Top 10: Games para jogar na noite de Halloween

Nós não moramos nos Estados Unidos, o Halloween não é uma festividade tradicional nossa, mas acho que não custa entrar no clima e dedicar sua noite para os mortos, zumbis, bruxas, vampiros, espíritos e coisas do tipo. Pra isso, o Nintendo Blast elaborou pra você uma lista de 10 games de terror (ou nem tanto terror assim) pra você jogar nesse dia 31/10. Tenha um Happy Halloween e aproveite!  

• 10. Alone in the Dark – Wii - 2008

O primeiro game dessa lista não é necessariamente para dar medo por culpa da sua trama bem feita ou pelos momentos assustadores. O que dá mais medo aqui é a péssima qualidade desse que tinha tudo pra ser um dos games mais interessantes do gênero. Tudo funciona mal em Alone in the Dark, mas pelo menos a trama envolvendo desaparecimentos em uma Nova York a beira do caos se torna o único elemento que ainda dá pra suportar (complicado é relevar tantos problemas com a câmera e travamentos inesperados). Aliás, Alone in the Dark é ilógico porque une um bom valor de produção a erros primários. Bom, se quiser encarar (e não tiver outra opção), esse aqui pode até te agradar por alguns… minutos.

• 9. Dementium The Ward – Nintendo DS - 2008

Imersão é a palavra de ordem aqui. O segundo Dementium pode até ser tecnicamente melhor, mas é o primeiro que realmente garante bons sustos. A trama se passa em uma clínica onde coisas estranhas aconteceram no passado (clichê né?). A grande sacada é que o uso da iluminação e o som muito bem realizado conseguem garantir bons sustos. Depois de um tempo jogando de forma ininterrupta, é comum continuar ouvindo por aí as músicas e gritos do game. Vale  muito a pena, principalmente porque é um dos únicos games portáteis de terror.

• 8. Calling – Wii - 2010

Calling tem como principal fator positivo o fato de ter sido criado exclusivamente para dar bons sustos no jogador. Na prática, isso não acontece assim tão frequente, principalmente porque o game é tão ruim que o nervosismo vai ser substituído pela raiva. O enredo não tem nenhuma novidade para quem acompanhou anteriormente o clássico “O Chamado”, mas ainda rede algumas boas surpresas – apesar da recorrência exagerada a clichês do cinema de terror/ horror.

• 7. Obscure The Aftermath – Wii - 2007

Obscure The Aftermath é facilmente definido como um “Resident Evil que não deu tão certo assim” – e olha que o potencial era grande, princopalmente porque o primeiro Obscure conseguiu um certo sucesso na época de seu lançamento. A trama, como todo bom clone de RE, possui vários clichês vindos da série da Capcom, como a contaminação desmedida, as criaturas horrorendas e a a péssima atuação de voz dos personagens. Destaque super positivo para as músicas excepcionais e para a jogabilidade cooperativa muito funcional – que garante ao game ser sempre atrativo e interessante em qualquer momento.

• 6. Resident Evil Remake – GameCube - 2002

Se o primeiro RE já garantia alguns momentos assustadores, o que dizer do remake lançado para GameCube em 2002? O visual incrível e algumas surpresinhas (o chefe tubarão!)   garantiam momentos simplesmente tensos. Aliás, esse é um dos trabalhos mais interessantes da Capcom de ambientação. Basta comparar a mansão presente no primeiro RE com a mansão que está aqui nessa versão – o ganho de detalhes, o uso de cores e formas e (como não poderia deixar de ser) a trilha sonora garantes ótimos sustos, sem dúvida.

 

• 5. Resident Evil 4 – GameCube/ Wii – 2005/ 2007

Alguns dizem que Resident Evil 4 não assusta ninguém e que a opção da Capcom pela ação desenfreada praticamente tirou o game do gênero Survival Horror. Se isso é verdade ou não, eu não sei. Só vale a pena lembrar que a ambientação desse título é a mais completa de toda a série, com localidades realmente insólitas, um sentimento de desproteção a todo momento e chefes melhor realizados. (Esse aqui que vos escreve chegou a ter pesadelos com o Ganado que carrega uma motosserra, resultado de passar suas noites jogando esse clássico absoluto).

• 4. Dead Space Extraction – EA - 2009

O único rail shooter dessa lista está presente por vários méritos. Esse é um dos games tecnicamente mais bem realizados de toda a biblioteca do Wii. A falta de liberdade (advinda do próprio fato de ser um game em primeira pessoa com rota definida) não elimina a fantástica direção executada pela EA nessa versão. Visual, trilha sonora e ambientação são absurdamente realistas – mas o que dá realmente aquele gostinho é a dublagem competente e imersiva. Esse é dos grandes!

• 3. Eternal Darkness – Game Cube – 2002

Eternal Darkness não é o típico game de terror, mas consegue render boas surpresas, principalmente graças a um dos melhores (se não o melhor) roteiro de um game do tipo em todos os tempos. A trama é contada em partes separadas, que juntas se tornam uma história grandiosa e bem longe dos clichês do gênero. Se você colocar no pacote o efeito de insanidade criado pela Silicon Knights, ainda vai ter mais momentos de arrepiar os cabelos.

• 2. Silent Hill Shattered Memories – Wii – 2009

Outro exemplo de como um remake pode superar o original. Se bem que Shattered Memories é tão diferente do original que nem merece ser classificado como tal. A decisão de praticamente eliminar os combates tornou a sensação de necessidade de sobrevivência do game um dos pontos principais. A trama psicológica vai caminhando para um final esperado, até que uma reviravolta muda tudo. Tenho certeza que vai arrancar sustos de qualquer jogador – até dos mais experientes.

• 1. Fatal Frame 4  Mask of the Lunar Eclipse – Wii – 2008

Assassinatos, espíritos, investigações e uma história densa. Assim é a série Fatal Frame. Nada muito diferente  do quarto episódio, lançado para o Wii exclusivamente no Japão. E ele não foge dessa máxima. Além do visual e dos efeitos sonoros incrivelmente bem realizados, Mark of the Lunar Eclipse passa uma sensação de inquietude e tensão que poucos games conseguem. O complicado é conseguir permanecer por muito tempo suportando a carga emocional do game. Mas, sem dúvida é um dos games mais assustadores que você vai jogar na sua vida.