E se Super Mario Bros. 3 (NES) fosse transformado em "free"-to-play para celulares?

A equipe do Kotaku recebeu de Ethan Levy, desenvolvedor de jogos sociais e free-to-play uma proposta montada por ele e mais três colegas de transformar o clássico dos clássicos Super Mario Bros. 3 (NES) em um jogo casual para celulares. A brincadeira, realizada para um concurso promovido em um encontro para desenvolvedores, é curiosa e assustadora.

Os desenvolvedores propõem várias formas de transformar o jogo em um verdadeiro caça-níquel: o jogador teria apenas uma vida (não acumulativas) a cada trinta minutos (!!), ou pagaria para tê-la instantaneamente; os mini-games seriam ampliados para todo o mapa overworld, mas seriam jogáveis apenas uma vez a cada 24 horas - ou pagando para poder jogar novamente.

A proposta de Levy também indica uma alternação nos níveis para redução de pulos precisos ("perfect pixel jumps") para ser mais fácil de se jogar na tela tátil dos celulares.

Além disso, as moedas coletadas seriam realmente uma forma de moeda corrente, sendo utilizadas para fazer várias ações no jogo (como entrar em mini-games e completar tarefas em alguns níveis), mas, principalmente para compra de itens antes de entrar nas fases. Logicamente, apesar de serem coletadas no jogo, também poderiam ser compradas com dinheiro real.

Apesar de manter o objetivo na superação de diferentes fases, a estrutura do jogo seria alterada. Ainda que mantendo uma progressão linear, o foco seria em "tabelas de pontuação sociais", compartilhadas entre amigos, e de acordo com a sua pontuação, o jogador receberia estrelas (como em Angry Birds). E um determinado número de estrelas coletadas em um mundo, abriria o próximo.

Apesar de ser Game Desinger, Levy, com o chapéu de Luigi, trabalha como consultor de monetarização dos jogos. Ele é especialista em como tornar os jogos sociais e free-to-play em caça niqueis e pay-to-win. 

Ethan Levy afirma que Super Mario Bros. 3 seria perfeito para esse estilo de jogo, segundo ele, tudo que é preciso para fazer um bom social "free"-to-play já está lá, só sendo necessário saber capitalizar bem as formas como fazerem os jogadores abrirem suas carteiras.

Sem sombras de dúvidas isso tudo seria o horror, o fim dos tempos, o fundo do poço, a extinção da dignidade do civilização, o ponto mais baixo que a humanidade jamais chegaria...

Fonte: Kotaku