Quando te falam da Sandlot, provavelmente você já pensa em alguns jogos que a desenvolvedora produziu para os consoles da Nintendo, não é mesmo? Não.
Apesar de não ser familiar, essa é a empresa responsável pelo desenvolvimento de Zangeki no Reginleiv, o terceiro título do Wii a quebrar o paradigma da caixa branca, tendo sua caixa na cor preta, principalmente para diferenciá-lo do seu público alvo, que são os jogadores hardcores adultos.
O título de ação foi lançado em Fevereiro de 2010 lá no Japão, e não se tem notícias sobre um possível lançamento aqui no Ocidente, principalmente com uma aceitação duvidosa por parte dos nipônicos, alcançando somente cerca de 70 mil cópias vendidas desde então.
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Mas afinal, como é o jogo da caixa preta?
Falando diretamente sobre o título, este é um shooter em terceira pessoa onde você controla os Deuses Nórdicos Frey e Freya numa tentativa de impedir uma invasão de ogros na região, e ao invés de armas de fogo, podemos substituí-las por mais de 300 armas medievais, como espadas, arcos, martelos, lanças, e cajados mágicos extremamente destrutivos.
Existe uma história a se acompanhar, mas ela certamente não recebe muito foco. O fator mais interessante são os estágios, que se resumem a hordas de inimigos gigantescos invadindo sua tela enquanto você aniquila brutalmente um a um, às vezes sendo rodeado por dezenas deles simultaneamente. Ao matá-los, moedas e cristais surgem pelo cenário, que ao serem coletadas servem para evoluir tanto a saúde quanto às armas dos personagens.
A fórmula é bastante simples, mas também muito viciante. A mecânica de jogo é muito básica e fácil de pegar o jeito, principalmente quando utilizando o Wii Motion Plus, onde você tem total controle de como quer efetuar seus combos de espadadas enquanto arranca alguns membros dos terríveis ogros.
O ponto fraco na jogabilidade vai para os movimentos de esquiva, que estão todos atrelados ao sensor de movimentos do Nunchuck, que não chegam perto do nível dos sensores do WiiMote, o que resulta em alguns problemas na resposta para executar as esquivas de forma apropriada, ocasionando em eventuais mortes injustas – senão frustrantes.
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Massacre online! Mas espera aí, tudo de novo?
Outro ponto interessante é a oportunidade de jogar online com até outros 4 jogadores em quests com maiores e mais numerosos monstros, principalmente após os relatos de que o baixo lag é tratado de forma especial, mesmo com os jogadores Ocidentais conectando nos servidores Japoneses.
Mas a estranha escolha da Sandlot em forçar a começar uma quest nova, totalmente do zero, pode frustrar algumas pessoas. São novos níveis e desafios diferentes, portanto você não carrega nenhuma arma adquirida no modo offline, sendo obrigado a reconquistar tudo novamente.
Por fim, a pergunta que fica é se este é um título que vale a pena ser importado. Para aqueles que estão na dúvida, sugiro que joguem um título da série Earth Defense de Xbox 360 se tieverem a oportunidade, já que ele segue a mesma fórmula e foi feito pela mesma desenvolvedora.
Já aqueles jogadores mais aficionados por ação pesada, que está com vontade de ver membros de ogros dilacerados voando pela tela enquanto usa o Wii Motion Plus com bastante precisão, a resposta é sim.