Top 10: Games mais decepcionantes do DS

em 12/09/2009

Depois de na semana passada publicarmos o polêmico ranking dos 10 games mais decepcionantes do Wii - que renderam opiniões acaloradas... (por Gustavo Assumpção em 12/09/2009, via Nintendo Blast)

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Depois de na semana passada publicarmos o polêmico ranking dos 10 games mais decepcionantes do Wii - que renderam opiniões acaloradas dos nossos leitores – eis que repetimos a dose com o DS. E a lista não só foi mais difícil de ser elaborada, como demandou mais tempo de pesquisa.Mas vamos lá!

10. Tony Hawk´s Motion

952656_111456_frontA proposta da Activision com a versão Motion, era oferecer uma experiência diferente e ao mesmo tempo relacionada a febre dos games com movimento. A adoção de um sensor de movimentos no cartucho, uma nova engine visual e uma trilha sonora de bandas  famosas parecia tornar o game no nível de American Sk8land (o primeiro e melhor game do gênero no console). Mas Motion não só falhou nos controles muito imprecisos e aparentemente feitos as pressas, como no jogo em si – muito simples e sem grandes refinamento no design. Fraquíssimo.

9. Myst

myst-ds-boxartRemake do game homônimo de 1993, Myst não agradou nem mesmo aos fãs mais calorosos da série. Os erros começam logo no visual lavado e granulado, em nada lembrando o original e os games mais recentes da franquia. A tela pequena do portátil dificulta os cliques nos locais exatos e deixa os enigmas extremamente escondidos. A verdade é que essa versão deixou a série parada e sem vida – uma pena já que adventures geralmente tem sido muito bem portados para o DS.

8. Lost in Blue 2

Lost in Blue 2 DS GDSe o primeiro Lost in Blue – um dos destaques do primeiro ano do DS – conseguiu apesar da falta de variedade agradar ao público, o mesmo não pode ser dito dessa continuação. O grande defeito aqui é oferecer exatamente a mesma experiência do original só que exigindo ainda mais dedicação do jogador. Há uma falta de interação absurda em muitos momentos, um ritmo muito lento que chega a se tornar irritante e uma parte técnica que não evoluiu nada – mesmo dois anos após o original.

 

7. SNK vs Capcom CARD Fighters

SNK_vs._Capcom_Card_Fighters_DS_CoverO primeiro Card Fighters, lançado somente no Japão para o Neo Geo Pocket Color, é considerado por muito como um dos melhores Trading Card games transpostos  para um console (se não o melhor). Com isso, essa continuação era muito esperada, até porque teria uma versão ocidental. Mas infelizmente o valor de produção baixo, o excesso de bugs, o visual feio, a jogabilidade simplificada e a tradução ridícula impediu que o game conseguisse atingir as expectativas. Uma pena.

6. Rayman DS

728.2 Remake de Rayman 2: The Great Escape, o que se esperava aqui era que esse game fosse no mínimo uma boa opção do gênero no DS. Apesar do visual acima da média e bem portado, a jogabilidade aqui sempre parece imprecisa e confusa. Usando os controles da tela de toque, a movimentação se torna muito sensível. Usando o direcional do DS, eles se tornam duros e imprecisos. Infelizmente nem a jornada longa e o design de fases estupendo conseguem salvá-lo do ostracismo.

5. Wario Master of Disguise

wario-master-of-disguise-dsDizem que raramente games com personagens da Nintendo são ruins, mesmo quando desenvolvidos fora da própria empresa. Esse aqui, desenvolvido pela Suzak, deixa muito a desejar. Primeiro porque ele não tem aquele acabamento que torna os games da Big N tão arrojados. Segundo porque sua jogabilidade e seu visual são sempre inconstantes. A verdade é que ele tem a todo momento uma cara de game inacabado. Uma enorme decepção que prova para a Nintendo que eles precisam pensar muito bem em qual mão eles querem colocar suas franquias...

4. Ridge Racer DS

ridge-racer-nintendo-dsRidge Racer e portáteis parecem combinar muito bem… quando se fala de PSP. O que  impede a diversão aqui não é só o visual com cara de mobile game. São também os controles flácidos – sejam eles com o dedo, com a stylus ou com os direcionais. O não balanceamento da jogabilidade tornam os carros verdadeiros patinadores em uma pista de manteiga. Os modos insuficientes só tornam essa versão ainda mais dispensável.

3. Lunar: Dragon Song

ea704312452101285d5bcba8bdf79799-Lunar__Dragon_SongQuando o anúncio de Dragon Song ocorreu, confesso que fique em êxtase. Primeiro porque sou um grande fã da série, daqueles que já acompanhou boa parte dos games. Mas eis que tudo deu errado, e esse se tornou o pior game de todos da franquia. Os erros começam na história sem inspiração e repetitiva, que afunda as referências ao original e pulveriza a boa trama que Lunar sempre teve. Como crítica, ainda temos o  visual totalmente GBA sem nenhuma inspiração. a trilha sonora porca e a falta de vozes. A jogabilidade básica e tradicional também não agrada.

2. Pro Evolution Soccer 2008

pes2008_ndsPro Evolution Soccer é a série preferida dos amantes de games esportivos. Toda a simulação e riqueza de jogabilidade das versões para console eram esperados que estivessem  nessa versão para DS. Mas o que se viu foi um ridículo trabalho da Konami, tão ruim que o coloca como o pior game da série. Tudo aqui é falho: desde a jogabilidade que não decide se é arcade ou simulador até o visual, horrível e sem nenhuma fluência. Há bons modos de jogo até, mas o fato é que tudo parece porco.

1. Away Shuffle Dungeon

away-shufle-dungeon-ds Desenvolvido por um time de sucesso e com gente muito talentosa envolvida – Artoon e Mystwalker, com trilha sonora de Nobuo Uematsu e direção de Hironobu Sakaguchi – Away Shuffle Dungeon parecia se encaminhar para se tornar um dos grandes games do DS… o que não chegou nem perto de acontecer. Primeiro porque o caminho escolhido no desenvolvimento tornou o game extremamente repetitivo e genérico. O esquema de tempo pra permanecer em cada uma das telas pode até ser inovador, mas não torna o game divertido. Há boas idéias como a maneira com que o game evolui, mas confesso que nada conseguiu realmente me prender. Visual abaixo do esperado, uma trilha pouco inspirada de Uematsu e uma trama boba e perdida ainda completam o pacote. Com tanta gente talentosa envolvida, ASD tinha a obrigação de ser melhor.

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Estudante de Jornalismo, apreciador de rock britânico, pouco cuidadoso com as palavras, rico de espírito, triste com as relações nesse mundo e esperançoso com o futuro.
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