"A eDRAM do Wii U tem uma função similar a da eDRAM do Xbox 360, você coloca os buffers da GPU ali para um acesso mais rápido. Mas no Wii U ela tem muito mais capacidade disponível que no Xbox 360, o que significa que você pode renderizar mais rápido porque seus buffers ficam nessa RAM que é extremamente rápida. Além disso, no Wii U a eDRAM está disponível tanto para a GPU quanto para CPU. Então você pode utilizá-las de maneira muito eficiente para aumentar a velocidade de suas tarefas."
"Não posso detalhar a GPU do Wii U, mas lembre-se que é uma GPGPU. Então você está afrente da maioria dos limites que você tinha nos consoles anteriores. Eu acho que se você tem problemas em fazer um jogo com bons visuais no Wii U isso não é um problema do hardware."Como a fala de Linzner explica, o grande segredo do Wii U é a sua capacidade de memória rápida para a realização das tarefas da CPU e da GPU (unidade processadora de gráficos). Este é um benefício da arquitetura PowerPC da IBM, a complexa e enxuta arquitetura de hardware exclusiva do console da Nintendo nesta geração que se inicia.
A velha pergunta que permanece desde o começo da vida do console é: essa vantagem compensará a diferença de investimento entre desenvolver apenas para o Wii U em relação a um trabalho que abranja todas as outras plataformas, que usarão a mais simples e dominada arquitetura x86?
O que vocês acham? Lembrando que a Codemasters descartou, em julho, uma versão de F1 2013 para o Wii U alegando (na imagem acima) que uma versão no console da Nintendo precisaria ser um jogo completamente diferente apenas para rodar no aparelho.
Fonte: HDWarriors