Outer N - Air Fortress - Mistura Fina

em 15/10/2009

Olá, amigos. Na sua Outer N de hoje vamos falar de apenas um jogo, que como todos os outros que passaram por essa coluna, é desconhecido da... (por Andre Santos em 15/10/2009, via Nintendo Blast)

Olá, amigos. Na sua Outer N de hoje vamos falar de apenas um jogo, que como todos os outros que passaram por essa coluna, é desconhecido da grande maioria dos jogadores de plantão.


Desde pequeno eu sempre gostei muito de jogos que misturassem dois ou mais tipos de jogabilidade. Como exemplo posso citar Ultimate Challenge, de Nintendo, que misturava plataforma, corrida, nave e puzzle, porém seguindo a mesma linha narrativa e não como eventos separados. Claro que temos outros exemplos, como Blaster Master ou Califórnia Games, mas como nosso objetivo é apresentar velhas novidades, hoje eu falarei de Air Fortress.

Lançado pela Hal Laboratory, em 1987 no Japão e em 1989 nos EUA, Air Fortress é um jogo de nave e de exploração ao mesmo tempo. O protagonista Hal Bailman pertence ao planeta Farmel, que se encontra ameaçado pelos Air Fortress, imensas fortalezas voadoras que viajam pelo espaço consumindo tudo o que encontram pela frente... Pense numa mistura de Estrela da Morte com Galactus, e você verá o tamanho da encrenca.

Pois bem, a Federação Galáctica (sempre tem uma, certo?) decide que Hal é o cara que deve enfrentar sozinho todos os 8 Air Fortress. Por que? Sei lá, vai ver que o cara treinou com o Chuck Norris ou que era o único do planeta que sabia amarrar os cadarços sozinho, o importante é que ele topa, e lá vai ele por um fim na festa que civilizações e mais civilzações não conseguiram.

Poxa, se eles tivessem se esforçado pra tornar Hal mais carismático ou as fases e acontecimentos menos genéricos, esse cara séria um grande herói dos games hoje em dia!


Cada fase é dividida em dois estágios: No primeiro, Hal chega ao planeta montado em uma espécie de nave pra uma pessoa, e temos um jogo de tiro estilo Gradius ou R-Type, sem a profundidade desses. Os gráficos são coloridos e vistosos, mas os inimigos são genéricos e as vezes os obstaculos se confundem com os cenários, o que é uma coisa chata pra caramba com o que se acostumar.

O segundo estágio ocorre quando Hal desse de sua navinha e se infiltra na fortaleza. Ele tem um JetPack que usa um medidor que vai decrescendo, cujo combustível você coletou na etapa com a nave. Hal também atira e pode usar suas bombas para chegar ao centro da fortaleza e destruí-la, passando para a próxima.

As fases de nave ficam cada vez mais infernais e as fortalezas, que a princípio são lineares, se tornam verdadeiros labirintos, cheios de monstros e remetendo invariavelmente a Metroid.

Ou seja, o jogo te passa uma impressão de amigável e fácil até mostrar que é uma representação do caos do bakumatsu na hora do Rush. E não bastando isso, após completar o game, aparece a opção de uma nova quest, bem mais difícil. Hardcore até o caroço.

O que separou esse título de um sucesso maior foi a falta de personalidade e capricho: Com um pouco mais de polimento, ouviriamos falar dele até hoje.


Curiosidades: O herói tem o mesmo nome do estúdio que fez o jogo (Hal/HAL Laboratories), que por sua vez é o mesmo do desconhecido... Pokemon. O herói também lembra muito o protagonista de Jetpac, joguete que a Rare introduziu no jogo Donkey Kong 64, mas que era originalmente de 1983, lançado no ZX Spectrum.

Bem, esse foi o ilustre desconhecido de hoje. Comentem, e, se possível, se cadastrem e visitem o nosso fórum. Tem um tópico lá pra que vocês sugiram pautas pra Outer N.
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