Análise: Castlevania: Dawn of Sorrow (DS)

em 29/07/2009

Por Renan Rodrigues "Castlevania Dawn of Sorrow, é a continuação de Aria of Sorrow (GBA), e mostra o que acontece um ano após... (por Nintendo Blast em 29/07/2009, via Nintendo Blast)

Por Renan Rodrigues

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"Castlevania Dawn of Sorrow, é a continuação de Aria of Sorrow (GBA), e mostra o que acontece um ano após a saída de Soma Cruz (protagonista dos games) do Castelo do Conde Drácula."

  • História


O jogo segue os acontecimentos ocorridos um ano após a saída de Soma do castelo de Drácula. Ele, que pensou ter perdido seus poderes, é atacado por uma mulher desconhecida, fazendo com que seus poderes sejam "reativados". Genya Arikado (membro de uma organização do governo Japônes) revela que a mulher é Célia Fortner, líder de um culto de objetivos ainda não revelados. Genya Arikado segue então para o Castelo de Célia, e Soma segue para lá também. Assim começa o jogo de verdade.

  • Gráficos


Os gráficos são bons. Cumprem bem seu papel, são bonitos e é fácil identificar novas áreas. Mas, se levarmos em conta que foi o primeiro Castlevania lançado para o DS e no início da vida do mesmo, podemos dizer que os gráficos ficaram bem-feitos. Existem alguns problemas, como em algumas áreas em que as cores ficam no mesmo tom, mas não é nada que estrague a visão ou mesmo a diversão.

  • Som

O som é uma das partes técnicas mais bem feitas do jogo.
Cada área no jogo tem sua respectiva "música ambiente". E todas as músicas são muito bem construídas. Existem momentos em que você tem vontade de voltar a uma área somente pela "trilha" do local.
Já os sons dos personagens e inimigos não contam com a mesma construção. Embora você possa distinguir quais são alguns inimigos pelos sons que emite, os sons são todos iguais, não havendo nenhum tipo de variação. O mesmo vale para o Soma Cruz.

  • Jogabilidade

A jogabilidade é muito boa, embora tenha seus erros. O jogo se passa inteiramente na touchscreen, com a tela de cima sendo usada para mostrar o mapa, ou alguns status de Soma e do último inimigo derrotado.
A vantagem do mapa na tela de cima, é não ficar precisando pressionar Start toda vez em que queira ver sua localização. Mas pelo jogo se passar na tela de toque, vem a pergunta: A função "toque" é usada durante o jogo? A reposta é infelizmente sim.
Infelizmente porque a idéia foi mal adaptada, nos passando a impressão de que a Konami a colocou lá apenas para não falarem que não teve função alguma.  A função da tela de touchscreen aplicada na jogabilidade, é na aplicação de "selos", que servem para "prender" os chefes do jogo.
Ela consiste em ligar alguns pontos, para formar a figura do selo que aprisionará o chefe. Na teoria, parece ser uma boa idéia, mas na prática só atrapalha.

 

  • Diversão

O jogo é muito divertido, e consegue entreter por horas a fio. Algumas características podem vir a afastar alguns jogadores, como a ida e vinda em pontos do mapa ( que só são acessíveis com alguma habilidade encontrada do outro lado do mapa) ou o mal aproveitamento da touchscreen. No mais, o jogo é recomendado para quem gosta de jogos com dificuldade balanceada e para os fãs de Castlevania.

  • Conclusão

Esse é um jogo obrigatório caso você goste de jogos bem-feitos e que conseguem entreter, ou caso você goste de jogos de ação/aventura com pitadas de RPG. Infelizmente, como o jogo é continuação direta de outro, a história fica meio confusa quando o outro não é jogado, mas mesmo assim é simples de entender. Assim como todos os jogos, existem pontos negativos, mas não é nada que atrapalhe a grandiosidade do game.

Castlevania: Dawn of Sorrow - Nintendo DS - Nota Final: 9.0
Gráficos: 8 | Som: 9 | Jogabilidade: 8,5 | Diversão: 9.0


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