As aventuras interplanetárias de Bucky, uma lebre verde e seus companheiros, foi lançada ao Nintendinho em 1992. Publicado pela Konami, “Bucky O’Hare” é baseado em um personagem de história em quadrinhos do final da década de 70, cuja autoria é de Larry Hama. Além de uma linha de brinquedos, surgiu o game que mostrava toda a batalha da Federação dos Animais Unidos contra o Império dos Sapos. Hora de relembrar a aventura espacial de “Bucky O’Hare”.
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Viajando pelo espaço
O jogo “Bucky O’Hare” conta a história do Capitão Bucky O’Hare no resgate aos seus amigos que foram capturados e separados em planetas diferentes pelos sapos. A lebre representa a Federação dos Animais Unidos e precisa recuperar a sua equipe e derrotar de vez o Império dos Sapos.
Os amigos de Bucky foram divididos em quatro planetas : Green Planet (Blinky), Red Planet (Dead Eye Duck), Blue Planet(Jenny) e Yellow Planet (Willy Du Witt). Ao vencer o chefão de cada nível, você pode jogar com o personagem salvo (basta apertar select para fazer a troca). Após recuperar seus amigos, o Império dos Sapos os captura novamente e a batalha ocorre dentro da nave inimiga. Este é o momento de enfrentar KOMPLEX, o programa de computador que guia os sapos. Com isto, vencendo a batalha, a Federação dos Animais Unidos torna o espaço mais uma vez pacífico.
Ele é um jogo estilo side-scrolling, fases não lineares (na escolha de qual amigo salvar de qual planeta) e, a cada amigo salvo, você o ganha na equipe para te ajudar nos níveis do jogo seguintes. Isto é algo que sempre gosto neste tipo de jogos: amigos diferentes para jogar, cada um com habilidades diferentes. Dá liberdade ao jogador de montar estratégias com eles.
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Salvando os seus amigos
Dentre os personagens que foram inseridos no jogo, conheçam alguns deles, bem como suas habilidades especiais:
Capt. Bucky O’Hare: líder do grupo, Bucky é uma lebre alienígena e aparentemente de ascendência irlandesa. Sua principal habilidade no game é dar pulos altos; - Blinky: capturado pelos sapos e levado ao Planeta Verde (Green Planet). Sua principal habilidade é usar um jato para alcançar regiões altas ou plainar no ar, mas também quebrar áreas de gelo/pedra com seu tiro;
Dead Eye Duck: capturado pelos sapos e levado ao Planeta Vermelho (Red Planet). Sua principal habilidade é escalar paredes, além de possuir um tiro que se espalha em três direções; - Jenny: capturada pelos sapos e levada ao Planeta Azul (Blue Planet). Sua habilidade é lançar um tiro onde você o direciona para onde quer que ele vá;
- Willy Du Witt: capturado pelo sapos e levado ao Planeta Amarelo (Yellow Planet). Sua principal habilidade é carregar um tiro que causa um dano maior. Muito útil ou indispensável ao chefão do Planeta Azul;
KOMPLEX: programa de computador que guia os Sapos. Uma brincadeira (anagrama), significando Alimente-me! - Toad Air Marshall: um dos comandantes do KOMPLEX. Um dos principais vilões do jogo;
- Toadborg: metade sapo, metade robô, é um dos chefões do jogo. Ele existe originalmente na história em quadrinhos. Ele é o chefão do Green Planet;
- Storm Toad Troopers: lacaios de baixa patente do Império dos Sapos. São inimigos comuns no jogo.
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Vale a pena viajar neste jogo
O enredo é simples, porém os desafios do jogo são bem focados a um público hardcore, pois em algumas fases exigem bastante precisão do jogador para dar o pulo ou o tiro certo. Considerando a época do Nintendinho, acho adequado o balanceamento de dificuldade proposto. Vale a pena o desafio!
Alguns problemas existem: a escolha das fases ocorre de forma não linear, mas caso você ainda não tenha salvo Blinky, é impossível você ir ao Planeta Azul. O jogador é obrigado a morrer para poder voltar à seleção de fases, caso selecionou este planeta. Então por que ser não-linear?
Gosto da diversidade de personagens e da diferença de cada mundo, inclusive tendo muita relação com as cores dadas (Red – mundo de fogo, Blue – Gelo). Os chefões são tranquilos de serem vencidos e cada um tem uma dinâmica diferente, mas conta muito também o ambiente. Por exemplo, no chefão do Blue Planet, a água vai subindo e ele vai congelando as plataformas abaixo. Caso você não seja rápido em matá-lo, você morrerá esmagado contra os espinhos do teto. Esta influência do ambiente é bem interessante.
As últimas fases dentro da nave dos sapos segue também esta linha. Nestas fases finais, saber usar a habilidade de cada personagem se torna fundamental. Este tipo de estratégia eu gosto nestes jogos.
“Bucky O’Hare” é um jogo de NES que vale a pena conhecer. Apesar da dificuldade elevada, a diversidade encontrada nos níveis, personagens e chefões faz você se animar a ir até o fim deste jogo. Conheçam esta aventura e ajudem Bucky a vencer os sapos. Com isto, muita paz ao universo!
