Não há dúvidas que o iPhone é o celular mais badalado do momento. Com o requinte da Apple, um sofisticado sistema operacional e os famosos Apps, o iPhone vai conquistando nicho após nicho, sendo o de games um dos principais. Empresas como a EA, Square Enix e Sega já lançaram e continuam desenvolvendo jogos, ou “apps” para o gadget. John Geleynse, diretor de tecnologia da Apple, afirma que a plataforma iPhone já ultrapassou as barreiras do celular, sendo tão ou mais divertido que o Nintendo DS ou PSP.
Uma vez que a Nintendo não deseja investir no setor de telefonia (leia-se, lançando um “DS Phone”), a sua resposta foi o Nintendo DSi e seu DSiWare (em comparação ao iPhone Apps) e DSi Shop (App Store). Com isso, o portátil da Nintendo também ganhou um player de músicas e uma câmera integrada, além de várias melhorias em seu hardware. Mas será suficiente para conter o avanço do iPhone?
Capaz de gerar gráficos 3D, Touch Screen avançada e com reconhecimento de movimentos, o iPhone ainda pode dar muita dor de cabeça à Nintendo (e também à Sony), que agora fica impedida de lançar um novo portátil por causa do recente DSi. Enquanto isso, o celular da maçã ganha versões de Super Monkey Ball, Metal Gear Solid, Need for Speed, Crystal Defenders, Sonic e muitos outros.
Mas calma lá, há algo que estamos esquecendo: alguém compra o iPhone para jogar? Se existe algo em comum na grande maioria dos jogos para iPhone, é o apelo casual. Sim, usuários do iPhone não querem games complexos que tomem muito tempo ou que exijam muita dedicação. E é o que podemos observar. Até o hardcore Metal Gear Solid ficou casual em sua versão “Touch”, e não vemos nenhuma empresa anunciar jogos mais tradicionais (excluindo os ports retrô).
É claro que este é um quadro que pode mudar, mas vender um celular é muito diferente de vender um videogame portátil, são públicos essencialmente distintos.
