Cansados da mesmíce de sempre dos jogos de corrida (acredito eu), eis que a Blizzard e a Interplay resolvem inovar, em 1993, o estilo. Esqueça todos aqueles carros esportes, de turismo, correndo pra cima e pra baixo em pistas espalhadas por vários países do mundo. A regra em Rock ‘N Roll Racing é destruir os inimigos com tiros à laser, foguetes e o que mais for para chegar em primeiro lugar, em corridas interplanetárias, ao som de muito heavy metal!
Em Rock ‘N Roll Racing você assume a pele de um piloto estranho de um planeta mais esquisito ainda – ao todo estão disponíveis 6 personagens para seleção, cada um com suas características próprias. A partir de então você viajará por 6 planetas, cada um com suas próprias pistas, características naturais e com um rei do pedaço esperando para ser derrotado.
As corridas não são nada convencionais – as pistas são cheias de minas por todos os lados, rampas, líquidos derrapantes, ácidos e precipícios nas laterais. Se fosse só isso estava bom. Os inimigos são malandros e bem espertos – tentarão fazer de tudo para seu carro explodir. Tiros de canhões de laser, torpedos e tudo o mais correm a solta pela pista. Terminando as corridas, você recebe dinheiro por sua colocação, além de bônus por ter explodido inimigos ou dado 1 volta de vantagem neles – dinheiro esse que poderá ser utilizado para ‘tunar’ seu carango com mais mísseis, uma lataria melhor, um jogo de pneus mais aderente e coisas do tipo.
Fora isso, a inovação ficava por conta da trilha sonora, composta por músicas instrumentais de rock de primeira linha – Black Sabbath, Steppenwolf e Deep Purple só para enumerar – que deixavam a jogatina extremamente emocionante. Além disso, a narração era incrível. Os comentários em tom empolgante de “Loudmouth Larry” sobre o que estava rolando na corrida deixavam as ultrapassagens, destruições e tudo o mais muito mais emocionantes. Quem não lembra do “Let the carnage BEGIN!” ?
Rock ‘N Roll Racing pode ser considerado um jogo simples – sua fórmula gráfica não revoluciona em nada, pelo contrário. Os gráficos são bastante simples, pouco detalhados, mas bons o suficiente para não espantar os jogadores. Sua jogabilidade também é simples – cada botão do controle do SNES tem uma função específica que não pode ser reconfigurada: o B acelera, o Y atira, o A solta minas na pista e o X aciona o turbo – os botões R e L são auxiliares para fazer curvas. Mais fácil do que isso só roubando doce de criança.
Rock ‘N Roll Racing é um jogo atípico que apostou em si próprio na época – nenhum jogo até então havia empregado música licenciada como sua trilha sonora. Apesar de sua simplicidade, foi considerado o melhor jogo de corrida de 1993 pela EGM. Um clássico do SNES que merece ser jogado até hoje. Se você é fã de jogos de corrida e rock ‘n roll e ainda não jogou, não perca tempo e jogue-o. Para os que já jogaram, tenho certeza que é um dos jogos que até hoje se lembram e tem vontade rejogá-lo. Vale à pena.
Shine Chance!
Quais os nomes dos personagens, vilões e seus respectivos planetas de Rock ‘N Roll Racing? E quais as músicas que compõem a trilha sonora do jogo?
Quem primeiro responder a essas perguntas receberá 4 Shines em sua inscrição para a Promoção Nintendo Blast.
Parabéns romulo por ter respondido corretamente às perguntas!