Outer N - O sofrimento da família Simpsons

em 30/11/2009

Olá amigos da Nintendo Blast que acompanham a Outer N . Longo tempo, não? Estamos aqui novamente no nosso trabalho de trazer alguma luz ... (por Andre Santos em 30/11/2009, via Nintendo Blast)


Olá amigos da Nintendo Blast que acompanham a Outer N. Longo tempo, não? Estamos aqui novamente no nosso trabalho de trazer alguma luz a pontos obscurecidos da história da Nintendo. Dessa vez, vamos falar de uma grande injustiça cometida ao lonogo dos tempos: Os horríveis jogos usando como tema a diveridissíma família Simpsons.

Os Simpsons é uma das séries de maior sucesso na história da animação mundial. Começou oficialmente em 1989, e desde então já rendeu 21 temporadas, e um número quase infinito de material de merchandising, entre eles os jogos de videogame, que em sua grande parte foram lançados para os consoles da Nintendo. E em sua maioria, são bombas sem tamanho.

Voltemos aos inesqueciveis anos 90, quando em 1991 a Acclaim lança para o GameBoy Bart Simpson's: Escape from Camp Deadly, um nada inspirado plataforma onde Bart tem que escapar de um acampamento comandado por um parente genérico do senhor Burns... Jogabilidade esquisita e power ups fracos (roupa de apicultor? WTF?) tornam esse um título que merece ficar na obscuridade.

No mesmo ano, em The Simpsons: Bart vs The World, novamente pela Acclaim , o endiabrado Bart vai sofrer novamente nas mãos de familiares genéricos de Mr. Burns, dessa vez representando cada um uma etnia e espalhados pelo mundo. Não era de todo o ruim, mas também não era bom. Quando o melhor de um jogo são seus mini-games, ou quando ele próprio parece um grande mini-game, alguma coisa está errada... Aye Caramba, e e ssa tendência iria ganhar força mais tarde...

Ainda em 1991, agora pela Flying Edge que qis morder seu pedaço de rosquinha (hmmmm, rosquinha...) chega ao mercado, para NES, The Simpsons: Bart vs The Space Mutants. Esse é um caso à parte, não se nega que é um jogo bem feito e que trazia algumas mecanicas interessantes (e uma história pífia...), mas o que pega aqui é que o jogo era difícil pra caramba, o que afastou muitos jogadores. Esse que vós escreve mal passava da primeira fase, e ficava babando nas fotos da revista Videogame que mostrava todo o jogo, querendo chegar na fase do museu... Teve conversões para vários consoles.


Em 92, a Acclaim resolveu dar continuidade a sina dos Simpsons de ter jogos baseados em mini-games e lançou Bart vs The Juggernauts para o GameBoy. A premissa é a mesma de American Galdiators, onde Bart compete em uma gincana contra os grandalhões adversários. Para a época podia até enganar, mas era um jogo mediocre. A interface de programa de TV arriscava algumas piadinhas, e só.

E, não bastando, eis que surge no NES, pela Acclaim, Bart meets RadioactiveMan, onde Bart encarna seu alter-ego Bartman e ajuda o herói dos quasrinhos, o Homem Radioativo num clima de histórias em quadrinhos. Onde é que estão mesmo aqueles jogos baseados em mini-games?

...Estão bem aqui, em Barts Nightmare (93) e Virtual Bart (94), que saíram para Super NES, ainda pela Acclaim. Ainda que esse jogo seja saudoso e que muitas fases sejam realmente memoraveis, como a do Bartzilla no primeiro ou do bebê Bart pulando de varal em varal no segundo, temos que admitir que a execução geral era fraquíssima e esses jogos valem mais por seu saudosismo ou referências plantadas do que realmente pela qualidade de sua produção...

Mas se o seu objetivo de vida é puramente ganhar dinheiro, faça como a Acclaim e lance um jogo de plataforma genérico, baseado em qualquer coisa (um conto de fadas talvez?), trocando o personagem principal por Bart Simpson! Você terá em mãos algo como o execrável Bart & the Beanstalk (93, Gameboy), uma das maiores abominações que você pode jogar no seu velho tijolão. O pior da lista, com jogabilidade estranha, música ruim e descaracterização absurda da franquia. Corra. Muito. E rápido...

...Mas não tão rápido, pois pode dar de cara com The Simpsons: Night of the Living Tree House of Horror, que saiu em 2001 para Game Boy Color, pela Software Creations, que provou que a Acclaim não era a única que tinha know-how para estragar a franquia. Baseado nos episódios de dia das bruxas dos Simpsons, não lembram em nada a diversão daqueles. É de asustar, pelo menos.

Coadjuvantes tiveram melhor sorte no mundo dos games: Apesra de Itchy & Scratchy: The Game (SNES, 94, Acclaim) ter sido uma bomaba baseada nos personagens Comichão e Coçadinha, tivemos Itchy & Scratchy:Miniature Golf Madness (GB,94, Beam Software), um divertidissimo jogo de mini-golfe e perseguição, e Krustys Fun House (92, SNES, Acclaim), um fantástico puzzle estrelando o palhaço Krusty e certamente o maior acerto da Acclaim enquanto de posse da licença da família amarela...


Para não ser injusto, temos que admitir mais alguns acertos: The Simpsons Road Rage (GameCube, Radical Entertainment, 2001) é praticamente um Crazy Taxi em Springfield; Simpsons: Hit and Run, da mesma produtora, seguiu o mesmo caminho em 2003, mas adicionou a jogabilidade a pé e variedade de missões que deixou o game com cara de GTA; E o recente The Simpsons Game, 2007, da Rebellion, saiu para Wii e DS, e se não trouxe um jogo clássico, pelo menos trouxe uma experiência sólida e nada frustrante.

Ainda não temos O JOGO que pode carregar o título de representante da família animada de maior sucesso da TV, mas pelo menos já estamos nos afastando da sombra de títulos horríveis que acompanhou os personagens até os 16 Bits...

Ficamos por aqui, sempre deixando a caixa de comentários à disposição, bem como nosso pequeno tópico no fórum! Eat my shorts!

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