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Nintendo Blast no Anime Márah 2010: veja como foi o evento em Itu/SP

em 30/11/2010

O Anime Márah que aconteceu neste último domingo dia 28 de novembro, na Faculdade de Tecnologia de Itu, no interior de São Paulo, trouxe di... (por Alex Sandro de Mattos em 30/11/2010, via Nintendo Blast)

anime O Anime Márah que aconteceu neste último domingo dia 28 de novembro, na Faculdade de Tecnologia de Itu, no interior de São Paulo, trouxe diversas atrações para os visitantes. E o Nintendo Blast estava lá para contar para você como foi este evento.

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O Anime Márah teve início às 10 horas da manhã e se formou uma fila logo na entrada. Como o principal foco do evento eram as animações e desenhos nipônicos, muitos espectadores foram vestidos à caráter para participar do mesmo. Era possível encontrar Ash Ketchum, da série Pokémon, Sakura, da série de mangá Cardcaptor Sakura, personagens de Mortal Kombat, Street Fighter e muitos outros que participaram do desfile Cosplay.

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Logo na primeira sala, havia um workshop de desenho mangá para quem quisesse aprender as técnicas. Diversas ilustrações dos mais variados mangás estavam à exposição para o público e um dos destaques da sala eram os Pokémon feitos de Papercrafts, uma espécie de boneco feito de papel que passa a ilusão de ótica de estar se movimentando de acordo com o seu ponto de vista. Reza a lenda que a Nintendo lançará “PaperMon” em um futuro não muito distante (ok, esta já é mentira!)

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Para aqueles que queriam gastar dinheiro (e quem não quer?), havia diversas tendas à disposição do público, que vendiam  mangás, chaveiros, camisetas, bonés, bottoms, dvd’s, gashapons e muito mais. Tinha até um Mario e um Sonic de pelúcia lado a lado, provando que os rivais não deixam de participar de eventos olímpicos e de animes. Para quem quisesse provar a culinária oriental, havia Yakissoba, Tempurá,  Okaki, Mani (amendoins) e para agradar os mais”ocidentais” havia salgados, refrigerantes, doces e etc.

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DSC02758 Outras atrações para o público entreter-se, eram a batalha campal e a sala de RPG e card game, como Magic the Gathering e Yu-Gi-Oh. O RPG (Role Playing Game) era um jogo de tabuleiro, onde o participando assume o papel de um personagem, sendo determinadas as ações e movimentos após a rodada de dados, determinando diferentes condutas e objetivos no jogo.

DSC02702Mas se o Nintendo Blast estava lá, era porque havia videogames também.  Então, vamos logo ao que interessa. Eram duas salas para games, que ficaram lotadas durante todo o evento. Em uma delas, estavam o Playstation 2, com Resident Evil 4, no modo Mercenaries, e com Guitar Hero III, que até rolou um campeonato acirradíssimo entre os competidores; O XBOX 360, com o excelente Call of Duty: Black Ops, que em uma das missões, o jogador precisava escapar juntamente com os parceiros apenas com uma faca na mão, passar por diversos inimigos, explodindo caminhões e até derrubar um helicóptero rival. Ainda no XBOX, rolou algumas disputas de Street Fighter IV, principalmente no Playstation 3, e como o console da Sony estava lá, o game mais jogado foi God of War 3 e até rolou umas partidas de DJ Hero. A Nintendo DSC02705 estava representada pelo Wii, onde havia Wii Sports e Super Smash Bros. Brawl, este último jogado em multiplayer que agradou a todos que jogaram, havendo espera para a troca de participantes. Eu, por exemplo, venci algumas batalhas (a maioria para competidores mais novos) e perdi algumas de “propósito” para – COF! COF! – deixar outras pessoas jogarem e tal…

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DSC02691Na outra sala, reinava solitário o principal destaque de entretenimento digital do Anime Márah: o Kinect. O mais novo lançamento da Microsoft, estava disponível para o público jogar. Houve espera para testar o novo acessório do console que, indiscutivelmente surpreendeu a todos, e o primeiro jogo para teste era o Kinect  Adventures com seus minigames variados. Em um deles, os jogadores estavam dentro de um cubo de vidro submerso, onde começavam a aparecer rachaduras no objeto. Os jogadores precisavam se agachar, usar os pés e as mãos para impedir que a água entrasse no cubo. Outro jogo do Adventures, era uma espécie de descida no rio, onde os participantes estavam sobre uma bóia e precisavam trabalhar em conjunto, dando passos para a esquerda ou direita para desviar dos obstáculos e pulando para passar sobre plataformas.

DSC02689Logo em seguida, o pessoal participou de um dos melhores minigames do jogo: a tela estava dividida para cada jogador, e o avatar estava sobre uma madeira que andava automático sobre trilhos. Cabia ao participante desviar dos obstáculos movimentando o corpo, agachando, pulando e até fazendo posse com os braços para cima, formando um “Y” para pegar os pinos que garantem pontos. Eu pude testar o minigame do ricochete, onde era preciso rebater uma bola, que ao acertar ao alvo se multiplicava, e fazendo movimentar os braços e pernas na altura e tempo corretos. O interessante é que, para acessar os menus, era preciso estar com a mão aberta, movimentar e mantê-la sobre o ícone para alternar o minigame, reiniciar ou trocar avatar. Para quem estava acostumado a ter um controle em mãos, foi um pouco estranho, mas logo entrei no clima do jogo e senti um leve atraso na recepção dos movimentos, porém nada que prejudicasse o game. Foi uma experiência totalmente válida, algo que só havia sentido quando joguei Wii Sports e Wii Sports Resort.

DSC02698Após muitos testes, trocaram o game para o Kinect Sports (esse nome não lembra algum outro?). Havia modalidades como Futebol, Vôlei de Praia, Boliche, Tênis de Mesa, Atletismo e Boxe. Antes de iniciar a partida de Tênis, o jogador precisava movimentar a mão para definir se era destro ou canhoto, arremessar a bolinha e mexer o braço durante a jogatina. Este muito parecido com Resort, mas esse esporte, pela falta de um objeto em mãos, é um pouco estranho. O boxe não foge muito do que era em Wii Sports, junte as mãos para se defender e movimente os braços para golpear o adversário. E veja só: até Fred Flintstone veio diretamente da pré-história para jogar o Kinect!

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Alguns detalhes destacaram o Kinect: havia uma faixa colocada no chão para definir até onde as câmeras conseguiam captar os jogadores (entre 1,8 e 3 metros) e para iniciar alguns mimigames era preciso dar um passo à frente. Outro detalhe importante é que os jogos demonstrados eram todos regionalizados, o que significa que estavam todos em português, desde menus até tutoriais e legendas. Algo muito interessante, que somente a Warner Bros. atua com essa regionalização em seus games e que ainda falta a Nintendo tomar a iniciativa. Em alguns momentos, aparecia a imagem de uma máquina fotográfica e após o término do jogo, imagens tiradas pelas câmeras do Kinect mostravam os jogadores em algumas posições engraçadas e com dizeres relacionados ao movimento em questão. No minigame do ricochete, por exemplo, quando apareceu a imagem do braço do meu amigo de teste levantado, havia a legenda com os seguintes dizeres: “Chamando um táxi”.

DSC02745O Kinect se movia automaticamente para baixo e para cima em alguns períodos,  mas o que realmente impressionou, foi o reconhecimento do jogador. No teste, havia um rapaz e uma garota de cabelos soltos jogando, e os avatares eram um masculino e um feminino de cabelos soltos. Após o término da partida, veio uma menina com os cabelos “chuquinha” e o avatar apareceu com o cabelo preso conforme a jogadora. Quando alguém coçava o nariz ou colocava a mão no cabelo, a representação na tela fazia o mesmo movimento.

Depois de participar e ficar horas e horas na sala de jogos, já estava próximo do final do evento e a banda EmpArween, da cidade de Itu, tocou em seu repertório temas dos Power Rangers, Cavaleiro do Zodíaco, Bleach e outras até o final do Anime Márah, às 17 horas.

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