Top 10: Piores games baseados em filmes

em 07/11/2010

Final de semana é dia de curtir um cinema. Só que hoje o que está em cartaz no Nintendo Blast são games baseados em filmes que acabaram d... (por Gustavo Assumpção em 07/11/2010, via Nintendo Blast)

Final de semana é dia de curtir um cinema. Só que hoje o que está em cartaz no Nintendo Blast são games baseados em filmes que acabaram decepcionando os jogadores. Pra ser honesto, chegar a esses dez games que você confere abaixo não foi missão fácil, afinal são muitos os filmes que renderam adaptações ruins para os videogames. Sem mais, fique com nossa lista:

  • 10. Ju-On The Grudge – Xseed – 2009 – Wii

images (1)Se o filme “O grito” conseguiu arrancar sustos de boa parte dos espectadores ao redor do mundo, o mesmo não pode ser dito dessa limitada adaptação lançada para o Wii. O primeiro erro dessa versão é o lançamento tardio, quase sete anos após o lançamento do primeiro filme da série nos cinemas. O segundo erro é pensar que por ser um game para o Wii, basta usar o Wiimote de meia dúzia de formas diferentes que está tudo certo. Fato é que o desenvolvimento nas mãos da Feel Plus acarretou em uma série de problemas diferentes, incluindo um visual bem abaixo da média do console e um ritmo de progressão lento demais para empolgar qualquer jogador. No final, uma grande decepção.

  • 9. The Karate Kid – Atlus – 1987 – NES

images (2) Clássico absoluto dos tempos de Sessão da Tarde, Karate Kid possui um dos lugares mais especiais no coração de quem era criança na década de 90. Infelizmente, a versão para o NES baseado no filme nem de perto repete a diversão que o original conseguia promover. Além da duração absurdamente curta, com a presença de apenas quatro fases diferentes, The Karate Kid ainda apresentava um visual bem ruim, até mesmo para os padrões do NES. Outro problema grave é a falta de variedade: do início ao fim só é preciso espancar inimigos que surgem de todos os lados a todo momento. E como se ainda não bastasse, o roteiro original do filme é praticamente ignorado.

  • 8. The Sum of All Fears – Ubisoft – 2002 – GC

sum_box Na onda da paranóia americana pós 11 de setembro, chegou aos cinemas The Sum of All Fears, um dos trabalhos mais comentados da carreira de Ben Affleck, que protagonizou a produção (que inclusive ganhou uma boa recepção do público, principalmente nos Estados Unidos). Nos videogames, decepção do início ao fim. Pra começar, a Red Storm, responsável pelo desenvolvimento, deixou a versão interativa com uma dificuldade muito acima do aceitável, até mesmo para jogadores mais experientes. Se no pacote ainda estiver um visual cheio de problemas, uma jogabilidade confusa e controles cheios de atraso na resposta aos comandos, não dá pra aceitar. Lento, inexpressivo e nada divertido. Assim é The Sum of All Fears.

  • 7. Superman Returns – EA Games – 2006 – DS

superman_cover_full Se o filme já decepcionou boa parte dos fãs, imagine só essa versão interativa que é um grande exemplo de como NÃO se desenvolver um game. Eu só queria saber quem teve a ideia de colocar isso nas lojas, tamanho é a ineficiente de cada um dos elementos. Apesar do visual 3D utilizar um motor bastante interessante, o visual é feio e inexpressivo. Além disso, Returns é extremamente repetitivo, seja na própria jogabilidade em si, sejam em seus objetivos digno de games lançados na década de 90. E olha que o desenvolvimento estava nas mãos da EA Tiburon, a mesma responsável pela série Madden.

  • 6. Peter Jackson's King Kong: The Official Game of the Movie – Ubisoft – 2005 - DS

images Se Peter Jackson realizou um brilhante remake para o cinema e a Ubisoft fez um belo trabalho nos consoles de mesa (encabeçado pelo talentoso Michel Ancel), no DS o resultado não foi nem um pouco satisfatório. Não dá pra entender muito bem o que os desenvolvedores pretendiam com esse game. Pra começar, as partes mais importantes do filme nem sequer aparecem aqui. Os objetivos parecem sempre os mesmos; limitados, sem brilho, pouco inspirados. O visual escuro e tecnicamente horrível só torna ainda mais torturante os  17 níveis dessa aventura. É um grande exemplo de total falta de direcionamento no desenvolvimento de um game.

  • 5. Catwoman – EA – 2004 – GC

CatwomanBox_Cubeboxart_160wHalle Berry valeu o filme, mas não conseguiu segurar a bomba desenvolvida pela Eurocom e lançada pela Eletronic Arts. O problema aqui não é o visual insosso ou a falta de trilha sonora durante os combates. O problema aqui atende pelo nome de câmera. Em todos os combates, há praticamente uma inexistência de equilíbrio entre o que o jogador deve fazer e a possibilidade de cumprir o objetivo. A câmera atrapalha a movimentação dos personagens, impede as batalhas contra chefes e torna os combates contra inimigos algumas vezes frustrantes e impossíveis. Nem mesmo o belo acabamento e o design de fases pertinente consegue salvar Catwoman do total fracasso.

  • 4. The Golden Compass – SEGA – 2007 – Wii

The-Golden-Compass_WII_FRONTboxart_160wA própria adaptação de “A bússola dourada” para o cinema não foi lá grande coisa, apesar dos efeitos sonoros de qualidade e da bela recriação visual da obra literária. E nos videogames não foi muito diferente. A lista de erros aqui é tão grande que se torna meio impossível lembrar de todos. Pra começar tem as animações grotescas e a constante queda de framerate durante as fases, os objetivos ridiculamente delimitados, os minigames bobos e inexpressivos e o principal de tudo: um design de fases tão ruim que chega a ser uma afronta. A estratégia é praticamente inexistente. Esmague botões em fases lineares e seja feliz (ou não).

 

  • 3. Blues Brothers 2000– THQ – 2000 – N64

603063boxart_160wO filme é divertido, muito divertido. O game… bem, digamos que é genérico até não caber mais. Cada uma das fases parece repetir padrões já vistos tantas vezes que nem dá pra relevar. Outro ponto bastante complicado de engolir é o visual pobre e o design dos personagens e inimigos que beira o grotesco, de tão feio. No pacote ainda está uma gama de bugs inumeráveis, uma dificuldade frustrante e chefes completamente inexpressivos. O game não se segura e a todo momento soa impossível de se suportar. Acredite no que eu estou dizendo. Sério.

  • 2. Star Wars Episode II: Attack of the Clones – Lucas Arts – 2002 – GBA

621179boxart_160wEu sei que o filme pode ter sido decepcionante por si só, mas o George Lucas não estava satisfeito, criando o que talvez seja o pior game baseado na franquia em todos os tempos. Alternando entre níveis em duas dimensões com momentos em falso 3D, aqui estão alguns dos piores momentos em games de plataforma em todos os tempos. É tudo tão ridículo que por vezes você tem a sensação de estar jogando algo da década de 80, de tão absurdo que as animações, os controles e a progressão entre as fases é. Esse nem os fãs vão engolir.

  • 1. Charlie’s Angels – Ubisoft – 2004 – GC

645499boxart_160wE se até agora falamos de games intragáveis, você deve estar se perguntando o que Charlie’s Angels tem de tão “especial” para ocupar essa primeira posição. Se o filme possui diversão na medida certa e é uma beleza para os olhos (Cameron Diaz, Lucy Liu e Drew Barrymore, precisa dar mais motivos?), o game oferece uma experiência totalmente contrária. Pra começar esqueça qualquer modo de jogo extra, aqui só existe um single player. E esse modo pra um jogador é tão, mas tão repetitivo que você vai ficar impressionado com a cara de pau da equipe de desenvolvimento que colocou isso nas lojas. A jogabilidade, além de nada funcional, ainda possui controles completamente desbalanceados e imprecisos. As Panteras estão visualmente irreconhecíveis durante as pouco mais de três horas de jogo. Desbalanceado, bugado, feio e mal projetado. Sem dúvida um dos piores games que você pode jogar na sua vida.


Estudante de Jornalismo, apreciador de rock britânico, pouco cuidadoso com as palavras, rico de espírito, triste com as relações nesse mundo e esperançoso com o futuro.
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