Medo?! Não fale assim...
A história do jogo é centrada no menino Keita Amano, que, em um belo dia, depara-se com um Yo-Kai que lhe concede um dispositivo capaz de identificar outros Yo-Kai, que são malvados e estão assombrando os moradores locais. Diante desta situação e, na demo apresentada, você deveria procurar por três destes fantasmas, precisando, para isso, encontrar-se com as pessoas da cidade identificadas por uma áurea roxa. Elas lhe dariam dicas de localização para achar os tais monstrinhos que deveriam ser buscados com o maior cuidado.Ao avistar um deles e escaneá-los, pode-se conversar e iniciar uma batalha. E é aí que começam as peculiaridades do jogo. Apresentado em turnos, o sistema de batalhas segue o esquema clássico, mas também inovador. Deve-se escolher o tipo de golpe no início, para depois escolher o personagem a ser utilizado. Feito isso, no modo de golpe normal, deve-se mirar no oponente para dar um golpe característico de cada personagem.
Já os modos de golpe especial ativam determinados eventos, como desenhar linhas, acertar esferas douradas, quebrar vidros e rodar para tirar a fumaça, para que ele funcione com força total. Deve-se recarregar as energias do personagem após usá-lo, a fim de deixá-lo ativo na próxima rodada.
Pokemônios que me salvem
A semelhança com os monstrinhos de bolso não pôde deixar de ser notada neste game. Porém, com um modo peculiar de descoberta, os Yo-Kai Watch vivem em uma cidade normal, que em muitas partes lembra os da série Earthbound, onde o mapa aparece na tela inferior de maneira muito intuitiva e completa.Esta primeira interação com o game serviu para nos mostrar o que os ocidentais têm perdido, já que ele foi lançado em 2013 no Japão e até a sua sequência já está disponível por lá desde o ano passado. Esperemos que o jogo faça sucesso por aqui e abra caminho para recebermos Yo-Kai Watch 2 e qualquer outro título da franquia que venha a ser lançado.
Revisão: Alberto Canen
Capa: Diego Migueis
Capa: Diego Migueis