Prévia: Fragile Dreams (Wii)

em 31/01/2010

Mais de um ano após o lançamento de Fragile Dreams: Farewell Ruins of the Moon no Japão, finalmente o jogo chega ao Ocidente pela Xsee... (por Ricardo em 31/01/2010, via Nintendo Blast)

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Mais de um ano após o lançamento de Fragile Dreams: Farewell Ruins of the Moon no Japão, finalmente o jogo chega ao Ocidente pela Xseed Games. Ambientado num futuro próximo, o jogo descreve um mundo pós-apocalíptico sem quaisquer vestígios de luz – apenas a densa neblina encobre aqueles que sobreviveram ao caos. Quase toda a população mundial desapareceu, e as cidades foram abandonadas.

Você joga como um rapaz chamado Seto, que foi abandonado e está totalmente sozinho no mundo depois que o seu guardião morre de velhice. Tudo o que é deixado consigo é uma nota sobre uma brilhante torre vermelha no horizonte, onde podem existir outros sobreviventes. O começo do jogo não fala muito sobre o passado do garoto, além do fato dele sequer saber o nome do velho senhor com quem morava. Ao que você o conduz para o vasto e desolado deserto, a impressão que se tem é que Seto pode muito bem ser a única pessoa viva do planeta. No entanto, não demora muito até que você tope com uma encantadora garota de cabelos prateados, que foge à sua primeira vista. Seu objetivo então passa a ser o de encontrá-la e, quem sabe, também aos outros sobreviventes.

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Vagando pelos escombros que restaram do antigo e outrora próspero mundo, você irá se deparar com criaturas gelatinosas, mortos-vivos e diversos outros seres hostis como cães ferozes. Seto não foi exatamente treinado para combater os inimigos, mas ele pode atacá-los se você for suficientemente prudente para utilizar os objetos que ele tem em mãos, como uma espada de bambu.

O sensor de movimentos do Wii Remote é bastante utilizado porque ele será a sua única fonte de luz, como uma lanterna. Mas não se deixe enganar: você não irá usar apenas a sua visão para fazer a varredura dos ambientes escuros para pegar os inimigos. Você também terá que confiar em seus sentidos de audição, porque os sons e até mesmo a música poderão sugerir o que está por vir.

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O esquema de controle em Fragile funciona da mesma forma como se poderia fazer em um FPS no Wii, com o Nunchuk controlando seus movimentos e o Wiimote utilizado para controlar a sua perspectiva. Você não pode olhar para cima ou para baixo, a menos que se encontre num lugar cujo modo de visão mude para a primeira pessoa, mas isso não é muito bem um grande problema.

O controle e os sistemas de câmera funcionam bem em áreas abertas livres de inimigos. Mas na medida em que a situação exige movimentos mais precisos, as deficiências se tornam mais claras. Ao tentar passar por corredores apertados, como numa biblioteca, por exemplo, a câmera parece ficar confusa sobre a direção em que você está apontando, resultando em algumas dores de cabeça.

Com uma boa variedade de armas, cada qual com ataques de combinação únicos, o sistema de batalha de Fragile apresenta um bom potencial comparado com outros jogos de aventura. Mesmo assim, os controles parecem fazer desse mais um jogo de sorte do que de habilidade. Espera-se que essas deficiências no controle possam ser diminuídas até o lançamento.

944059_20100107_790screen003Os pontos mais fortes de Fragile definitivamente estão nos gráficos e no áudio. Ao que você explora cuidadosamente os ambientes escuros, não dá para deixar de notar os detalhes cenográficos como os restos de um cartaz na parede ou o lixo que se espalha por um canto. Quando Seto está na superfície, a visão do céu é espetacular e os traços de vida daqueles que sobreviveram lhe dão um pouco de esperança de que possa haver um final feliz para esta história tão trágica. É possível optar pelas vozes originais em japonês ou mudar para as dublagens no inglês. De qualquer forma, a dublagem está muito bem feita, e é possível sentir o desespero e a solidão na voz de Seto. A música faz companhia nas horas certas, geralmente quando há algo perigoso à espreita, o que aumenta um pouco o clima de tensão.

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Fragile Dreams: Farewell Ruins of the Moon é tão bonito e sonhador como o título indica. Descrito como um jogo de aventura, Fragile Dreams utiliza elementos do survival horror, mas o grande destaque está nos efeitos visuais impressionantes e no design característico da equipe Tri-Crescendo, a mesma developer por trás do belo Eternal Sonata (Xbox 360). Fragile chega às lojas em 16 de fevereiro.

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Ricardo tem 19 anos, é estudante de Administração, mora em Curitiba e ama tanto música pop que decidiu dedicar o seu tempo livre para a criação de um blog só sobre o assunto! Vícios atuais: Ladyhawke, Ke$ha, Little Boots, La Roux, VV Brown, Frankmusik e Dan Black. Sua cor preferida é lilás e seu filme preferido é O Poderoso Chefão.
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