Recupere os sonhos perdidos em Kirby: Nightmare in Dream Land, o primeiro jogo da bolota rosa para GBA

em 01/08/2013

Kirby é um dos personagens mais icônicos da Nintendo. Criado por Masahiro Sakurai , a versátil criatura rosa já estrelou inúmeros jogos e... (por Farley Santos em 01/08/2013, via Nintendo Blast)

Kirby é um dos personagens mais icônicos da Nintendo. Criado por Masahiro Sakurai, a versátil criatura rosa já estrelou inúmeros jogos em mais de vinte anos de existência. O mais curioso é que Kirby adquiriu a habilidade de copiar os poderes dos inimigos somente em sua segunda aventura, Kirby’s Adventure (NES). Aproveitando o poder do GBA, a HAL Laboratory decidiu revisitar o título de NES. E assim nasceu Kirby: Nightmare in Dream Land, primeiro título para o portátil. Além da atualização gráfica, o game apresentava também novos recursos como modo multiplayer e minigames.

Uma jornada atrás dos sonhos perdidos

Dream Land, a terra natal de Kirby e seus amigos, tem uma característica peculiar: ao dormir, todos habitantes têm belos sonhos. Um dia nosso herói decide tirar um cochilo e, ao acordar, percebe que não teve nenhum sonho. Kirby achou o fato estranho e foi investigar a Fonte dos Sonhos, o monumento responsável por criar e distribuir as belas visões que povoam os sonhos das pessoas. Lá ele encontra King Dedede nadando na fonte, algo considerado inapropriado.
Kirby descobre que Dedede quebrou o Star Rod, artefato que dá poder à fonte, e distribuiu os pedaços entre seus amigos. Sem o item os habitantes de Dream Land não conseguem dormir corretamente, sendo assolados por pesadelos terríveis. Diante disso, a bolota rosa parte em uma aventura para reparar o Star Rod e trazer harmonia novamente à Dream Land.

Copiando e desbravando

Nightmare in Dream Land é um jogo de plataforma nos moldes clássicos. O objetivo é chegar até o final do estágio, destruindo todos inimigos que aparecerem pela frente. A forma de ataque primária de Kirby é inalar e exalar coisas e inimigos com sua gigantesca boca. Ao engolir certos oponentes, a bolota rosa assimila seus poderes. São inúmeras habilidades especiais bem diferentes entre si, o que oferece grande variedade de jogabilidade. Ao ser atingido, Kirby perde o poder copiado, mas o baixo desafio da aventura torna raro esse fato.
Cada mundo é dividido em vários estágios, representados por portas. As fases são repletas de segredos e em boa parte das vezes é necessário utilizar algum poder específico para alcançar áreas escondidas. Em alguns momentos a habilidade correta para destruir os obstáculos está em outro estágio, logo é necessário revisitar algumas áreas para adquirir os poderes corretos e revelar todos os segredos. Um chefe aguarda Kirby no final de cada mundo.

Repaginando a terra dos sonhos

A novidade mais aparente do remake no GBA é o visual: os gráficos foram atualizados e lembram a colorida arte utilizada em Kirby Super Star (SNES). Ao copiar um poder inimigo, a aparência de Kirby muda, ao contrário do original de NES. As músicas originais foram retrabalhadas e adaptadas para o portátil. Além disso alguns pequenos detalhes como inimigos, poderes e estágios foram alterados e a dificuldade foi rebalanceada.
A HAL Laboratory aproveitou para incluir vários novos extras. O primeiro deles é um modo multiplayer para até quatro pessoas, no qual cada jogador controla um Kirby colorido e todos trabalham em conjunto para vencer os estágios. Os heróis multicoloridos também são os protagonistas de vários divertidos minigames que podem ser jogados via Download Play. A aventura principal ganhou também dois novos modos: uma campanha mais difícil e outra protagonizada pelo enigmático Meta Knight.

Uma aventura mágica

Com tantas boas novidades, Kirby: Nightmare in Dream Land é uma ótima maneira de conhecer uma das primeiras aventuras da bolota rosa mais famosa do mundo dos games. Os belos gráficos, aliados a jogabilidade variada e precisa, fazem com que este jogo seja sempre lembrado quando o assunto é jogos de plataforma para o portátil. Este é também a primeira aventura do Kirby na qual até quatro pessoas podem jogar simultaneamente, recurso que voltou a aparecer nos títulos futuros do personagem. E vocês, tiveram a oportunidade de jogá-lo?

Revisão: Marcos Silveira
Capa: Diego Migueis

é brasiliense e gosta de explorar games indie e títulos obscuros. Fã de Yoko Shimomura, Yuzo Koshiro e Masashi Hamauzu, é apreciador de roguelikes, game music, fotografia e livros. Pode ser encontrado no seu blog pessoal e nas redes sociais por meio do nick FaruSantos.
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