Direto do diretor
Minha primeira experiência com um remake de Pokémon foi com FireRed, por acaso o primeiro da linha de remakes, junto a LeafGreen. O mais curioso é que eu iniciei na franquia Pokémon em Gold/Silver, e só depois joguei os originais Red/Blue/Yellow, mas ainda assim foi incrível ver Kanto ganhar vida nova no GBA.Segundo o Sérgio, os remakes só podem melhorar se for possível jogar com Porygon2 durante a aventura. |
E por ter começado tudo em Johto foi que eu fiquei muito feliz quando anunciaram HeartGold e SoulSilver - sem falar nas novidades como a possibilidade de deixar o Pokémon fora da bola, e a PokéWalker. Acho que HG/SS são até hoje um dos jogos mais extensos da franquia, principalmente pela presença dos dois continentes originais (Kanto e Johto), o que signifca o dobro de insígnias e uma infinidade de lendários para capturar.
Ruby/Sapphire eu joguei muito também, e foi lá que comecei a gostar mais do competitivo, fiz as primeiras tentativas de breeding e vi uma das adições mais legais ao metagame - as Abilities -, mas também algumas das mais chatas - Natures e EVs -, mas que também ajudam a tornar cada Pokémon único. Espero que OR/AS unam as grandes novidades da Geração VI, mas também tragam de volta uma aventura extensa e cheia de Pokémon lendários, como foi em HG/SS. Ah, e claro, novas Megas e os Move Tutors para chacoalhar tudo no competitivo!
Sérgio Estrella,
diretor do portal GameBlast
Quebrando o velho preconceito
Iniciei minha jornada Pokémon com Gold/Silver e depois me aventurei em Red e por fim, Yellow (sua linda!). O primeiro remake que pude experimentar foi LeafGreen, e confesso, ver Kanto com aquela evolução gráfica e técnica foi uma experiência incrível. Após isso, pude experimentar HeartGold & SoulSilver, vivenciando a aventura Pokémon mais completa até hoje, já que tínhamos duas regiões à disposição, muitas insígnias, muitos monstrinhos a capturar e uma história cativante, além das inovações acumuladas até a quarta geração da franquia.Saudosista, José prefere o Mega Charizard Y ao X porque "Charizard não é dragão." |
Aí tivemos a sexta. Apesar de ter ficado preso ao passado da série, o visual renovado, a nova mecânica e a forte presença de Pokémon antigos me seduziram de forma a voltar (pelo menos um pouco) a me inteirar sobre a franquia. Quando finalmente confirmara a volta de Hoenn, com a mecânica já vista em X & Y, me pareceu a oportunidade perfeita para resolver essa história antiga, acabar com o preconceito e finalmente aproveitar o que a terceira região de Pokémon tem a oferecer (além das melhorias que certamente teremos).
José Carlos Alves,
relações públicas e marketing do portal GameBlast
O Red da equipe
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Alex Sandro de Mattos,
redator do portal GameBlast
Nem um pouco competitivo
Ao contrário da grande maioria da nossa equipe que está escrevendo para esse especial, eu não sou nenhum grande fã de Pokémon competitivo. Nada mesmo. Meu objetivo com todos os jogos da série sempre foi me divertir pela campanha principal quantas vezes eu aguentasse. E é justamente por isso que Ruby é a minha lembrança mais feliz com Pokémon.Abra era de grande ajuda quando prestes a encarar o ginásio de Dewford. |
Eu poderia dizer que o que mais espero de OR/AS é o uso de toda a tecnologia que surgiu desde o longínquo ano de 2003 para recriar Hoenn com toda a profundidade que essa região merece, ou talvez falar sobre como aguardo ansiosamente pelas origens de Primal Groudon e Kyogre e a relação desses com as equipes Magma/Aqua. O que eu quero mesmo acima de tudo, entretanto, não é nada mais que sentir novamente aquela alegria infantil que marcou minha infância há mais de 10 anos atrás, agora no meu 3DS.
João Pedro Meireles,
diretor de pautas do portal GameBlast
Retorno não-tão-tardio
Minha paixão por Pokémon começou nas telas da TV, no auge dos meus 8 ou 9 anos. Pouco tempo depois, ganhei de presente de aniversário um, tão desejado, Game Boy Color dos meus pais. Foi nele que tive minhas primeiras experiências com o jogo e desde então me apaixonei ainda mais pela série. O primeiro que joguei de verdade foi o Yellow. Antes, já havia experimentado Red/Blue dos amigos, mas ter o meu próprio jogo e ainda por cima com um Pikachu andando atrás de mim era simplesmente mágico.Como não amar essa interação com seus Pokémon? |
Depois dessa época, passei bastante tempo longe dos monstrinhos e das alegrias que eles me proporcionavam com as jogatinas entre os amigos, acompanhando o progresso dos jogos de longe, mas sem nunca abandoná-lo de fato. Retomei minha jornada Pokémon mais recentemente em X/Y e foi então que descobri o competitivo e resolvi me aventurar por essas áreas também, sem deixar de apreciar a incrível e aprimorada jogabilidade que me deparei depois de tanto tempo sem ter um título para chamar de meu. Estou muito ansiosa para pôr as mãos em OR/AS e me tornar, mais uma vez, uma mestre Pokémon.
Ana Krishna Peixoto,
newsposter e social media do portal GameBlast
Chance de reconquistar
De todas as regiões dos jogos de Pokémon, Hoenn foi a que menos me empolgou - não foi pouco, mas depois das emoções da região de Johto, onde estão localizados meus jogos favoritos da franquia, foi difícil superar. Ainda assim, é impossível não estar empolgada para estes remakes: após os incríveis trabalhos feitos em FireRed e LeafGreen, da região de Kanto, e HeartGold e SoulSilver, de Johto, estou confiante que os remakes de Ruby e Sapphire trarão uma mistura de nostalgia dos originais de 2002 com as novas mecânicas de jogo e todas as possíveis novidades de um jogo adaptado para o 3DS.Não entendo como alguém pode não gostar de Hoenn. |
Quanto ao cenário competitivo, foi Hoenn que trouxe as grandes mudanças como as abilities e natures, e ainda aperfeiçoou o sistema de EVs (provavelmente a parte mais chata de toda a preparação de um Pokémon), e que provavelmente introduziu boa parte de nós aos campeonatos – espero que este jogo traga outras tantas pessoas para as competições e reacenda a vontade nos jogadores mais velhos.
Anna Gabriela Coelho,
newsposter do portal GameBlast
Emoções de um jovem treinador
Minha jornada começou oficialmente em Hoenn. Enquanto joguei tanto a primeira como a segunda geração, não eram meus cartuchos; eu pegava emprestado dos meus primos e amigos para poder conhecer as regiões. Parecia até mágico: quando fiz dez anos, recebi o meu primeiro cartucho de Pokémon, uma fitinha vermelha transparente que marcaria eternamente minha paixão pela série. Foi nela que venci minha primeira batalha multiplayer, com um Sky Uppercut bem encaixado do meu Blaziken contra um Salamence após usar Fly. Eu os tenho aqui até hoje; o Blaziken e o cartucho.E é claro que terei Blaziken como meu parceiro de novo! |
Estou louco para sobrevoar as maravilhas naturais de Hoenn com a ajuda de uma Mega Latias, bem como quero combater com minhas MegaEvoluções nos Pokémon Contests. Quero desbravar as Super-Secret Bases dos meus amigos e criar meu próprio ginásio para que eles me desafiem. Quero conhecer essa nova trama, desvendar segredos da franquia e superar até os limites da terra, mar e céu.
Mas, acima de tudo, quero reavivar os sonhos infantis de um jovem treinador de dez anos de idade.
Fellipe Camarossi,
redator e conselheiro editorial do portal GameBlast
E isso conclui a última etapa do nosso Refazendo uma Jornada. Agora que vocês já conhecem nossas histórias e expectativas, por que não contam as de vocês? Somos todos iguais quando a Pokébola está na mão, então compartilhem suas experiências e seus desejos, pois logo todos iremos consumar nossas vontades. Até um futuro texto, pessoal!
Revisão: Leonardo Nazareth
Capa: Hugo H. Pereira