Análise: Big Bang Mini (DS)

em 29/01/2009

O DS talvez seja o console que mais exercite a capacidade de criação dos desenvolvedores. Se o assunto são puzzles e shooters então, os ... (por Gustavo Assumpção em 29/01/2009, via Nintendo Blast)

O DS talvez seja o console que mais exercite abig_bang_mini_logo capacidade de criação dos desenvolvedores. Se o assunto são puzzles e shooters então, os do portátil da Nintendo quase sempre oferecem algo de novo. E é exatamente isso que acontece com Big Bang Mini, uma mistura de gêneros muito competente que acaba de chegar ao DS.

big-bang-mini-20080701095802029_640wBig Bang Mini não é lá muito difícil de entender. Na tela superior do portátil existem balões que devem ser acertados com partículas nucleares que você joga com a Stylus (mas que parecem fogos de artifício, isso parecem. Até aí tudo bem, mas quando um fogo soltado por você atinge (ou não) os “inimigos” eles explodem e geram partículas. Esse é o grande desafio: fazer com que o ícone em forma de barco da tela de toque não seja atingido pelas partículas da explosão.

São ao todo 9 mundos diferentes que mostram que os franceses da Arkedo (que já fizeram o ótimo Nervous Brickdown de 2007 também no big-bang-mini-20080701095803029_640wDS) são realmente grandes desenvolvedores. Eles souberam criar em cada um dos mundos um universo a parte, cheio de referências aos locais dos quais foram inspirados. Em cada um deles também é difícil não se apaixonar pela música bem ligada a cada local.

São ao todo 90 níveis diferentes e em cada um deles você deve adquirir um contingente de estrelas. Como se faz isso? Derrotando inimigos. Cada um que é destruído rende estrelas que enchem uma barra lateral na tela. Com a barra cheia o jogador completa o nível e destrava o próximo. A última fase de cada localidadeé sempre big-bang-mini-20081015033736535_640wuma batalha contra um chefe. Ou melhor: contra vários chefes que vão exigir reflexos rápidos e muita precisão para serem derrotados sem maiores problemas.

Um dos pontos que mais me deixaram impressionados é o visual. Apesar de extremamente simples, cada elemento visual funciona muito bem e mesmo com toneladas de tiros na tela não há qualquer slowdown ou diminuição da velocidade. Aliás, tocando nesse assunto, Big Bang Mini possui um dos seus maiores trunfos no ritmo. O game é intenso em nível big-bang-mini-20080701095804013_640wcrescente e por mais que fique muito difícil conforme o jogador avança, em nenhum momento você se sente pouco desafiado ou frustrado.

Big Bang Mini pode parecer simples se olhado de longe. Mas ao jogá-lo fica bastante evidente que se trata de um achado. Tá certo que algumas vezes você vai se irritar – mas qual game desafiador já não o fez antes?

Me desculpe não mencionar o multiplayer, afinal eu não pude testá-lo ainda, mas se for igual ao modo principal, não temos do que reclamar.

Big Bang Mini custa apenas 20 dólares nos Estados Unidos e é possível achá-lo por 89 reais aqui, um preço bastante razoável para um game tão inovador e divertido. Após jogar algumas horas não consegui achar defeitos. Nenhum. Sério mesmo. Big Bang Mini é imperdível.

Big Bang Mini – Nintendo DS – Nota Final: 9.0


Estudante de Jornalismo, apreciador de rock britânico, pouco cuidadoso com as palavras, rico de espírito, triste com as relações nesse mundo e esperançoso com o futuro.
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