conector USB macho e uma fonte de alimentação nas suas extremidades. Esse adaptador deve ser utilizado pelos donos do modelo antigo, o tijolo – o meu caso. Se não, desconecte o fio do adaptador e espete direto no seu Xbox Slim, ligue-o e seja feliz. Ops, não, espere aí.
Ligando o Xbox 360 pela primeira vez depois de instalar o Kinect, nós temos que passar por uma rotina de configuração bem chatinha. Parece que Redmond soube desde o início que ninguém ia ler o manual assim que abrisse a caixa, então simplesmente nos forçou a ouvir as instruções mais importantes na hora de configurar o periférico.
Primeiro, uma tela explicando que o Kinect tem que necessariamente estar pelo menos a 60 centímetros do chão e no máximo 1,80 metros. Sem dúvidas parece que a melhor opção aqui é coloca-lo na parte superior da televisão, para aumentar o seu campo de visão. Mas, opa! Precisamos de um pequeno adaptador comprado à parte para encaixar o aparelho na parte de cima do televisor – primeira bola fora.
Prosseguindo, passamos por várias fases de configuração. Ruído do ambiente, volume dos alto-falantes, calibragem do microfone e ativação dele para bate-papo. Ok, terminado? Nada. A segunda bateria de configurações nos leva a configuração das câmeras – felizmente as coisas aqui começam a ficar divertidas. Pela primeira vez você vê um avatar se movendo exatamente como você está se movendo. A vontade de querer logo jogar é incrível!
A partir daqui você começa a interagir com o Xbox apenas com gestos, apenas com o seu corpo. É estranho, mas extremamente excitante. Você se dá conta de que aquilo realmente funciona e que a interação com o seu console se dá de maneira bastante natural – sem botões, somente gestos.
O primeiro contato com o Kinect
Apesar da ansiedade para jogar o Kinect Adventures ou o Dance Central, o que mais prende a atenção no primeiro momento é a interação com a Dashboard do Xbox 360. Particularmente, gosto muito de mexer em tudo, ver como funciona, que opções têm e tudo o mais.
O que se nota é que a interação realmente se dá de maneira fluída, natural e sem dificuldades. A Microsoft fez um bom trabalho com os helpers na nova dashboard, ensinando ao usuário a como executar cada ação com o novo periférico. Quer navegar entre menus diferentes? Basta mover rapidamente sua mão para a direita ou esquerda – no melhor estilo Minority Report. Quer selecionar um item no menu? Deixe sua mão parada em cima dele até o ícone encher. Interagir com uma mão é pouco? Sem problemas, você pode usar as duas também.
Experimente dar alguma ordem ao seu console também: “Xbox...” e uma barrinha aparece indicando que ele está te ouvindo. Diga para onde você quer ir (em inglês, claro), ou o que quer que ele faça, e voilá! Lá está você! Funciona, e muito bem! Experimente fazer isso enquanto você está faxinando a sua casa – ligue o Xbox e da sua cozinha, área de serviço ou quarto, diga a ele pra tocar suas músicas e sinta-se como o Todo Poderoso.
Apesar de tudo funcionar maravilhosamente bem, três coisas particulares podem irritar alguns jogadores. A primeira delas é que você sempre precisa dar um “tchauzinho” para chamar a atenção do Kinect e então acessar o chamado Kinect Hub, uma espécie de dashboard adaptada para ele. Ora, se você baixou uma atualização para o seu sistema funcionar com o Kinect, porque não atualizar a dash tradicional para funcionar com ele também? Segundo: em algumas áreas do Kinect Hub é impossível interagir com o console por gestos ou por voz. E um detalhe: não se nota nenhum aviso, ou ícone, ou qualquer outra coisa que indique que o
suporte ao Kinect não existe ali. A partir dessa situação é que surge o terceiro problema. A falta de suporte do Kinect Hub em algumas áreas gera certa insegurança no jogador, forçando-o a recorrer ao controle que, nesse cenário, parece mais uma bengala na qual sempre se procura apoio.
Mesmo com esses probleminhas, a impressão que fica é que eles não são do Kinect, mas sim da atualização da “Caixa X” que não foi muito bem preparada. Mas nada que tire a empolgação de seguir em frente e inserir no console o DVD quase esquecido do Kinect Adventures, coitado.
Kinect Adventures
Kinect Adventures é aquele típico jogo feito para o gamer se acostumar com o novo periférico, além de mostrar suas funcionalidades e potencial. O jogo é composto por cinco mini games que buscam dar ênfase à jogabilidade com o Kinect – nada de gráficos soberbos nem nada.
Dos cinco mini games, dois já são velhos conhecidos nosso: Rallyball e River Rush. Rallyball é aquele joguinho utilizado em todas as demos do aparelho nas feiras e conferências mundo a fora. Nele você tem que rebater várias bolas contra uma parede cheia de blocos, com o objetivo de quebrá-los. Apesar de parecer bobinho, o jogo é bem divertido e te faz suar bastante. Se tiver um amigo para jogar com você, aí a coisa fica
mais engraçada ainda.
Uma coisa bacana que dá para perceber de cara em Rallyball é que você pode dar uma tapa suave na bola que está vindo – então, ela irá bem devagar em direção a parede -, ou simplesmente dar um soco bem forte nela, que irá feito um foguete em direção a parede. Isso só mostra a capacidade de interpretação e replicação de velocidade e força do aparelho no jogo.
Já em River Rush você está dentro de uma boia corredeira a baixo e seu objetivo é coletar as moedas espalhadas pela descida. Para isso você deve se deslocar de um lado para outro, se inclinar para controlar a boia e saltar para alcançar as moedas mais altas.
Quando jogado em dupla, River Rush revela o quanto a diversão com o Kinect é diferente. Você interage em tempo real com sua dupla, vocês conversam e se atrapalham tentando entrar em sincronia e bolando estratégias para não bater nas pedras e árvores no meio do caminho.
Os demais jogos são bem mais simples e não divertem tanto quanto esses dois. Space Pop tenta simular a falta de gravidade dentro de uma estação espacial e seu objetivo é coletar bolhas espalhados pelo cenário – para isso, “bata suas asas” para ganhar impulso e poder explorar o cenário. Nada muito empolgante.
Em Reflex Ridge você irá testar seus reflexos em uma plataforma sobre trilhos. Pulando, se agachando e se contorcendo para desviar de vários obstáculos que vão surgindo enquanto a plataforma se movimenta você também deve coletar moedas fazendo poses malabarescas.
Jogado em dupla, é possível competir para ver quem consegue coletar mais moedas ou então passar por mais obstáculos, aumentando a velocidade da plataforma e tudo o mais – assim ele fica bem mais divertido. É o jogo mais cansativo de todos – te faz suar feito tampa de chaleira e, com um pouco de dedicação, pode te ajudar a perder uns quilinhos.
Seu avatar está em apuros dentro de um aquário submerso que constantemente está trincando em 20.000 Leaks. Cada vez mais entra água dentro do aquário e seu objetivo é tentar tapar os trincos com mãos, cabeça, joelho, pés e o que mais você conseguir se contorcer para isso – lembrando o jogo Twister. Jogando em dupla o game se revela mais divertido ainda.
É evidente que Adventures não explora todos os recursos gráficos do Xbox 360, mas cumpre com o papel de empolgar seus jogadores. Mais do que isso, Adventures nos entrega mais que uma experiência de jogo, ele nos entrega uma experiência social. É praticamente impossível não se sentir tentado a experimentá-lo, a ver como aquilo tudo funciona, a querer estar dentro dele. Até mesmo para quem não é fã de vídeogames (ou quem nunca jogou) consegue jogá-lo sem problemas. Ambos, o Kinect e o jogo, entregam aquilo que prometem: você não precisa entender de controle, nem de botões – use seu corpo, se divirta e seja feliz. Sem dificuldades, sem problemas.
Mesmo trazendo uma experiência completamente inovadora, depois de algumas horas o jogador sente falta de algo mais desafiador, de um modo mais difícil que exija mais dele. Quando se termina o jogo, aí sim é que essa sensação aumenta. A não ser que você tenha amigos para jogar com você, o fator replay é praticamente nulo.
A impressão que ficou
Percebe-se que Adventures trabalha muitíssimo bem as funcionalidades do periférico. A sincronia é perfeita – todos os movimentos são capturados e reproduzidos fielmente na tela. Aos que se perguntaram, e ainda se perguntam, se existe lag, a resposta é “depende”. Explico.
Se você está lendo essa matéria desde o começo e não pulou nenhuma parte, já sabe tudo o que o Kinect faz em tempo real. Você que entendeu como ele funciona e que tem dimensão do custo computacional envolvido na geração dos mapas de profundidade em tempo real, provavelmente entenderá que é impossível não existir lag diante de tanto cálculo e processamento. Exigir que não houvesse lag é exigir que, por mais rápido que seja o processador de qualquer computador, ele tem que executar bilhões e mais bilhões de cálculos instantaneamente – impossível!
Agora, se você não aceita e/ou não entende isso, então paciência. Você está susceptível a se irritar com toda e qualquer coisa que exija tempo para processamento de informação.
Uma coisa é certa – o lag é pouquíssimo. E quando digo pouquíssimo é porque ele é praticamente imperceptível. Ao invés disso, outras coisas podem te atrapalhar e te fazer perder a paciência.
A questão do espaço disponível na sua sala de estar é algo preocupante para muitos que pensam em comprar o Kinect, principalmente quem mora em apartamento. Na realidade existe uma inconsistência quanto ao espaço necessário para jogar com o Kinect “confortavelmente.” Alguns jogos exigem pelo menos 1.20 metros de distância do aparelho, outros 1.80 metros e até 2 metros. Quando se fala em multiplayer, aí é que a informação se embaraça – alguns falam em quase 3 metros, o que já conflita com a informação de que 3 metros faz o aparelho não funcionar corretamente.
É difícil saber se você tem ou não espaço para jogar todos os jogos, ficando a sensação de que você nunca o terá em suficiência.
Outra coisa que chateia bastante é a necessidade de executar rotinas de configuração de cada jogo sempre que o iniciamos. Dizem que isso é para checar quanto de espaço existe no ambiente. Algo bem chato, já que isso poderia ser feito em background assim que o console fosse ligado, sendo as informações salvas no HDD para todos os jogos.
A falta de um padrão de exploração dos menus também é algo que pode dificultar a interação do usuário com o jogo. Se você se acostumou a lidar com os menus de Adventure, não espere que eles se comportem do mesmo jeito em Dance Central, ou qualquer outro jogo. Para o público casual, isso pode ser estressante também.
Vale a pena ou não vale?
O Kinect é diferente de qualquer coisa que você já tenha visto até aqui. É impossível vê-lo apenas como um periférico para o console da Microsoft – ele é mais do que isso. Tecnologicamente falando, o Kinect incorpora inúmeras tecnologias, várias patentes e bilhões de dólares estão embutidos nesse pequeno aparelho.
É natural que ainda existam alguns problemas aqui e acolá. No entanto, a sensação que se tem é que esses problemas não são exatamente por causa do hardware do Kinect, mas um problema de software que pode ser corrigido com algumas atualizações.
A ainda pequena quantidade de jogos disponíveis para o periférico pode ser um fator desencorajador aos gamers mais cautelosos que queiram comprar o periférico. No entanto, se você tiver amigos e/ou familiares dispostos a ser divertir com você, não hesite, pois a diversão é garantida.
É importante também ser sensato e perceber que os jogos para o periférico nem de perto estão maduros o suficiente para aproveitar 100% dos recursos oferecidos por ele. Especialistas falam em um tempo aproximado de 2 a 3 anos para que eles atinjam tamanha maturidade, mas com os investimentos que foram e estão sendo feitos no aparelho, não seria surpresa que antes disso já existam jogos bem bacanas nas prateleiras.
O objetivo de entregar uma nova experiência de jogo e revolucionar a jogabilidade é cumprido em sua totalidade, até mesmo com o mediano Kinect Adventures. Talvez alguns só se convençam do potencial do aparelho ao jogar o mais bem elaborado Dance Central, mas mesmo assim não se pode negar – tudo é diferente, novo, excitante e empolgante.
A revolução aconteceu não só apenas na forma como você utilizará seu corpo como controlador, mas também na forma como você se diverte.
Com o Kinect, a diversão sai do tradicional e se torna social e colaborativa. As interações transpõem a barreira imposta pela televisão e passam a acontecer ali, bem na frente do periférico, no mundo real. Poder interagir, jogar socialmente com o seu amigo ou familiar, e lidar com a singularidade de cada um deles é garantia de muitas, mas muitas horas de diversão.
Para você que joga só, não fique triste. Você acabará descobrindo que lidar com você mesmo em frente ao Kinect acaba sendo uma divertida tarefa de autoconhecimento – ou você acha que os micos pagos em Dance Central são à toa?
Querer dar um veredicto final e definitivo apenas jogando Adventures é golpe baixo. Precisamos jogar outros títulos e de mais títulos para sentirmos do que o Kinect é capaz. Dance Central, Kinect Sports e Your Shape são boas pedidas, mas custando em torno de R$ 150 é provável que o jogador permaneça apenas com o Adventures por um tempinho – ou pelo menos até sair o próximo salário.
Pode-se dizer que sim, a diversão é garantida e mais gostosa do que estamos acostumados. A experiência é única, emocionante, empolgante e envolvente. Você se socializa enquanto joga o Kinect, não importa qual jogo seja. Como prometido pela Microsoft, seu corpo é um controle perfeito às câmeras do acessório. As possibilidades são inúmeras e cabe às desenvolvedoras nos apresentar a elas. Então, “Xbox... Bring me more games!”.