Análise: Crystal Defenders R1 (WiiWare)

em 24/04/2009

Eis que depois de sair para celulares e iPhone, “Crystal Defenders” – o “Tower Defense” disfarçado de Final Fantasy – chega ao WiiWare ... (por Sérgio Estrella em 24/04/2009, via Nintendo Blast)

crystaldefendersr1

Eis que depois de sair para celulares e iPhone, “Crystal Defenders” – o “Tower Defense” disfarçado de Final Fantasy – chega ao WiiWare em forma de série, iniciando por “R1”. Mas será que o poder da franquia é capaz de renovar esse gênero tão ultrapassado?

Afinal o que é esse tal de “Tower Defense”? Basicamente são uma linha de jogos em que você deve posicionar seus personagens ou armas de modo que eles impeçam a passagem do inimigo até o final do estágio. No caso de Crystal Defenders, você deverá posicionar os guerreiros (ou mago negros, arqueiros, enfim, são várias Jobs), considerando sua força, velocidade e alcance, para que eles ataquem os inimigos, que surgem em “ondas” e os derrotem antes que eles atravessem a tela (roubando seus cristais). Eventualmente você terá que enfrentar chefes com grandes quantidades de HP, inimigos resistentes à magia, ataques físicos ou até com super velocidade. Nesse meio tempo você receberá gil e deverá usá-lo sabiamente para posicionar novos aliados ou aumentar o nível dos já existentes.

   

No entanto, logo de cara são poucas opções e o jogo pode parecer um tanto maçante e repetitivo, impressão que aos poucos vai desaparecendo, conforme as novas opções e Jobs vão surgindo. O game também possui um modo de ranking online para certos estágios e até alguns diálogos curtos entre as fases, mas nada que justifique o game como uma pseudo-sequência de Final Fantasy Tactics A2. Em se tratando de gráficos, são um simples 2D com uma certa tentativa de refinamento fracassada, mas ainda assim é passável. Já o som é um destaque a parte, embora seja todo reutilizado da série Final Fantasy Tactics e de Final Fantasy XII.

Uma pena que a Square Enix não tenha tido mais capricho com essa edição, por que não se deu ao trabalho nem de adaptar o cursor ao sensor de movimento do Wiimote – ele deve ser movimentado com o direcional em cruz. Embora isso não chegue a estragar, já que não é exigida nenhuma rapidez nos comandos ou estratégias, é possível sentir a oportunidade perdida.

Importante notar é que, apesar de toda a simplicidade da fórmula, o jogo é extremamente viciante, característica que só aumenta com o tempo, mas há quem não ache a menor graça. Portanto vai de pessoa pra pessoa, mas gostar de Final Fantasy já é meio caminho andado. No mais, podemos dizer que se você der uma chance à “Crystal Defenders”, corre o risco de ganhar um novo vício.

Crystal Defenders R1 (WiiWare) – Nota Final: 7.0

Gráficos: 5.0 | Som: 8.5 | Jogabilidade: 6.0 | Diversão: 7.0

Imagens: Eurogamer.pt


Autor do Blog "iceBreaker" , "Nintendo Blast" e "Hellness". Moro em Curitiba-PR, e curso Design Gráfico na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
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