Em entrevista a revista espanhola Hobby Consolas, Hitoshi Yamagami diz que será necessário que, caso venha a acontecer, um eventual
Fire Emblem U deveria vender cerca de 700 mil cópias em todo o globo para ser bem sucedido comercialmente. Isto não se refere ao próximo jogo da série, que será um
crossover entre
Fire Emblem e
Shin Megami Tensei. Como este último está a ser desenvolvido em parceria com a Atlus, as contas são diferentes de acordo com o dinheiro colocado por cada uma.

Em maio
postamos que a Nintendo havia dado uma espécie de ultimato à Intelligent Systems de que
Fire Emblem: Awakening (3DS) precisaria atingir a cifra de 250 mil jogos vendidos para que a série continuasse a existir; do contrário, aquele seria o último jogo da saga iniciada por Marth. Felizmente, o jogo foi bem sucedido em todos os mercados pelo mundo, e estima-se que esteja caminhando ao marco de 1 milhão de vendas.
A equipe do portal
Gimme Gimme Games fez uma conta rápida sobre o valor do desenvolvimento do jogo levando-se em conta que o jogo seja vendido na faixa de 60 dólares no varejo, e nela, o resultado é que o título custaria cerca de 15 a 20 milhões de dólares (entre 33 e 45 milhões de reais) para ser criado. A conta tem seus erros mas o exercício é válido.
Hitoshi Yamagami é o chefe do Nintendo SPD 2 (Nintendo Software Planning and Devolopment Production Group 2), um dos grupos internos de desenvolvimento da Nintendo e que auxilia a Intelligent Systems (outra divisão interna da Nintendo) no desenvolvimento, dentre outros, do jogos da série Fire Emblem.
O salto de custos para desenvolvimento de jogos HD é enorme se comparado a anteriormente. Segundo Miyamoto, ao assumir que a Nintendo não estava preparada para esse salto, é necessário o dobro de pessoal. Apesar da qualidade da série, os jogos de Fire Emblem não são blockbusters e até hoje supõe-se que nenhum tenha chegado a 1 milhão de vendas, talvez Awakening apenas. Será que as séries menores da Nintendo estão ameaçadas? Passo a bola para vocês!
Atualização: Para quem havia visto a notícia antes, não é rumor. Foi uma entrevista dada a uma importante publicação da Espanha e que o sítio anterior não havia creditado.