Por KolnDoln
Deadly Creatures é um jogo de ação para o Nintendo Wii da gigante THQ. No jogo você assume o papel de uma tarântula ou de um escorpião e consiste em uma ação cheia de combates mortais contra outros insetos e criaturas diversas. O título faz bom uso dos controles de movimento do Wii, além de apresentar um excelente contexto combinado a cenários exóticos.
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Um pouco de história sinistra e controles simples e precisos...
Ao iniciar o jogo, assistimos a um breve "documentário" com cenas que envolvem pessoas a respeitos de insetos. Na primeira vez que assisti, tudo foi muito rápido e não capitei quase nada do informado. Mas após o mini-documentário. Assistimos a uma cena em game, de uma breve luta entre um escorpião e uma tarântula, que logo é interrompida pela presença de humanos.
Após isso, cada qual segue um rumo diferente e finalmente o jogador é colocado no comando da tarântula.
É claro, quando falamos de história estamos falando de algo mais subjetivo. jogo possui uma história muito simples e rasa. O tema aqui é a sobrevivência e a violência invisível que acontece no mundo escondido destas pequenas criaturas.
Como todo começo de um jogo, ainda mais um tão exoticamente estranho como este (até no título), começo testando o que os controles são capazes de fazer. E no começo não é muita coisa não.
- Nunchuk,
o controle analógico serve para movimentar a tarântula (e o escorpião) pelo cenário 3D.
O botão Z realiza os pulos (e é possível futuramente combiná-los com golpes). Apenas a tarântula realiza o pulo.
O botão C, serve, posteriormente, para combinar sequências de golpes.
- Wii Remote,
apertando para baixo no direcional digital, a camera do jogo se ajusta, sempre se colocando atrás, e logo em seguida se inclicando um pouco para o lado e mais para cima, dando uma excelente visão rasteira.
O botão 1, serve para olhar em volta, combinando o ponteiro do Wii Remote. Permitindo que veja melhor e trace assim sua estratégia de jogo. Uma vez que a visão é muito rasteira, esta opção é muito bem vinda.
O botão A realiza os golpes e as sequências (as sequências são realizadas em combinações com os movimentos do controle).
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Tarântula
Logo na primeira parte deparamos com alguns insetos, incluindo um gafanhoto. Devoramo-os (e ele preenche a barra de life amarela da tarântula). Simplesmente não há diálogos e isso dá uma sensação liberdade incrível em um jogo que aparentemente não possui nada que possa prender sua atenção. Porém, é ai que ele surpreende você, pois é incrivelmente bonito os cenários, e tudo passa a ser interessante a medida que o jogo avança.
Deparamos logo no início com alguns tipos de besouros e a medida que lutamos contra eles ou um obstáculo surge, é nos ensinado os primeiros comandos, como: aperta A para golper e logo em seguida você pode fazer um sequência, após apertar A, movimente para cima (na vertical) ou para baixo o Wii Remote, e a tarântula fará um ataque dublo (golpeia o inimigo de cima para baixo e em seguida lança um golpe de baixo para cima, ou uma espécie de cruzado de direita, respectivamente).
Os cenários são simples e ao mesmo tempo magníficos e a sensação é de querer esplorá-los o máximo possível e ver onde tudo vai parar. Em algumas partes sentia-me perdido de tanto andar pelas paredes e retornar ao chão rapidamente. É necessário mentalizar um mapa na cabeça, porque não há mapas no jogo. E apesar de isso parecer um contra é extremamente agrádavel.
Uma outra coisa que gostei muito são os pontos de save do jogo, é uma espécie de "poeira" que fica pairando meio que no ar, basta passar por ela e aparece o botão A, você aperta, o jogo dá uma frizada e pronto! Game salvo. Muito simples, não chega nem a sair da tela de jogo ou mesmo a aparecer algo mais em tela. Gostei muito, não pára e nem corta o clima do jogo.
Perdi vários minutos apenas na exploração das primeiras áreas (devido o interesse imenso que o jogo me proporcionou). Então decido seguir em frente e após passar da primeira parte, deparo com uma área livre e me vejo tendo que lutar contra uma cobra.
A luta é bastante simples, observo a reação da cobra e escolho o momento certo de saltar para os lados, a fim de escapar da mordida. Logo em seguida tenho que acertar a ponta (o chocalho). Então passamos para ação de escapar precisamente de um ataque, onde o objetivo é fazê-la errar e dar de cabeça com os espinhos (e então a ferimos). Repetimos esse processo algumas vezes, e então abre-se uma passagem para a tarântula escapar. E logo percebo que o objetivo nunca fora matar a cobra, mas sim apenas sobreviver a ela.
Isso também me deu a noção do objetivo de jogo. É um jogo de ação que tem como desafio manter a tarântula viva (em outras palavras, é um jogo de sobrevivência).
Sigo adiante, e explorar os cenários agora leva mais tempo... visto que estão ficando maiores a medida que o jogo avança (e isso me empolga bastante), mas tento manter o rítmo e após passar por um tronco oco, deparo com um segundo inimigo (boss do jogo), o escorpião.
Após a batalha que não ganho, mas que termina numa espécie de empate. Se dá o fim da primeira fase do jogo.
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Escorpião
O escorpião não pula e não tem a mesma agilidade que a tarântula. Agora o botão Z (que antes servia para pular) é usado para a defesa. Apertando várias vezes o botão A, é realizado uma sequência de três golpes.
Movimento o controle na vertical, sai a ferrada do escorpião. E mais na frente ganho um giratória (em que o escorpião gira em 180º para atingir o inimigo com a "cauda", numa espécie de rasteira).
A fase do escorpião é muito mais exótica e o visual ainda mais impressionante. E dá gosto de ver. Há uma ausência de música. Mas não que não tenha, apenas não é tão perceptível. O que achei ótimo para entrar no clima do jogo. A aventura com o escorpião, logo percebo, é mais sólida (com a tarântula era mais dinâmica e estratégica). Há mais combates e logo nas primeiras partes enfrento várias aranhas. E durante os combates, aprendo uma nova técnica. O escorpião, com o uso do botão C, agarra o inimigo e é mostrando os comandos a serem realizados em seguida (com movimento) até a finalização dos golpes. É simples, mas incrivelmente emocionante.
Tão logo na frente percebo um ponto de save, e vejo que passei muito tempo com a tarântula... e, não me restando tempo para mais, meu relógio anuncia o fim dos meus 60 minutos. Fiquei com vontade de mais, mas preciso parar, então salvo o game.
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A Primeira Hora
Fica um gostinho de quero mais. Sinto que a jornada tanto pode ser curta como também longa (depende da vontade em explorar cada canto dos cenários), ainda não terminei o game, mas espero fases longas e desafiadoras. E é um daqueles títulos que terei pena de terminar.
Os meus 60 minutos iniciais me provaram muita gana de querer jogar mais. Os gráficos estão a nível do console da Nintendo. As fases, são lindas, cada cenário. O jogo tem cores meio apagadas, mas você sente, enquanto joga, que faz parte do jogo este detalhe. A liberdade de exploração é o ponto alto do jogo, e a vontade de querer seguir em frente e conhecer mais do jogo e seus desafios é o motivo e a razão que o faz ser tão atraente... isso desde o título, Deadly Creatures!